Livro 2 Cap 23

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Sarah

Abro os olhos devagar e vejo o Daryl ao meu lado, ele já está acordado e passa a mão nas minhas costas nuas.

- Isso é bom. - digo com preguiça e me deito de bruços para que ele possa continuar deslizando os dedos por minha pele.

Ele ri e beija meu ombro.

Fecho os olhos e respiro fundo devagar.

- Queria que as coisas fossem sempre assim... - digo de olhos fechados.

- Nós dois pelados em uma cama? - pergunta malicioso.

Rio.

- Imbecil. Sabe que não é disso que estou falando.

- Sim, eu sei. É tudo tão simples quando estamos juntos, só eu e você. - ele diz pensativo. 

- Exatamente, queria fugir de todos os problemas. - respiro fundo e viro para ele - Ser só você e eu, sem problemas ou pessoas apontando o dedo e dizendo quem somos e o que sentimos.

Daryl apoia a cabeça com a mão e me olha.

- Para isso existem ilhas desertas e ainda estaríamos pelados em uma cama, o dia inteiro. - diz sério.

Reviro os olhos.

- Não dá para ter uma conversa séria com você. - digo levantando, mas ele me segura e deita por cima de mim.

- Eu entendo e também queria isso... Mas você sabe que não podemos fugir dos problemas, nossa lua de mel foi uma prova. Eles sempre nos acham, mas eu estou com você Sarah. Eu posso te ajudar, eu quero ajudar, você só precisa confiar em mim e se abrir. - ele diz com seus olhos fixos nos meus.

- Mas eu estou aberta. - digo maliciosa e envolvo o quadril dele com as duas pernas.

Ele ri.

- Quem está dificultando a conversa séria agora? - diz passando a mão no meu rosto.

- Não quero falar sobre isso agora, por favor. - digo apertando os olhos.

Ele ergue a sobrancelha.

- E quando vai querer? - pergunta.

- Não agora.

Ele me olha sério e não parece muito convencido.

- Acho que temos algum tempo até o despertador tocar. Já disse que você fica ainda mais gostoso de manhã? Esses cabelos bagunçados e o cheiro dos lençóis me deixam louca! - falo e cheiro o pescoço dele.

Ele ri.

- Usando o sexo para fugir da conversa, isso é jogo sujo. - fala contrariado mas já estou sentindo a ereção dele contra meu corpo.

- Não jogo limpo Ortega. - falo no ouvido dele.

- Prefiro assim, não morreremos de tédio em um futuro próximo. - diz entre os beijos no meu pescoço.

Rio e inverto nossas posições, fico por cima dele.

- Não sei você Ortega, mas ninguém morre de tédio comigo. E é uma qualidade que pretendo preservar até o último dia da minha vida. - beijo o peito dele e passo a língua vagarosamente no mamilo.

- Velhinhos sacanas, lembro da minha promessa. - ele diz.

Sorrio e continuo descendo com os beijos e mordidas, pela barriga dele.

- Sabe que vai ter que conversar comigo em algum momento, certo? - ele insiste.

Meus beijos já estavam chegando na virilha dele, mordo com um pouco de força a região mais sensível. 

Is it love? CorporationOnde histórias criam vida. Descubra agora