Mari 🌻
Virei meu copo sentindo minha garganta arder e minha visão ficar turva.
Loiro: Bora parar de beber, Mariana.- Tomou o copo da minha mão.
Mari: Eu...me dá balinha, maconha, uma pedra, lsd, qualquer coisa que me faça ver ele.- Pedi chorando.
Um pouco mais de bebida e a saudades bateu.
Bateu não, espancou.
Meu irmão que tava cuidando de mim.
Loiro: Meu amor, não é assim.- Falou compreensivo, coisa que era muito difícil.- Vamos pra casa, vem.
Mari: Eu quero meu marido Yan.- Cobra chegou e me olhou com pena.
Cobra: Deixa eu levar ela pra casa.- Pediu pro loiro.
Loiro: Nem dá, só eu sei cuidar dela assim.
Cobra: Pode ser pô, mas eu já vivi isso! Eu sei como é perder alguém, eu vou cuidar dela, qualquer coisa eu aciono você, confie.
Escutei loiro suspirar e me entregar pro Cobra após me dar um beijo na testa.
{...}
Depois dele me ajudar a tomar banho, aguentar minhas crises de choro, eu tava deitada com uma blusa do Luan e ele sentado do meu lado fazendo carinho no meu cabelo.
Mari: Eu quero o meu Luan.- Ele suspirou.
Cobra: Vou te contar um baguí aí.- Se ajeitou na cama.- Faz uma cota já, eu tinha uma fiel, quer dizer, eu sempre fui aberto pro povo e tal, se eu gostava na novinha, eu chegava junto. Eu tinha várias fiéis, por semana pô, sem caô! Mas teve uma que eu passei mais de dois dias com ela.- Eu ri baixinho.- Enfim, eu comecei a curtir ela mesmo pô, mas ela morreu no confronto.
Mari: Você fala isso de uma forma tão...- Ele riu me interrompendo.
Cobra: Fria? Não pô, isso foi o mesmo confronto que eu perdi meu morro, eu chorei, fui contra, fiquei muito mal, namoral! Mas aí, a vida não para cara, tu acha que o falecido Lima ia querer te ver assim? Ele quer ter ver feliz, sorrindo, mostrando que você é mais forte que isso, que você vai vencer isso!
Eu fiquei calada enquanto as lágrimas desciam.
Vi os olhos dele brilharem, várias lágrimas se juntarem.
Ele passou a mão no rosto e eu suspirei.
Mari: Liga o ar, desliga a luz e deita aqui.- Pedi baixinho.
Cobra: Nós vai acabar confundindo as coisas.- Neguei com a cabeça fechando meus olhos.
Ele respirou fundo e fez o que eu pedi, deitei a cabeça no peito dele e ele começou a fazer carinho.
Mari: Obrigada.
Cobra: Nunca mais bebe, tu fica mó insuportável.- Eu sorri.
Por um ato impulsivo.
Ou por querer.
Eu passei a mão pelo rosto de dele levantando a cabeça pra olhar pra ele.
Ele segurou minha nuca e ficou fazendo carinho com o polegar.
Aproximei nossas bocas e ficamos roçando ela por um tempo, ele tomou a iniciativa do beijo fazendo nossas línguas se encontrarem em um beijo calmo.
Cobra: Mari...- Sussurrou separando nossas bocas, dei um selinho demorado nele.
Mari: Amanhã não iremos lembrar de nada, só dorme.-Me abracei o corpo dele.
Cobra: Você pode não lembrar, mas eu sim.- Falou baixinho e beijou minha cabeça.
Ótima frase pra confundir minha mente.
Meus olhos pesaram e a última coisa que eu me lembro foi dele me abraçando fortemente.
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Querem narração de quem?
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Meu Recomeço.
Teen FictionNo Vidigal ||| "E quando tudo for escuridão, serei a sua luz..."