Capítulo 1.

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Yasmim Narrando

Vamos dizer que a vida nunca foi fácil para mim com 15 anos já tinha responsabilidade de mulher. Perdi minha mãe muito cedo, no início eu tive depressão, não me via sem ela e o meu pai cadê? Bom aquele lá é um sem vergonha era casado tinha família, mas sempre esteve ali depositando dinheiro. Eu com 15 anos já era emancipada, trabalhava, estudava e cuidava da casa eu moro aqui no Complexo da Maré, sim, em uma favela que eu tenho orgulho. Com o dinheiro do meu trabalho eu mobiliei a minha casa, ajudo a minha vizinha ela tem câncer a mesma doença que matou a minha mãe.

Aqui estou eu, levantando as 7:30 da manhã, eu trabalho numa loja de roupas no Leblon, minha casa era o necessário para mim um quarto de casal com meu guarda-roupa, minha televisão na parede, embaixo minha penteadeira, um banheiro no meu quarto, uma cozinha planejada branca e vermelha que eu me matei para pagar, minha sala com meu sofá retratil e meu painel com a minha televisão e um tapete no chão. A minha casa era toda branca. E havia uma areá de serviço. E o banheiro.

Fui até a cozinha, tomei meu café da manhã, lavei tudo que eu sujei, eu sou muito organizada, fui pro meu quarto desliguei a televisão e arrumei a cama. Fui pro banheiro tomei meu banho, lavei o cabelo olhei no relógio já era 8:10 da matina. Fui até meu guarda roupa e peguei uma roupa uma calça jeans preta com um rasgo no joelho, cropped cinza gola alta, peguei uma jaqueta jeans, o dia não tava bonito, um tenis da vans preto. Peguei minha bolsa preta.

Pronta estou, logo escutei a mal amada da Isabelly me gritando.

- Não grita demonha.

Falei trancando a porta e saindo pelo portão o trancando.

Ela tava com uma legging preta, um cropped preto de manga longa e um adidas de lei. Ela tava com um coque despojado. Fomos descendo o morro, pedimos um uber. Cheguei e a minha chefe estava abrindo a loja.

Sófia: Bom dia pra minha melhor funcionária.

- Bom dia amore.

Isabelly: Beijokas, que o meu chefe já deve tá abrindo a maldita.

Nós rimos, eu e a Isabelly não trabalhamos juntos, a loja que ela trabalha é um pouco a diante da minha.

Lucramos um monte hoje, gente eu to mortinha, a Sófia ficou por conta de fechar a loja. Me despedi dela e fui até a loja da Isabelly, ela tava fechando a loja fiquei observando e fomos embora. Cheguei em casa, fui até o meu quarto tirei aquela roupa, fui pro banheiro tomei um banho daqueles coloquei um shortinho da adidas, uma blusa preta, passei hidratante corporal e fui até a geladeira peguei leite e cereal, tava comendo de boa, até que eu escutei alguém me gritar. Quer ver que é a maldita da Isabelly.

Fui até a porta e era um molequinho que ficava na barreira.

- Oi?

Xx: O patrão tá te chamando na casa da Silva, ela teve um ataque daqueles.

Ele falou na maior tranquilidade.

- E tu fala nessa tranquilidade?

Falei calçando minha melissa slide beach de pelinho, trancando a porta.

Xx: Tu vai sair assim tia?

- Ué?

Eu estava com um short de malha da adidas e um cropped preto.

Fomos até a casa da Silva era do lado da minha casa. Entrei na casa e tinha um monte de rapaz, ela estava no sofá e o tal de KN do lado dela segurando a mão dela.

- Poxa mãe.

Eu chamava ela de mãe, ela me tem como filha afinal ela cuidou de mim quando minha mãe morreu.

Silva: Olha pra mim.

Ela falou meia fraca e com olhos lagrimejados.

Silva: Você gastou uma fortuna comigo e eu sei, eu sempre lhe disse menina não gaste essa doença é um caminho sem volta e você não queria me saber pagou tratamento, quimioterapia, hospitais caros, médicos particulares, e agora aqui estou quase morrendo e não adianta eu não irei viver eu cuidei de você mas agora chegou a hora de eu descansar.

Eu já estava chorando.

- Você prometeu não me abandonar.

Silva: Nem tudo que prometemos, cumprimos. Mas eu te amo.

Eu tirei meu celular da cintura e liguei pro médico particular.

Silva: Para de gastar seu dinheiro comigo Yasmim.

Ela tem um filho, Ruan, ele é traficante lá na boca mas sabe né, ela não aceita nem um pinguinho do dinheiro dele. Ele estava aqui com os amigos deles. Logo o médico chegou.

Médico: Ela tá bem, recomendo que ela passe alguns dias na clínica, em casa ela ta passando muito estresse, a pressão dela baixou.

- Quantos que deu doutor?

Médico: 1,500.

Fui em casa peguei minha carteira, e dei os 1,500 para ele.

Médico: Amanhã 10:00 horas estaremos aqui para buscar-la.

- Obrigada.

A maioria das pessoas foram embora estava eu, Ruan, uns dos amigos dele e a Isabelly.

Fui até a cozinha peguei um pedaço de bolo de chocolate e um copo de suco, entreguei a ela.

Ruan: Posso trocar uma ideia contigo?

- Pode sim.

Fomos até a parte de fora da casa.

Ruan: To ligado que a minha coroa pra ti é uma mãe, mas não aceito tu gastando dinheiro e dinheiro pra ela e eu não ajuda em nada tá ligado.

- Olha só Ruan o que eu conheço da nossa mãe ela não ira aceitar seu dinheiro, mas é simples. É só você ajudar ela não passa estresse, não chega bêbado e drogado em casa.

Ficamos trocando umas ideias e logo entramos.

- Mãe, to indo embora, mas amanhã estarei aqui com você.

Ruan: Prepara uma janta ai pá nois.

Silva: Precisa não minha filha, eu faço.

- Nada disso, eu faço.

Fui até a cozinha Isabelly e eu iríamos preparar a jantar decidimos fazer estrogonofe, arroz.

Jantamos até com os amigos do Ruan, já estava tarde amanha eu trabalharia melhor eu ir.

- Tchau mãe, se cuida e sem estresse e benção.

Eu e Isabelly fomos para minha casa, ela dormiria lá. Nos deitamos lá minha cama e ficamos vendo série, La casa de Papel com pipoca, fui até o banheiro, eu tava acabada, tomei meu anticoncepcional e fui dormir.

N/A: Quero agradecer a força que a AnaJuhVasconcelos esta me dando para iniciar essa história, graças a ela eu estou aqui. Não esqueçam da estrelinha beijo.

Um Dia Após o OutroOnde histórias criam vida. Descubra agora