MONTEMOR
Rodolfo caminhou até a sala do trono,como sua avó não estava em seu estado mental,Afonso assumiu as responsabilidades do reino.Rodolfo o estava evitando desde a discussão sobre a plebeia,seu irmão estava fora de si.O povo precisava dele,veja bem :Rodolfo era inconsequente,gastava dinheiro com luxos exuberantes,era imaturo com decisões e não conseguia segurar uma espada direito,sem falar as mulheres antes de Lucrécia.Mais seu irmão tinha que pensar no povo,fora preparado desde cedo para assumir a liderança do reino e colocar isso em jogo por uma plebeia era demais.Até ele que era inconsequente sabia que não ia terminar bem.
-Afonso?
-Resolveu parar de birra e falar com seu irmão mais velho?Veio pedir desculpa pela grosseria?
-Não é por isso que vim,o Rei Augusto e a Princesa Catarina estão a caminho de Montemor
-Eles viram discutir algum assunto sobre a água?.-perguntou com medo da resposta
-Pelo que sei, a bela princesa e seu pai viram ver nossa avó.-disse fazendo graça sem querer
-Então pedirei que arrumem seus aposentos.
-Eu já pedi.Lucrécia esta a caminho também.Como está sua plebeia?.-perguntou sem interesse de fato
-Amália.Ela tem nome.-disse entredentes.-Estamos bem
NO CAMINHO PARA MONTEMOR
-Meu pai?.-Catarina chamou a atenção do pai que havia se distraído com a paisagem
-Sim?
-Se a Rainha morrer,acha que o neto dela continuará a cumprir o acordo?-Ela não queria diminuir a morte da Rainha,não era sua intenção.Mais tinha que pensar no futuro de Artena.Augusto a olhou como se tivesse intenção de perfura-la com seu olhar.
-Não quero que você aborreça os príncipes com suas histórias de preparar Artena para uma guerra.-disse com olhar severo pela filha
-Não irei.-disse voltando a olhar pelas janelas.
Algumas horas mais tarde eles chegaram a Montemor,a princesa não se lembrava do reino.Havia vindo algumas vezes com seu pai quando pequena.Geralmente ficava correndo pelas ruas de Montemor.Gostava das pessoas do reino.Elas a tratavam como sua monarca ainda que não fosse.Ela gostava da sensação de ser acolhida pelo povo.Mais tarde Catarina descobriu que as diferenças que os cercavam eram maiores que sua moradia.Descobriu que teria que ser forte por ela e pelo seu pai,sempre achou as mulheres mais fortes e inteligentes com mais coragem. E por isso admirava Crisélia.Ela era boa com o povo,com ela,mais a princesa sabia que deveria ser mais que uma boa Rainha deveria saber defender seu povo.
O solavanco da carruagem ao parar,tirou Catarina de seus pensamentos.Seu pai desceu primeiro,então ela viu Lucrécia ao lado de dois rapazes que deviam ser os príncipes.Um deles estendeu a mão para ajuda-lá a descer.
-Princesa.-disse beijando a mão de Catarina
-Rodolfo! Deixe me ver minha amiga.-Lucrécia disse empurrando o noivo e abraçando Catarina.
-Estava morrendo de saudades Lu.-Catarina realmente gostava da amiga,no começo havia estranhado seu jeito de ser,mais aprendeu que a amiga lhe era leal de verdade e Catarina gostava disso mais do que demonstrava.Se soltou dela,olhou ao redor
Seu pai o abraçava como quem se abraça um filho e se sentiu ligeiramente enciumada.
Rodolfo se dirigiu a Catarina.
-Os boatos da beleza da princesa não lhe faz jus. Es muito mais bela do que descreveram.-disse com galanteio.
-Esse é seu noivo Lu?.-perguntou achando ele uma figura
-Sim Cat,esse é o meu Rodolfo.-disse com certa possesão ao segurar seu braço
-Formam um belo par de fato.-disse vendo a emoção de Lucrécia aumentar.Seu pai se soltou do rapaz.Pode vê-lo e sentiu uma conexão com ele,que não podia explicar.Se cumprimentaram apenas com o olhar, e isso bastou.Ela deu apenas um pequeno sorriso .
NOTAS DA AUTORA:
Então o que acharam do encontro Afonsarina?
Vai ser um romance demorado,que vai acontecer aos poucos.
Obrigado por ler.
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Fire Meet Gasoline - AFONSARINA
Fanfiction- O medo nos faz caminhar por caminhos tortuosos Afonso. - Pois isso me parece algo que um covarde diria,alguém que não tem caráter Ela o olhou com raiva por um momento antes de sentir o peso de suas palavras. - Diz o rei que abandonou seu po...