Após uma vida infeliz, que começou ainda na infância com a partida do seu pai e o buraco que sua ausência causou, Anastásia se isolou do mundo, encolhendo-se em uma bolha de sofrimento que parecia que iria durar pela eternidade. No auge da dor, cans...
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Desço as escadas lentamente e vejo Christian se levantar, ele me olha de cima abaixo boquiaberto. Evy para ao meu lado e ri, então ela olha para Sawyer. Ele é segurança do Christian e foi ele que chegou com ela e pela troca de olhares, posso saber que algo vai acontecer.
— Eu tenho que ir. — Evy murmura sorrindo. — Foi um prazer brincar de Barbie, e Sr. Grey, boa sorte.
Sorrio e balanço a cabeça quando ela se vai com Sawyer, então Elliot entra na sala já sem Pepper. Ela é uma pestinha adorável, tem apenas dois anos. Imagino que ela esteja dormindo agora.
— Meu Deus! — Elliot exclama. — Essa minha namorada é maravilhosa.
— Não seja engraçadinho! — Christian rosna, completamente bravo. — Não existia algo menos decotado no mundo?
— Existia, mas se nós vamos brincar, vamos fazer isso direito.
Pisco para ele e caminho até Elliot, seguro seu braço e depois encaro Christian. Ele está maravilhoso em seu smoking preto, cabelos jogados para o lado, mas eu me contenho em um sorriso.
— Te vejo lá, Sr. Grey.
— Anastásia, não me provoque!
— Não se preocupe, maninho. Eu vou cuidar bem da minha garota. — Elliot murmura e o olhar de Christian se enche de ódio.
Saímos antes que ele possa dizer algo. Eu acho que amo quando Elliot o provoca, amo o fato de ele sentir ciúmes de mim... só faz com que eu tenha mais certeza que ele me ama. Levamos cerca de duas horas até chegar ao evento, já são quase dez da noite, mas Elliot não me leva diretamente para lá. Ele para há alguns metros de distância e tira algo do porta-luvas.
— O que é isso?
— Alianças. — Elliot diz rindo. — Vamos mostrar um compromisso sério, querida.
— Elliot, eu acho que entendo seu irmão. — Murmuro, mas gargalho. — E acho que estou gostando disso.
Elliot ri e me entrega uma aliança enquanto fica com a outra. Ele volta a dirigir e nós paramos em frente ao tapete vermelho, rapidamente os paparazzi se viram para o carro e começam a bombardear de fotos. Primeiro ele desce, então dá a volta e estende sua mão.
Meu coração acelera quando desço e recebo todas essas fotos. Lembrando-me de ter sete anos, dos eventos que vinha com a minha mãe. Por um segundo eu queria estar em casa com ela agora, e esquecer todos os problemas.
— Querida. — Elliot sussurra estendendo o braço e eu sorrio.
Damos a volta no carro e seguimos pelo tapete, eu fico completamente aliviada ao ver outras pessoas chegando e a atenção sendo desviadas de nós. Não foram tantas fotos e isso me tranquiliza. Caminhamos pelo local e eu consigo ver Christina e Lúcia, ambos sorrindo em frente há câmeras.
