Capítulo 35

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Amor.

É quando, você se torna dependente de alguém. É quando seu sorriso, tem motivo. É quando sua vida, não diz respeito só a você. É quando você se torna dependente de alguém. É acordar feliz, ao lado de alguém. É amar.

Eu e Vinícius, um dia já fomos apaixonados. Agora, não existe, em hipótese alguma, nenhum sentimento, além de raiva em nossa convivência.

Ele me abandonou. Em uma fase difícil da minha vida, e agora retornou como se nada estivesse acontecido.

Mudo de expressão no momento, em que vejo o garoto extremamente sínico em minha frente.

- Não vai dar oi pro seu amado ? - Ele pergunta se aproximando.

- Não é meu amado - Digo firme - Eu já disse que não é nada pra mim - Digo rápida.

- E a nossa história ? Onde foi parar ? - Ele pergunta.

- Ficou no passado; o mesmo passado, em que me deixou - Digo enquanto aguento algumas lágrimas.

- Eu precisei fazer aquilo - Ele diz sério.

- Você me abandonou, sem explicações - Digo indignada.

- Mais agora eu voltei, estou aqui - Ele diz óbvio.

- Agora é tarde - Digo.

- Você não entende? - Ele pergunta.

- O que eu não entendo? - Pergunto rápida.

- Se não for minha, não irá ser de mais ninguém  - Ele me diz, com aquele olhar pisicopata.

-  Enfermeira - Grito, e logo ela aparece acompanhada de dois rapazes - Tira esse cara daqui - Aponto pra Vinícius. Logo ele é arrastado pra fora da sala.

- Isso não vai ficar assim, entendeu ? - Ele grita, se dabatendo - Eu vou voltar - Ele diz e começo a chorar.

- Acalme-se - A enfermeira diz, organizando todos os fios conectados a mim.

- Eu proibo a entrada daquele rapaz aqui - Digo.

- Está bem, irei avisar a recepção - Ela diz sai do quarto.

Limpo algumas lágrimas. Logo Rose entra no quarto, avisando que terá que ir em casa.

Depois de alguns minutos, tediosos, o médico vem me analisar.

- Está se recuperando bem mocinha - Ele diz anotando algumas coisas em sua prancheta.

- Quando vou ter alta - Pergunto impaciente.

- Logo - Ele diz, saindo em seguida.

Pego o celular, e ligo pro advogado responsável pelo testamento de meus país.

No segundo bipe ele atende.

Ligação On

- Olá, aqui é Melissa Martins - Digo.

- Claro, o processo do testamento não é? - Ele pergunta.

- Sim; eu liguei pra saber se tem como vir amanhã? - Pergunto.

- Tem sim - Ele diz.

- Pode vir, pela manhã? Pegui o endereço com Rose, estou no hospital - Digo.

- Irei ligar pra ela, e melhoras; até mais - Ele diz desligando.

Ligação Off

Perdi meus pais. As vezes é difícil aceitar. As vezes eu acho que é só um pesadelo, e quando eu acordar tudo irá ter passado. Mais não é. Não  é. Me sinto sozinha e desprotegida; é como se qualquer coisa fosse te atingir forte, e não haverá nada, pra te denfender, ninguém pra dizer "vai ficar tudo bem, acalme-se". A pior dor de todas " o vazio " :/

Amando por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora