Bom, esse é mais um fim, e eu preciso agradecer imensamente a cada pessoinha que chegou até aqui comigo. Me dando apoio e comentando nos capítulos. Muito obrigada por isso, eu espero que vocês tenham gostado, pois fiz com todo o coração.
Então é isso, até logo e boa leitura <3
Três Anos Depois...
Caminho até o sofá e me sento, beberico meu chá e observo Winter ajudando Lizzie com o dever e Camily ajudando Emma. Elas estão bem concentradas nesses últimos dias, e focadas na prova. Talvez porque Christian tenha dito que elas só vão viajar se tirarem boas notas.
Sorrio e percorro meus olhos pela sala, mordo meu lábio e encaro Judy sentada ao sofá, agarrada a Theodoro. Ela ganhou o que queria, há um ano e meio Teddy chegou para alegrar a todos, mas principalmente a irmã. Eles são um grude, passam o tempo tudo, juntos. Teddy é louco pela irmã, ele não pode vê-la ou ouvir a voz dela que começa a sorrir e gritar.
Balanço a cabeça rindo e encaro Zepp correr pelo chão até chegar aos cabelos de Emma, Nick vem logo atrás e corre para Lizzie. Christian deu outro macaco para ela, já que Zepp a trocou por Emma, agora eu tenho seis crianças e dois macacos, e Christian.
— O papai está demorando. — Emma murmura e eu lhe encaro. — Isso deveria acontecer?
— O papai está no horário certo. — Digo e ela revira os olhos.
Ela o adora, é louca por ele. Seu amor só ficou maior depois que Christian conseguiu registrá-la como filha dele, foram quase três anos para finalmente conseguir. Agora ninguém pode negar, nós somos uma família completa.
— Quem vai querer pizza?
Encolho-me sorrindo enquanto as meninas começam a gritar e se levantam correndo, viro-me e vejo Christian entrar. Ele coloca as pizzas rapidamente na mesa do hall para receber suas garotas e seu homenzinho. Sorrio abobalhada e tento conter as lágrimas.
Eu não me lembro qual foi a última vez que me senti triste, porque todos os dias, quando me dá vontade de chorar é de alegria; por tudo o que eu tenho. Christian mudou a minha vida, tanta coisa mudou a minha vida. Hoje eu sei, já não sou mais aquela garota que preferia estar trancada no quarto se ausentando do mundo, com medo de sofrer.
Não há mais medo, a cada dia eu consigo descobrir uma nova forma de amar, de amar meu marido e os nossos filhos. E isso é a coisa mais bonita que alguém poderia ter me ensinado; Christian me ensinou isso. Ele é a forma mais bonita de amor que eu conheço.
— A mamãe está sonhando acordada. — Christian murmura me trazendo a terra, sorrio e o encaro. — Voltando a terra?
— Sim. — Sussurro sorrindo. — Crianças, vão lavar a mão para o jantar.
— Eu primeiro! — Emma grita.
Emma sai correndo na frente com Lizzie e as mais velhas vão atrás, rindo. Sorrio e balanço a cabeça enquanto meu marido se aproxima e senta ao meu lado, ele tira a xícara das minhas mãos e coloca no criado-mudo. Sorri e puxa-me para um abraço apertado. Aqui, depois de anos, ainda é meu ponto seguro, e vai continuar sendo. Por toda a vida.
— Como foi seu dia? — Pergunta sorrindo.
— Kate e Elliot vieram aqui com as crianças. Eles me deixam louca, e eu não estou falando das crianças.
— Eles estão felizes juntos.
— Sim, e falando sobre estar juntos. Mamãe e papai vão voltar das férias em breve, e eu estou louca para vê-los.
— Seu pai e sua mãe, é até engraçado.
— Sabe o que mais é engraçado, Sr. Grey?
— O que, Sra. Grey?
— Você está me devendo algo... e eu pretendo cobrar na cama. — Sussurro com malicia.
— Eu sou todo seu. — Christian diz abrindo os braços. — Pode levar.
Gargalho jogando a cabeça para trás e depois o encaro, seus olhos cinza e seu sorriso tão doce. O homem da minha vida. Christian se aproxima e segura meu rosto, prestes e me beijar, mas um estrondo do andar de cima faz com que nos afastamos.
— Emma! — Gritamos ao mesmo tempo.
— Desculpe! Foi sem querer. — Emma grita de volta.
Reviramos os olhos ao mesmo tempo e começamos a rir.
Uma bela vida, Anastásia Grey. Um belo Ponto Seguro.
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Meu Pequeno Ponto Seguro
FanfictionApós uma vida infeliz, que começou ainda na infância com a partida do seu pai e o buraco que sua ausência causou, Anastásia se isolou do mundo, encolhendo-se em uma bolha de sofrimento que parecia que iria durar pela eternidade. No auge da dor, cans...