♕ Escute, Estou Sozinha Numa Encruzilhada ♕

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Envolvo meus braços ao redor da cintura de Christian e tento segurar as lágrimas, mas é quase impossível

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Envolvo meus braços ao redor da cintura de Christian e tento segurar as lágrimas, mas é quase impossível. Eu queria poder ficar, estar com ele, mas já se passaram três dias e eu tenho que voltar para casa. Ele só irá daqui a alguns dias e isso está me deixando tão mal.

Pela primeira vez em anos eu estive tão viva, tão bem, esses foram os melhores dias da minha vida. Eu não queria ter que perder isso voltando para casa, mas eu sei que preciso se forte e me esforçar.

Afasto-me de Christian e ele segura meu rosto, seu toque me aquece e me arranca um sorriso.

— Você precisa ficar bem. — Sussurra, seu olhar preso ao meu. — Eu volto em três dias, e quero você inteira, entendeu?

— Sim.

— Se cuida, por favor.

— Você também.

Abraço-o outra vez e suspiro baixinho. Eu não quero ter que ir, mas infelizmente é preciso, mas dessa vez quando estiver longe dele tudo o que eu quero fazer é lembrar o bem que ele me causa.

Afasto-me e vou abraçar as meninas enquanto Taís abraça Christian. Abraço cada uma delas e paro em Camily, seu olhar está abatido e eu sei que é pela minha partida. Ela me disse o quanto esteve mal por ter que ficar aqui, mas infelizmente isso é preciso.

Seguro seu rosto e dou um beijo em sua testa.

— Assim que você voltar nós vamos sair. — Sussurro secando suas lágrimas. — Vai ser um dia só nosso, ok?

— Ok, Ana.

— Fica bem, por mim.

— E você por mim.

Abraço-a por alguns segundos, mas a solto assim que Elliot entra no quarto. Encaro-os e suspiro com o coração tão apertado e cheio de medos, mas está na hora. Forço um pequeno sorriso para esconder as minhas lágrimas e caminho até a mesa pegando minha bolsa, então eu vou.

Meu coração esteve apertado durante toda a viagem de volta a Seattle e eu já estou com tanta saudade de Christian e as meninas, mas agora que voltei para casa, há algo que eu preciso fazer.

— Tia Ana!

Sorrio e levanto a cabeça vendo Henry gritar por mim da varanda, aceno e logo percebo que meu coração já se encheu. Desde que ele nasceu, eu nunca fiquei mais de um dia sem vê-lo, eu senti tanta falta dele, de todos eles. Corro para as escadas e largo minhas malas no chão para receber Henry em meus braços enquanto ele me aperta e grita de alegria.

Henry se afasta e segura meu rosto.

— Minha Ana voltou! — Grita e volta a me abraçar. — Eu te amo, tia.

— Ah, Henry, eu te amo, te amo. — Murmuro balançando-o.

— Ei, e eu?

Henry solta outro gritinho e pula nos braços de Taís que está logo atrás de mim. Pego minhas malas no chão e vou subindo na frente, mas tenho que largar as malas novamente quando encontro meus outros sobrinhos esperando na sala. Eles me levam ao chão em segundos e começam a me abraçar e me beijar.

Meu Pequeno Ponto SeguroOnde histórias criam vida. Descubra agora