Após uma vida infeliz, que começou ainda na infância com a partida do seu pai e o buraco que sua ausência causou, Anastásia se isolou do mundo, encolhendo-se em uma bolha de sofrimento que parecia que iria durar pela eternidade. No auge da dor, cans...
Bem, já , já é meu aniversário e eu acho que esse será o único capítulo que vou conseguir postar. Então, espero que possam aproveitar <3 <3
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Suas mãos percorrem meu corpo enquanto seus lábios buscam os meus de forma desesperada. Oh, eu senti tanta falta disso. Me entrego a ele sem pensar, aos seus beijos, seu toque. Christian segura firmemente minha cintura, apertando-a como se quisesse provar algo.
Sua boca vai de encontro ao meu pescoço e desde, até os seios. Não, eu não posso.
Afasto-o e ele me olha preocupado, há certo desespero e mágoa em seus olhos e me dói saber que eu sou a causa disso.
— É um inferno ver você e não poder te beijar. — Christian sussurra, ele me puxa para seus braços. — Não me mande para longe, por favor. Eu amo você, meus dias têm sido apenas torturas, Anastásia.
— Por favor, não faz isso.
Ele ignora meu pedido, volta a me beijar. Meu corpo clama por ele de forma desesperada e por alguns minutos eu quase me esqueço onde estamos. Enquanto ele me beija, percorrendo seus lábios pelo meu pescoço até chegar aos meus seios.
Sua mão o ajuda a afastar o sutiã e ele suga meu seio com vontade fazendo-me arfar.
— Christian, por favor. Não faça isso.
— Me deixe te amar, Anastásia.
— Christian...
— Por favor, eu preciso de você. — Sussurra, sua boca volta a percorrer meu corpo. — Eu amo tanto você, sinto tanto a sua falta.
Meu corpo está aceso, implorando por ele. Minhas mãos estão em seus cabelos puxando-os enquanto seus lábios me percorrem. É impossível negar isso, negá-lo enquanto ele pede dessa forma. Tudo o que eu quero é isso, me entregar a ele, sentir seus beijos, ouvir a sua voz. É tão difícil estar longe dele.
Um soluço baixo escapa da minha boca e ele se afasta, me encarando enquanto as lágrimas escorrem pelo meu rosto. É doloroso demais, é sufocante e eu quero apenas correr para longe. Eu não posso fazer isso, já foi doloroso tudo o que eu senti antes, ficando de lado, não sendo uma prioridade em sua vida, eu não quero ter que passar por isso de novo.
— Ana... eu sinto muito. — Christian sussurra baixinho.
— Não, eu só preciso ir.
Encaro-o por alguns segundos, tudo dentro de mim grita para que que eu não lhe deixe, para que eu me entregue a isso. Mas eu não consigo, eu não consigo porque sei que vou me machucar. Corro para fora do banheiro e passo correndo pela sala assustando Evy e Sawyer.
Eu preciso sair daqui, ir para qualquer lugar e fingir que aquilo não aconteceu. Paro no meio do jardim, olhando todas as pessoas brincando, e encontro Emma, brincando com Lizzie, Flora e Henry. Corro até eles e abaixo em frente a Emma lhe assustando.
