A jovem corcunda Marisol (Ingrid Martz) se sustenta trabalhando como florista. Seu destino é marcado por tragédias e comédia involuntária, à mercê do maquiavélico plano do multimilionário Alonso García y Lavalle (Héctor Ortega). Ele se casa com ela...
Raúl: Bom, a única Catalina da qual eu me recordo, era a minha prima: Catalina Obregón Montemayor, que faleceu há mais de 10 anos.
Marisol: Oh, meu Deus!
Raúl: Tem um quadro da Catalina no casarão. Você deve ter visto, Marisol! Ela era uma mulher lindíssima e culta. Era lésbica, mas desejada inclusive por homens! Ela botava medo em todo mundo por aqui! Que Deus a tenha.
Marisol (pensando): Ela era mesmo um anjo! (falando) Então... (disfarçando) eu devo mesmo ter visto o quadro e sonhado! Acho que desmaiei por aqui quando saí do rio.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Rubens: O que importa é que você está bem!
Ele pega na mão dela. Raúl se incomoda, mas não diz nada.
Cena 2
No dia seguinte, José Rodrigo procura por Marisol na vila. Mimi o recebe à patadas:
- Mas o que é que você quer aqui? Deixa a Marisol em paz, seu adúltero!
José Rodrigo: Mimi, por favor! Eu preciso falar com a Marisol de novo.
Mimi interrompe: Nem se ela quisesse eu deixaria! (venenosa) A Marisol viajou e está acompanhada de dois belos homens, fique você sabendo.
José Rodrigo (enciumado): Mas...
Mimi interrompe outra vez: Meu Deus! (branca de emoção) Eu devo estar vendo coisas...
José Rodrigo olha para a entrada da vila e fica perplexo:
- Não, Mimi! É ele!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pancho acaba de chegar no lugar, acompanhado de dois índios. Ele chora e declama:
- Mimi! É você mesmo, meu amor! A mesma que um dia eu fui obrigado a deixar!
Eles correm um até o outro, se abraçam e se beijam.
Mimi (chorando rios): Ai, meu amor! Meu Pancho! Eu sempre tive a esperança que você estava mesmo vivo!
