Amando por Acaso

Capítulo 42

Acordo, me sentindo estranha. Olho pro lado e vejo Dylan dormir serenamente. Levanto e adivinhem, fico tonta e acabo caindo antes de chagar no banheiro.

- Droga
Exclamo ao cair.

Estou apenas com uma blusa larga de Dylan, e a parte de baixo da minha lingerie (precisa dizer o que fizemos? KKKKK)

Levanto e me apoio na mesa, caminho em direção ao chuveiro, e tomo um banho gelado. Lavo meus longos cabelos (resumindo, passei mil anos no banho).

Termino e vou pro closet, e por incrível que pareça, Dylan ainda dorme.
Visto um shorts larguinho, e visto a blusa de Dylan. Penteio meus cabelos, e deixo eles soltos mesmo.

Meu celular começa a vibrar, freneticamente. O pego.

Vejo ter milhões de ligações e mensagens em meu número. Desliguei ao ver que alguém vazou meu número.

- Merda.
Exclamo e jogo meu celular na cama, e logo ouço um "Aí". Esqueci de Dylan haha.
- Desculpa amor - Digo rindo.

- Pera, você me chamou de amor ?
Ele diz levantando.

- Chamei? Eu não.
Minto.

- Eu devo ainda tá dormindo.
Ele diz confuso. Rio.

- Você não tinha uma reunião?
Pergunto e sento, na cama.

- Tinha, agora eu já perdi mesmo.
Ele diz e levanta.

Ele tava só de cueca. Gentee que homão da porra é esse. Ainnnn 😹😹😹💗

- O que podemos fazer ?
Pergunto e deito na cama.

- Bom, quer assistir Riverdale?
Ele me olha, com o controle remoto na mão.

- Eu já assisti tudinho, mais pode ser.
Ligo o ar-condicionado porque tá calor.
- E põe uma roupa - Jogo a calça do mesmo, que veste em seguida.

- Você não iria conseguir se concentrar.
Ele diz rindo.

- Exibido.
Exclamo.

Ele se joga na cama, e me abraça.

- O evento que te falei, vai ser amanhã.
Ele diz calmo, e um arrepio percorre minha espinha.

- Amanhã?
Exclamo nervosa.

- Sim.
Ele dá um sorriso de lado.

Por alguns instantes, penso em fugir. Sei lá, fazer igual eu fazia antes, com minha mãe, fingir tá doente, pra não ir há escola.

Só percebo que estou chorando quando, uma lágrima minha caí, em cima do ombro de Dylan,  que me olha assustado.

- Cê tá bem?
Ele pergunta, enquanto se vira pra mim.

- Tô! Tô sim.
Limpo rapidamente os restos de lágrimas.

- O que eu posso fazer pra te ajudar?
Ele desliga a TV.

- Me dá colinho?
Falo manhosa. Ele ri, e baixa o olhar.

- É claro.
Ele ri, e me puxa pra perto.

- Eu sei, que não é nada legal, desculpa por te incomodar com meus problemas, eu sei que você já sofre demais, e...
Ele me corta.

- Melissa, para com isso, eu tô aqui, contigo, pra tudo.
Apenas o abraço.

- Obrigada.
Começo a chorar em seu abraço.

- Calma, vai ficar tudo bem.
Ele acaricia meus cabelos, enquanto, ali em seu colo, me derramo em lágrimas.

                                       *****

Acordo pior do que quando dormi. Cara amassada, vermelha, e inchada de tanto chorar.
Me digam se tem coisa pior??

Levanto em direção ao banheiro, e lavo o rosto. Termino e no instante que eu iria sair, dou de cara com Dylan.

- Cruz Credo, quer me matar.
Dou um passo pra trás, com a mão no peito.

- Desculpa.
Ele tá com aquele risinho idiota nos lábios.

- Tá.
Saio do banheiro, e em seguida do quarto, deixando Dylan sozinho.

Desço as escadas, devagar. Chego na cozinha, faço um sanduíche, e o como ali mesmo. Abro a geladeira, e por incrível que pareça, tem uma vodka. Abro a mesma, na quina da mesa, e viro toda a garrafa. A sensação do álcool descendo pela minha garganta, levando toda a angústia que estou sentindo, junto, é tão boa.

Dylan adentra a cozinha, e para no momento que baixa o olhar, e vê a garrafa em minha mão.

- Você não deveria.
Ele pega a garrafa, agora vazia, e joga no lixo.

- Eu não deveria um montão de coisa, e quer saber? Eu não estou nem aí pra nada, que se foda.
Falo exautada.

- Eu só estou tentando te ajudar.
Ele diz.

- Ajudar?
Rio.
E quantas pessoas não já, disseram o mesmo. E olha só, como estou agora? Do mesmo jeito.
Rio sarcástica.

- Isso não melhora nada.
Ele se aproxima. Caminho pro jardim, e encaro o céu.

- E então? Tá satisfeito agora? Minha vida já tá uma merda mesmo; Qual vai ser a proxima surpresa?? Aliás, você é uma caixinha de surpresas, não é?
Grito pro céu. Me jogo no chão. E espero o tombo, mais que não acontece, porque Dylan, me pegou antes.

- Ei calma.
Começo a soluçar. Me acolho nos braços de Dylan, que me leva pra casa em seu colo.

Ele me coloca na cama, e põe um cobertor em cima de mim, por conta do frio do ar-condicionado.

- Eu queria muito ficar, mais agora eu tenho um compromisso.
Ele diz.

- Tudo bem, eu me viro.
Digo baixo.

- Vai ficar bem?
Ele ri de lado. O maldito sorriso, que me deixa sem ar.

- Claro, pode ir tranquilo, eu não vou tentar me matar nem nada. Minhas playlists de bad dão conta.
Mostro o celular, e rio fraco no final. Ele ri, enquanto balança a cabeça.

- Bom, vou indo.
Ele diz e me beija, um beijo cheio de carinho, terminado com selinhos, e uma mordida no lábio inferior, de minha parte kkk.

- Te amo.
Digo e sorrio.

- Também te amo, se cuida.
Ele diz e saí do quarto.

E assim como eu havia dito, pego meu celular, e ponho a minha playlist, pra bad suprema, e fico ali, curtindo minha bipolaridade terrívelmente terrível.

Meu celular começa a tocar, e é número desconhecido, novamente pra variar. Do nada Rose bate na porta, me assustando. Tiro os fones.

- Posso entrar?
Ela pergunta escorrada na porta.

- Claro, entra.
Sento na cama.

- Precisa de alguma coisa? Agora você quase não sai do quarto.
Rose diz.

- Na verdadeee... Preciso.
Rio.
- Pede Dantas pra comprar um chip novo pra mim?
Ela ri, e acena positivamente.

- Claro que posso.
Ele diz já saindo.

- Obrigada gata.
Grito.

- Há suas ordens senhora.
Ela grita já saindo.

Desligo o celular, porque tava travando de tanta ligação.

Deito e acabo por dormir.

OI AMORECOSSS.
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Amo vocês 💗