Nada como um dia após o outro.

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Após nosso beijo ali na porta, entramos, ainda abraçados. Eu tinha Elena em meus braços, na verdade em meu colo, as pernas dela estavam em volta da minha cintura e seus braços ao redor do meu pescoço, estávamos subindo para o meu quarto.

Eu tinha um sorriso que não cabia em mim, uma felicidade que não cabia no meu peito. Elena estava enchendo meu rosto e pescoço de beijos enquanto eu nos guiava até o quarto, quando entrei, caminhei devagar com ela até a cama e lentamente a deitei, mantendo meu corpo junto ao seu, eu lhe abri um sorriso ao sentir o carinho que fez em meu rosto.

- Que loucura é vida não?! - Eu disse enquanto sorria.

- Sim, eu tive que sentir a dor da perda pra entender o quanto ficar sem você é difícil.

- Sente. - Peguei a mão dela e levei até meu coração, senti sua palma quente ali e ela sorriu, sabia que sentiu o quanto meu coração estava acelerado. - É por você que ele bate assim.

- Acho que temos mais uma coisa em comum. - Senti Elena pegar minha mão e levar ao seu peito esquerdo, seu coração também batia de forma acelerada. Suspirei aliviado. Abaixei meu rosto e deixei um beijo casto em seus lábios, suspirei fundo quando senti ela intensificar o pequeno toque em um beijo. Novamente aquele arrepio tão conhecido invadiu meu corpo.

Minhas mãos se deslizaram para sua cintura e as suas, como de costume, estavam em minha nuca, seus dedos brincavam com meu cabelo. Dei espaço para que sua língua me invadisse, tocando a minha, entrelaçando ambas, elas faziam mais uma vez aquela dança conhecida.

Era como um encontro de almas, aquele beijo calmo, era como se duas peças de um quebra-cabeças finalmente se completassem, como se a última peça que faltava tivesse sido encontrada. Ela era assim pra mim, a última peça que faltava na minha vida.

Seus dedos puxavam meu cabelo e eu tentava manter uma intensidade calma com nossos lábios, minha língua serpenteava por sua boca e linhas mãos apertavam de forma possessiva a sua cintura, pude ouvir suspiros escapando abafados dos seus lábios.

Lentamente sua mão deslizou por minhas costas, suas unhas me tocaram e eu senti então um arrepio. Sorri entre nossos lábios, Elena segurou em minha camisa e lentamente começou a subir a mesma, paramos o beijo, nos olhamos, minha testa encostada a dela, um sorriso brotou de seus lábios e eu então ergui meus braços para que ela pudesse retirar a peça do meu corpo.

(Ouça Flicker, Niall Horan)

Tudo aconteceu de forma lenta, como se quiséssemos aproveitar cada segundo que tínhamos ali. Elena retirou a camiseta do meu corpo e eu logo tratei de tirar também sua blusa, devagar, jogando para um canto qualquer, devagar minha boca alcançou seu pescoço, onde depositei beijos e algumas leves mordidas, antes de ir fazendo uma trilha de beijos até o vale de seus seios.

Minhas mãos migraram então até suas costas, abrindo seu sutiã devagar, puxando o mesmo até retirar e seus belos seios estarem livres para mim, eu sorri por vê-los ali tão de perto, que saudade que eu já estava. Era como que fizesse 84 anos que eu não via aquela pequena parte de seu corpo.

Devagar deixei um breve beijo em cada um dos seus seios e fui descendo mais uma vez, com uma trilha de beijos até alcançar sua calça onde desabotoei e abrir o zíper, me levantei da cama e com sua ajuda, reitirei a peça de seu corpo, deixando a mesma apenas com uma minúscula calcinha de renda preta. Ela realmente veio na intenção de me deixar maluco!

Para Sempre 💜 [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora