{21/08/1804}
Mais uma vez eu estava arriscando minha vida pra ficar um momento com o meu amado, era errado, eu sei mais eu não escolhi a quem amar, olhei ao redor para ver se ninguém estava me seguindo, não vi ninguém e andei um pouco mais rápido. Cheguei a pequena cabana onde eu ia o encontrar, ele estava lindo como sempre me aproximei do mesmo e ele me beijou, o beijo foi se intensificando, e eu estava a um tris de me entregar a si, me afastei do mesmo e ele parecia não está entendendo,ele veio em minha direção e eu pus as mãos em minha frente,ele parou e ficou me fitando.—Eu não quero fazer isso com você.
—Mais você disse que seria minha.
—E eu vou ser mais antes o casamento.
—Casamento? Você acha mesmo que eu vou casar com uma vadia como você. Eu só ainda não fiz o que quis com você por que eu não quis.
Me assustei e me afastei do mesmo,ele veio se aproximando e eu estava a ponto de sair correndo dali, ele veio pra cima de mim e me segurou firme,o empurrei e sai correndo dali, quando sai nem prestei atenção em que rumo eu corria,tirei meus sapatos e continuei correndo, cheguei em um campo e parei para ver se ele ainda corria atrás de mim,quando virei ele me acertou um tapa o mesmo foi tão forte que eu caí no chão, ele se aproveitou e se pôs por entre minhas pernas, me desesperei e comecei a me debater, gritei, mais ninguém parecia escutar, ele rasgou minhas roupas íntimas, e eu percebi que não tinha mais saída pra mim, fechei os olhos esperando a dor, mais ela não veio, quando abri os olhos um homem tinha tirado Christopher de cima de mim, olhei para a cena a minha frente com os olhos arregalados, o homem que me salvou (posso assim dizer) estava o socando, ele jogou Christopher próximo a uma árvore, por conta da briga não foi possível ver o rosto do mesmo, pois seus cabelos eram grandes ele se aproximou de mim e eu dei dois passos para trás.
—Não tenha medo, você está bem?
Sua voz era grave, não muito grave mais em um tom bastante encantador, abaixei a cabeça e apenas concordei levemente com a cabeça, ele sorriu e levantou meu rosto com sua mão esquerda, o encarei e eu com certeza já o havia visto em algum lugar.
—Eu quero ouvir de seus lábios se você está bem.
Corei levemente ao reconhecer seu rosto, era o filho de um duque bastante influenciador nos negócios de meu pai, ele pareceu notar que eu havia o reconhecido, ele sorriu e se afastou.
—Você é a filha do duque?
—Sim.
Foi a única coisa que saiu de meus lábios, ele me encarou e sorriu.
—E você creio que é o filho do Duque Rosselfayer.
—Sim sou eu mesmo. Perdão pela pergunta mais o que fazia tão longe de casa?
Olhei de soslaio para onde Christopher estava jogado, depois olhei para o homem a minha frente, sem eu permitir uma lágrima rolou pelo meu rosto,ele se aproximou e limpou a mesma, ele me abraçou e me tirou dali. Quando cheguei a sua casa, pude ver como era linda aquela área, a duquesa Safira me recebeu com um sorriso encantador. Apenas sorri para não parecer mal educada, depois de Aaron pedir permissão ao seu pai ele estava me levando para minha casa, a sua carruagem era um pouco pequena para nós dois, eu estava olhando a paisagem quando o mesmo me tocou no braço, virei meu rosto um pouco rápido e quase nossos rostos se tocaram, o encarei corada e ele sorriu.
—Você quer ocultar a parte de ser atacada por aquele miserável?
—Você faria isso por mim?
—Claro.
Ele sorriu e eu sorri de volta, encarei seus lábios e ele pareceu notar pois ele olhava para os meus lábios também, desviei o olhar para a vista de fora da carruagem e um sorriso sapeca me saiu dos lábios.
—Eu direi ao seu pai que você estava em um piquenique com Ahimy, tudo bem?
—Claro.
—Aaron.
Ele se virou e me encarou.
—Obrigado se você não tivesse aparecido, eu...eu não sei o que poderia ter ocorrido.
Ele tocou meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
—Tá tudo bem agora Amber.
Sorri fraco e voltei a olhar para a floresta.
...
—Pai!
—Filha!
Fui até meu pai e beijei sua mão, ele fez um sinal com a mão e eu sai para o meu quarto. Helena minha irmã mais velha se aproximou exibindo o anel que ganhou do seu noivo, empurrei a mesma para o lado e fui diretamente para o meu quarto, entrei e fechei a porta, logo as lágrimas que até aquele momento eu havia segurado caíram, limpei meu rosto e fui tomar um banho chamei as criadas e as mesmas encheram minha banheira com água, quando terminaram me despi e entrei na mesma, fechei os olhos e aquele que eu dizia amar me veio a mente, abri os olhos e as lágrimas voltaram a querer cair, obriguei-me a não chorar por aquele lixo humano, sai da banheira e me vesti, minha criada me ajudou a arrumar meu cabelo quando ela terminou eu sai do meu quarto, cheguei a sala de estar e meu pai me encarou com um sorriso, não entendi nada, então permaneci calada, derrepente notei que o duque Rosselfayer, estava ali, me sentei próximo a minha mãe e Safira, eu não estava prestando atenção no que as duas conversavam animadamente, meus olhos estavam em outra coisa, Aaron me encarava, passei a olhar um quadro longe dele, ele sorriu e eu sorri, pois minha atitude era um pouco infantil, vi Safira e o Duque se levantar, logo depois Aaron se levantou olhei para minha mãe e a mesma se lavantou, fiz o mesmo processo, então Safira se aproximou com um sorriso.
—Volte mais vezes para nos visitar.
—Ah...c-claro.
Sorri para a mesma e ela me abraçou, depois ela se dirigiu até minha mãe, o Duque se aproximou e beijou o dorso da minha mão, sorri para o mesmo e Aaron se aproximou, ele pegou minha mão e a levou até os lábios.
—Foi um prazer fazer companhia para a senhorita.
Ele deu uma leve piscada e beijou minha mão, ele demorou com os lábios em minha mão, sorri meio envergonhada, e ele foi até minha mãe. Eles saíram e meu pai passou por mim com um sorriso estranho no rosto, não me importei muito e voltei-me pra minha mãe, ela sorria abertamente, me aproximei da mesma e a puxei para sentar-se comigo.
—Mãe.
A olhei com um olhar perfurador.
—Sim?
—Por que meu pai está com aquele sorriso no rosto?
—Ele deve está feliz.
—Sei.
—Bom era só isso?
—Eh...
—Nos vemos no jantar.
—Bom hoje eu acho que não vou jantar.
—Não? Por que?
—Por nada.
—Tudo bem.
Sai e subi para o meu quarto, pus um vestido simples para dormir mais a vontade, me deitei e fiquei lendo um livro, nem sequer notei quando adormeci.
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Casamento Por Contrato
RomanceEm meio a dois mundos distintos, dois jovens, cresceram cercados de ordens, etiquetas e etc. Em meio a tudo aquilo, em sua época de vida, as coisas giravam em torno de negócios. Os pais de ambos queriam desesperadamente casar ambos, porém, os dois n...