Victor: Bom dia, pequena. - 09:42
Acordei com o celular vibrando ao lado da rosa na única mesinha que eu possuía ao lado da cama. Sorri quando vi de quem era a mensagem.
Maia: Bom dia, príncipe. - 09:44
Victor: Faz tempo que a gente não se vê, quer almoçar comigo?? - 09:44
Maia: Claro!! Mas eu tenho concerto às 16:00, você pode me levar? - 09:45
Victor: Posso sim. Quero até assistir, inclusive. - 09:46
Victor: O Gustavo também quer ir no concerto, tem problema? (Ele tem que almoçar com um cliente) - 09:49
Maia: Claro que não! Ele será muito bem-vindo, só que tem uma pessoa que não vai poder ir, né... -09:50
Victor: Bom, eu sei que o Gustavo não gostaria de encontrar com a Mia, agora, eu não posso falar por ela. - 09:50
Maia: O Gustavo nunca superou o pé na bunda que levou da Mia, isso sim! - 09:51
Victor: Kkkkk verdade! - 09:52
Victor: Passo na sua casa às 13:00? - 09:52
Maia: Estarei te esperando! :) - 09:53
Victor: Então combinado! - 09:54
Desliguei o celular e me espreguicei.
Estava calor e eu ainda tinha bastante tempo antes do almoço. Peguei um biquíni, me troquei e desci pela minha varanda até a piscina.
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Esperei por Victor sentada em um sofá que eu tinha posto de baixo da escada que ligava minha varanda ao meu quintal. Podia parecer estranho, mas eu amava o meu cantinho, me dava inspiração! Ali eu tocava, lia, escrevia, fazia tudo.
Recebi uma mensagem que me informava que ele já tinha chegado e estava esperando em frente ao loft. Caminhai pelo quintal e sai pelo portão.
Maia: Oi, meu lindo! - disse entrando no carro e depositando um beijo em sua bochecha.
Victor: Oi, pequena.
Maia: E aí? Onde você vai querer almoçar?
Victor: Eu tenho uma ideia, acho que você vai gostar. - ele falou enquanto saia com o carro.
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Victor tinha me levado à um restaurante que ficava no topo de um prédio com mais de 30 andares e tinha uma vista linda.
Com toda a certeza, era um lugar caro à julgar pelo lugar onde ficava e a decoração.
Victor: E então? Alguma novidade? - ele perguntou enquanto puxava a cadeira para que eu me sentasse.
Maia: Na verdade sim. - disse sorrindo. - Arrumei um emprego!!
Victor: Isso é ótimo, pequena!! Então, temos motivos para comemorar!!
Maia: Parece que sim! - falei sorrindo.
Começamos a comer e conversar sobre as novidades que cada um tinha para contar.
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Assim que terminamos de comer, já eram 15:22, então tínhamos que nos apressar para chegar no teatro onde eu me apresentaria a tempo.
Entramos no carro e Victor ligou o rádio só para poder cantar junto com as músicas. Assim que o acompanhei, ele disse:
Victor: Assim é covardia, pô! Você canta muito melhor do que eu. - ele disse fazendo um biquinho que me fez rir.
Adorava ficar com o Victor porque as coisas sempre eram leves e éramos muito parecidos, tanto que no passado nos apaixonamos por pessoas da mesma família.
Continuamos as brincadeiras até pararmos em frente à empresa de arquitetura onde o Gustavo trabalhava. Assim que o vi parado, nos esperando na frente do prédio, esperei o carro parar e sai correndo em sua direção.
Maia: Guuuuuuuuuu!!!!!! - disse pulando em seu colo para lhe dar um abraço. Fazia tanto tempo que eu não o via!
Gustavo: E aí?? Como você tá??
Maia: Estou ótima!!
Victor: E empregada! - falou saindo do carro.
Gustavo: Mentira! É sério?
Eu confirmei com a cabeça enquanto abria um sorriso.
Gustavo: Parabéns!! - falou me abraçando de novo.
Maia: Obrigada, mas agora temos que ir imediatamente para o meu concerto se quiserem a minha carreira continue.
Victor e Gustavo: Sim, general! - falaram colocando dois dedos na testa em cumprimento.
Maia: Pro carro! - ordenei sorrindo vendo-os marchar até o carro e os segui.
Entre conversas, músicas e risadas partimos rumo ao teatro onde seria a minha apresentação.
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Cheguei extremamente atrasada, faltando apenas 20 minutos para a hora de subir no palco e, obviamente, levei bronca.
Não me importei muito, cheguei a tempo de fazer tudo o que precisava e de passar um tempo com os meus melhores amigos que quase nunca podia ver por causa da Mia.
Assim que subi no palco, consegui avistar os olhos atentos de Gu e Victor em mim e abri um sorriso. Peguei a flauta e comecei a fazer aquilo que sabia fazer melhor...
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Mesmo sendo "adultos", somos adolescentes
Fiksi PenggemarEssa é a história sobre um enorme grupo de amigos que após o último ano do colegial (para alguns) repleto de eventos conturbados e muitas brigas acabou por se separar, mas agora, 4 anos depois, vai rolar o tão sonhado reencontro. Mas será que essa...