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Perigosa Paixão — Jeon JungKook

032. — Dolorosas Lembranças e Uma Chance de Cura

Antes

Narrador

12 de Maio
Residência dos Jeons

O pequeno Jungkook brincava com seus colegas animadamente, era uma criança inocente, tão pura, parecia um anjo, com a pele branca e seus cabelo pretos bem cuidados e cortado, seu sorriso era belo, ele era lindo e invejável.

Não via os olhares maldosos que seu mãe lhe lançava, não tinha conhecimento de algo tão perverso, como sua querida mãe, que tinha problemas mentais gravíssimos, dona de um passado macabro e misterioso, ela era otima em enganar as pessoas, por isso ninguém nunca suspeitou que a mesma avia fugido de um hospital psiquiátrico.

A Senhora Jeon avia sido internada pela família aos 18 anos, após os mesmos suspeitarem que ela não era mentalmente estável, então a levaram para fazer alguns exames e tiveram uma terrível notícia, ela tinha sido diagnosticada com um nível alto de psicopatia e dupla personalidade.

Mais isso não foi a pior parte, o grande problema, foi descobrir que durante anos eles não estavam convivendo com sua filha mais sim com a personalidade perigosa, que os enganavam perfeitamente, e seu estado era crítico, não avia solução para ela, não tinha como traze lá, novamente, a sua verdadeira consciência, para não piorar a situação, o psiquiatra responsável pela mesma sugeriu a internação da paciente, sem muita opção eles aceitaram.

A gritos e ponta pés a senhora jeon foi levada para sala e sedada, para qie fosse posta na camisa de força, foi transferido para o Hospício Reed, sua máscara caiu,  ela surtou, sua mente estava em colapso, e ela ficou naquele lugar, por um ano e meio, até conseguir fugir,  mais ela tinha cede de vingança, e não partiria sem antes se livrar daqueles que a prenderam naquele lugar. .....

Saindo das lembranças de seu passado sombrio, a senhora jeon, abriu a porta de casa, passando as mãos pelo seu impecável vestido branco e rodado, colado no busto e solto em baixo,  destacando seu corpo bonito e desejoso aos homens, ajeitando seus cabelos curtos e recém tingidos de loiros ela chama o pequeno Jungkook para dentro, e em seus lábios carnudos que se destacam visivelmente com o vermelho de seu batom, se forma um sorriso macabro, maldoso, psicopata e sombrio.

Ninguém além dela e do pequeno e indefeso Jungkook, que agora estava caido no chão de seu quarto, com marcas pelo corpo, e sangue pelo chão saberia o que ouve naquela casa, pois ele não se atreveria a contar e ela nunca deixaria alguém saber.

Atualmente

Jeon Jungkook

- Bom foi um dia cansativo, mais valeu a pena. - diz Maria satisfeita, e olha meu pai. - Ja temos seu diagnóstico Jungkook, e posso dizer que tenho uma notícia boa, e outra ruim. - fala ereta e com voz e expressão seria.

- Tudo bem. - falo fazendo sinalizações para que ela continuasse.

- Bom a boa notícia é que você não tem necessariamente transtorno obsessivo, você tem TOC, que se agravou com os anos, devido a falta de tratamento, medicamentos corretos e acompanhamento clínico. - fala e eu escuto tudo atentamente. - agora senhor jeon a notícia ruim, e que Jungkook tem um tumor cerebral, causado por uma grave pancada na cabeça,  de acordo com os exames, a pancada aconteceu a alguns anos, e como não foi descoberta, tratada e removida, ela se agravou drasticamente,  e por isso que seu caso piorou. - fala e meu corpo fica tenso.

- Mais ele nunca bateu a cabeça.  - meu pai fala confuso e Maria olha em meus olhos seriamente.

- Você pode confirmar isso Jungkook? - pergunta em um timbre firme. - lembre se que estou aqyi para lhe ajudar e resolver seu problema, para que você possa viver o mais confortável possível, mais você precisa ser totalmente sincero comigo. - completa e eu abaixo a cabeça.

- Quando eu tinha 9 anos.....- falo. - bati a cabeça.  - oculto a parte de que minha mãe me jogou escada a baixo.

- Muito bem, sendo assim, você vai ficar aqui durante três meses, no primeiro mês, você sera medicado, receberá visitas frequentes de sua psicóloga, e sera preparado para a cirurgia, no segundo mês iremos remover o tumor de seu cérebro, e acompanharemos sua reabilitação, se os resultados forem bons você sairá daqui 90% melhor. - fala tudo detalhadamente enquanto agenda minha cirurgia para o próximo mês. - Pode ir descansar nos próximos dias você ficara esgotado.

Me levanto e saio da sala, preciso falar com a lua, ela era minha única salvação, so ela pode tirar a dor de meu peito, que as dolorosas lembranças do passado trouxeram, volto para o quarto da clínica e pego meu celular, disco seu número e me encosto na porta, olhando a pequena janela, e delizando as costas na porta ate chegar ao chão incrivelmente limpo daquele lugar.

Ligação on

[Lua] Alô. - escuto um bocejo.

Desculpe ter te acordado. - falo baixo.

[Lua] Boa Noite meu amor, como foi seu primeiro dia? Não tem problema eu ando dormindo muito ultimamente. - fala com a voz mais firme.

Foi um dia longo, tive que lembra coisas que daria de tudo para esquecer,  mais tenho algo para dizer. - falo de olhos fechados, e ouvindo sua respiração pela linha.

[Lua] Que notícia? - pergunta curiosa.

Vou ficar por três meses, e farei uma cirurgia. ...- falo sem rodeios, e ela fica em silêncio. - Eu tenho um tumor no cérebro Lua. - falo e permito que as lágrimas caiam finalmente.

[Lua] desde...desde quando?  - diz com a voz fraca.

Ja faz alguns anos de acordo com os exames. - falo. - Preciso de você aqui comigo Lua. - declaro com a voz rouca. -    Porque eu te amo e não acho que vou conseguir passar por isso sozinho.

[Lua] Vou pegar o primeiro vôo pra Tóquio, me espera,  vamos passar por isso juntos, eu também amo você. - fala e solta uma risada triste no final. - Céus, e preciso um tumor e você estar em outra cidade para finalmente dizer quem me ama. - fala e eu percebo que ela chorava pelo seu tom de voz.

Digo o mesmo Lua Milia. - brimco e ela ri. - você realmente vai vir? - pergunto depois de um tempo em silêncio.

[Lua] Aguarde e verá Jeon. - fala desligando a chamada eu eu ri me levantando do chão e me jogo na cama.

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