Capítulo 11

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Mari 🌻

Recomeçar é uma palavra tão simples.

Mas com um significado complicado.

Significa que você vai ter que amenizar a dor.

Ou aprender a conviver com ela.

E bom, depois de tanto tempo, eu comecei a aprender a conviver com ela.

Sem que ela me afetasse tanto!

Bea: Tá pronta? - Apareceu na porta do quarto com o Gaspar com a Lu no colo dele.

Esses dois tão um nojo.

Quando não é com ele é de papinho com metal.

Mari: Tô sim.- Ajeitei meu cropped.

Bia: Primeira vez que você não vai contra.- Sorriu.

Ignorei ela e peguei meu celular na cama.

Lu: Mamãe, tá linda.- Falou sorrindo e desceu do colo do Gaspar, vindo me abraçar.

Mari: Você tá uma princesa.- Me agachei abraçando ela.

Ela deu beijinhos no meu rosto.

Gaspar: Vamos sogrinha.- Brincou e eu revirei os olhos.

Bia: Você não vai garoto, nem é da família.- Segurei a mão da Lu e fui saindo do quarto com eles.

Gaspar: Eu fui convidado gatinha, conheço o Jota e a Júlia.- Piscou.

Descemos as escadas e o cobra tava lá sentando fumando um cigarro normal.

Mari: Vai fumar lá fora.- Reclamei e ele me olhou.

Cobra: Desculpa aí, patroa.- Se levantou saindo.

Aí, eu não entendo.

Eles tem casa e tudo mais.

Mas desde que chegaram aqui, só vivem aqui na minha casa.

Ver se pode?

O Gaspar diz que é pela Bia.

O Cobra diz que não pode deixar o Gaspar sozinho.

Só rindo!

Gaspar: Não vejo a hora de voltar pro Chapadão, patroa fica expulsando nós.- Saímos de casa.

Mari: Eu não, eu gosto de você.

Cobra: E de mim? - Falou por trás de mim.

Mari: Nunca conversei contigo direito. Parece que eu sou uma dentista porquê tu só sabe sorri pra mim.- Revirei os olhos.

Eles riram e entramos no carro, Gaspar dirigindo, eu no banco de passageiros e o resto atrás.

Fomos a caminho do complexo da maré.

Quando chegamos lá, estava lotado de carros e moto na casa do Jota.

Eu fui a primeira a descer.

Quando eu piso aqui só lembro do quando o Luan gostava das pessoas daqui.

De como ele tratava a Jú como irmã.

Sentir uma mãozinha se juntando com a minha e olhei pra baixo vendo a Luninha sorrir.

Entramos pela portão principal já vendo a multidão de gente por ali.

A primeira pessoa que eu reconheci foi o Jota conversando com o Jonas, eles me olharam e sorriram.

Jonas: Oi tia gostosa.- Se aproximou e falou com aquela voz rouca dele.

Mari: Me respeita.- Dei uma leve tapa nele e abracei ele.

Jota: E aí gatinha, quer beber alguma coisa? - Falou com a Lu.

Mari: Jota! - Repreendi rindo.

Jota: Ue, você que moldou, tô falando no refri.- Sorriu.

Logo a minha família se aproximou junto com a família da Jú, o que fez a festa ficar pequena!

Meu Recomeço. Onde histórias criam vida. Descubra agora