Sarah tinha um futuro brilhante no império que seu pai construiu ao longo da vida, mas depois de alguns acontecimentos e tragédias familiares, seu mundo quase perfeito desmoronou bem diante de seus olhos. Em meio a tantas mentiras e traições, ela fo...
- Claro, pela milésima vez. - digo revirando os olhos.
- Adorei esse corte de cabelo em você. - diz ela.
Decidi cortar meu cabelo hoje, além de ser mais prático, vou ficar um pouco diferente das últimas fotos que saíram na imprensa.
- Você gostou mesmo? - pergunto olhando no espelho.
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- Claro que sim, Sarah Swan. Nem se você ficasse careca ou de cabelo colorido, jamais conseguiria ficar feia. - ela diz rindo.
Sorrio com as ideias da Sam.
- O papai ficaria furioso se eu aparecesse careca ou de cabelo colorido. - falo rindo.
- Mas tenho certeza que iria ficar linda com o cabelo cor de rosa, quase posso te ver. - ela diz pensativa.
Sorrimos juntas, nosso pai é conservador, jamais aprovaria a ideia de uma de nós mudar a aparência para algo mais chamativo.
- Para você, qualquer coisa fica bonita se for rosa. - digo irônica.
Ela dá de ombros.
- Agora tenho que ir. - digo e dou um beijo em sua testa.
Pego as chaves do meu carro e vou em direção a saída.
- Devolva a chave mocinha. - diz a minha mãe.
Ela vem até mim e pega as chaves. Respiro fundo e reviro os olhos.
- Seu pai foi claro, ainda está em observação. Não confiamos o suficiente em você dirigindo sozinha, ainda mais indo para festas. - ela diz séria.
Eles nunca vão esquecer o dia em que eu e as minhas amigas fomos para aquela casa noturna.
Com muita insistência permitiram, eu voltar a dirigir meu carro, mas aparentemente ir dirigindo para festas em fraternidades não está incluso.
- Tudo bem... Mas vou de Táxi, as pessoas já me vêem como uma aberração ou como uma montanha de dinheiro. Se for para aparecer com motorista lá, melhor nem ir. - digo angustiada.
- Eles vão se acostumar, querida. Vão perceber a menina inteligente, linda e divertida que é, independente do dinheiro. - ela fala.
- Espero que sim, já estou ficando de saco cheio. - digo e dou um abraço nela.
- Te amo e toma cuidado, não volta muito tarde. - ela diz ainda abraçada.
Quando chego no local da festa, já tem um monte de pessoas. Sinto automaticamente falta das minhas amigas, sempre saímos juntas.
A Donna teve que viajar com meu pai a trabalho e a Kate foi visitar os avós. Começo a me arrepender de ter vindo, não será muito divertido ficar sozinha.
