Beatriz 👸
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Bloqueei meu celular e coloquei no meio das minhas pernas.
Gaspar: Queria ser esse celular.- Sentou do meu lado.
Gargalhei pegando uma garrafa de Heineken.
Bia: Então, fala sobre tu.- Ele me olhou sorrindo.
Que sorriso!
Fiquei admirando enquanto ele fazia o mesmo.
Gaspar: Bom, nasci e cresci na rua, minha mãe morreu de overdose aí e pá, sei nem quem é o filho da puta do meu pai, conheci o Cobra na rua também, mas ele tinha fugido de casa, nós tava na merda, o crime abraçou nós e tamo aqui.- Falou fazendo gestos.
Bia: Uau.- Ele pegou a garrafa da minha mão.
Gaspar: Essa é a hora que a gente se beija? - Virou a garrafa.
Bia: Não sei...- Dei os ombros e ele se aproximou.
Coloquei uma mão na nuca dele e ele me beijou explorando cada canto da minha boca, como estávamos sentados, ele me puxou pro colo dele, mas eu fui contra.
Aos poucos o ar sumiu fazendo nossas bocas se separarem com eu puxando o lábio inferior de novo.
Gaspar: Porra.- Murmurou e eu rolei os olhos.- Como nós faz pra repetir?
Bia: Já se apaixonou? - Debochei.
Gaspar: Não sou fácil gatinha.- Deu dois tapinhas na minha coxa.
Ele ia se aproximar pra me beijar novamente mas fomos interrompidos por duas mãozinhas.
Luna: Mãe, a outra mamãe tá chamando, vem.- Segurou minha mão.
Bia: Já vou Lu, vai lá.- Ela bufou como gente grande e saiu correndo.
Acompanhei ela com o olhar e quando fui levantar, sentir uma mão no meu pulso.
Gaspar: Tu tem filha? Tu é casada? - Abriu maior olhão.
Bia: Claro que não garoto! - Me soltei limpando minha bunda suja de areia.- Minha irmã.
Gaspar: Porque ela te chamou de mãe?
Bia: Por que fui eu quem ficou com ela esses dois anos dela, ela acabou me chamando assim.- Expliquei.
Gaspar: Ah, jaé então.- Se levantou também.
Estávamos mais atrás do pessoal.
Fui na frente dele até aonde eles tavam comendo batata frita.
Mari: Bagulho sério esse de genro? - Perguntou comendo uma batata.
Bia: Não mãe.- Neguei com a cabeça.
Gaspar: Ela já tá no meu nome.- Falou atrás de mim.
Heitor me encarava firme.
Bia: Porra nenhuma.- Ele soltou uma risada nasal.
Me sentei na rodinha e ele foi pra perto do cobra.
Loiro: Mas não tava de olho no metal? - Falou do meu lado.
Bia: Trocar uns beijos não tem nada demais.- Falei de boca cheia.
Ray: Que piranha! - Olhei pra ela.- Continua assim.
Heitor: Daqui a pouco tá pior que as piranhas do morro.
Encarei ele.
Bia: Melhor ser piranha solteira, do que pegar mulher sendo casado.
Ele ia falar alguma coisa mas eu me levantei saindo dali.
Igor: Beatriz.- Me gritou.
Fiz sinal pra ele de "depois".
Comecei a caminhar só de biquíni mesmo.
Babaca dos infernos.
Heitor ⚡
Seu lixo filho da puta do caralho.
Me xinguei mentalmente.
Geral me xingando também.
Gaspar se levantou na mesma hora que eu me levantei, nós dois trocamos olhares.
Mari: Eu conheço minha filha, nenhum dos dois vai.- Falou séria.
Heitor: Eu vou pra casa.- Respondi ela tirando a areia da minha bermuda.- Trás a chave aí pai.
Loiro: Deixa lá em casa.
Heitor: Jaé.
Beijei a cabeça da Lu e minha mãe se levantou comigo.
Vale: Me deixa em casa.
Nós se despediu do povo e foi pra moto.
Heitor: Não tem capacete.- Comentei.
Vale: Você é um babaca, sério Heitor. Me fala, você tá se privando de que? De ser feliz? Porque a única coisa que você vai ser com ela é feliz, você quer ser igual a teu pai que pega várias tentando esconder a falta que sente de mim? Porque não adianta ele negar nem relutar, ele me ama e todo mundo sabe disso. Você e a Beatriz são desse mesmo jeito, você pegando outras tentando cobrir a falta que sente.
Heitor: Jaé mãe.- Nem rendi, ela suspirou subindo na garupa e me agarrou.
Vale: Babaca.
Eu sorri de lado e dei partida.
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Meu Recomeço.
Teen FictionNo Vidigal ||| "E quando tudo for escuridão, serei a sua luz..."