Capítulo 33. ( Bônus 3)

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Mayra Narrando.

Então, minha vida não é aquilo que eu queria pra mim, eu morava no Asfalto com a minha prima. De tanto ela arrumar confusão e não temos dinheiro, fomos morar no morro.

Ai eu comecei a trabalhar como faxineira na casa do chefe um tal de DN, eu adorava trabalhar lá, dava de pagar o aluguel, as contas e sobrava um dinheiro para mim e a minha irmã ela trabalhava como garçonete no barzinho.

Até que um dia eu fui pro baile e eu me envolvi com o Daniel, no início é flores e agora é espinhos!

Eu posso dizer que ele me ajudou um monte, eu tenho a minha loja, meu carro e um apartamento no Niterói caso um dia, nós dois se separamos e querer me deixa na mão.

A briga do Daniel e da Jade não me afeta mais, ela ja é grande o suficiente para entender as coisas, eu as vezes tento entrar na mente, mas ela é gênio ruim e não da muito certo.

Eu sei tudo que ele me apronta na rua, to ligada, deixa ele, eu posso dizer que eu não amo ele mais, é 27 anos juntos satura, a mesma rotina todos os dias.

Graças ao bom Deus, não veio mais bebê nenhum, até porque não quero, os meus já tão grandinho e agora só quero neto.

Daniel era um bom marido, eu o amava tanto que eu não era capaz de perceber seus erros, mas sabe quando você não gosta mais da pessoa você até diz "credo como eu fui gostar de um themonio daquele?" "jesus que nojinho, eu era maluca, que tipo de droga eu usava pra gostar daquela desgraça" Eu fico assim, quando ele chega eu viro até pro lado de tanto nojo.

Tava terminando de fazer o almoço o meu pretinho tava aqui.

Patrick: Vovó? O vovô chegou.

Patrick gostava tanto do avô que dava até raiva as vezes.

- Vai lá abrir a porta então filho.

Ele jogou a arminha de brinquedo no chão e foi abrir a porta.

Sequei minha mão com o pano de prato peguei o prato do Patrick, coloquei arroz, feijão e o bife acebolado.

Logo os dois adentraram a cozinha, coloquei o prato do Patrick na mesa.

- Senta filho, que teu pai vem te buscar.

Ele sentou na mesa, coloquei comida pra mim e me sentei ao seu lado. Coloquei refrigerante para nós.

Logo o outro olhou pra mim.

DN: Cadê meu prato?

- No armário.

Ele me olhou e quase me matou com o olhar.

(...)

Tava guardando a louça, fui até meu quarto. Coloquei uma roupa e tirei uma foto.

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amaral-mayra iiih bb, sou muita areia pro seu caminhãozin 👯.

DN: Vais aonde?

- Vou levar o Patrick e ir ver a Yasmin.

DN: Quero conversar contigo.

Falou tentando acariciar meus cabelos, me afastei.

- Eu também!

Falei colocando minha bolsa no ombro.

Peguei a chave do meu carro, peguei a mochilinha do Patrick.

Coloquei ele na cadeirinha e me sentei no banco do motorista.

Coloquei a música da multimídia e aumentei o volume.

(...)

Estacionei o carro em frente a boca de droga e peguei o Patrick, desci do carro, cumprimentei alguns dos vapores com o sorriso e adentrei a boca e o Kauan tava sentado fumando gudang.

Kauan: Eae coroa.

Ele veio até mim pediu benção e me abraçou.

Kauan: O menor ia busca o moleque não precisava trazer.

Falou enquanto dava um abraço no Patrick.

- Eu sei, mas eu vim aqui pra conversar com você filho.

Kauan: Pode crê, deixa eu passa um rádio pra mandar levarem o Patrick pra outra.

Ele passou o rádio.

Kauan: Mais tarde nós vai passear, tá bom filho.

Patrick: Tá bom.

Ele foi com o guri e eu me sentei na cadeira.

Kauan: Pode falar.

- Eu não aguento mais seu pai, ja deu 27 anos esgotei.

Kauan: Tu sabe a lei né.

- Mas eu não quero saber dele, eu cansei filho.

Kauan: Olha só rainha, vou te ajudar!

- Obrigada.

Kauan: Agora tenho que ir buscar a pequena.

Dei um sorriso e sai da sala.

(...)

Fui pra minha loja, fiz o trabalho diretinho, dispensei as meninas e fui pra Orla, iria me encontrar com meu amigo.

Nando: Demorou.

- É, tinha fila.

Nando: Bora ir pro frete.

- Sim.

Entramos no carro e fomos pro nosso frete que fica localizado bem no centrinho da Orla.

Ficamos deitadinhos vendo filme e agarradinhos! É aquilo eu amo o Nando.

Um Dia Após o OutroOnde histórias criam vida. Descubra agora