Capítulo 10

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Esse final de semana eu vou tentar escrever capítulos fofinhos.

COMENTEM.
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Peu 💲

Depois de ganhar na partida com o bosta do Igor, larguei o celular do lado e me levantei da cama.

Peu: Dudinha? - Chamei por ela.

Escutei um barulho no closet e fui até lá, ela me encarou com os olhos vermelhos.

Tu acha que eu gosto de ver a minha morena chorando?

Ainda mais sem motivos.

Ou por motivos que ela cria sozinha na cabeça dela.

Certos bagulhos me magoam pô.

Tipo quando ela acha que eu tô traindo ela ou algo do tipo.

Sei lá, sinto que ela não confia em mim.

E isso me machuca.

Machuca pra caralho.

Eu tento ser o melhor, mas eu não sou muito carinhoso.

Às vezes sim.

Mas não é bagulho rotineiro.

Peu: Manda o papo.- Sentei no chão encarando ela.

Duda: Eu tô gorda, feia... É por isso que você tá procurado na rua? - Falou chorando.

Aí, não tô dizendo!

Ela cria umas coisas na mente dela que, caralho.

É muito foda isso.

Fico bolado.

Olhei pra janela e suspirei.

Peu: Senta aqui.- Olhei pra ela e ela veio chorando.- Mano, eu te dou motivos pra tu ficar achando essas coisas?

Duda: Sim.

Peu: Diga aí.

Duda: Você vive no celular, chegando tarde em casa, saindo cedo, nem almoça comigo.

Peu: Eu sempre tô jogando ou falando com os manos, tenho coisa pra caralho pra resolver na boca, não tenho tempo nem pra respirar, imagina pra caçar outra buceta?

Peu: Pelo amor de Deus cara, quando tu vai entender que eu quero você? Que tu é a mãe dos meus pivetes e minha mulher? Só você pô! Eu não quero mais ninguém, tu sabe o quanto é foda pra mim, quando eu chego aqui mortão e só quero ficar boladinho contigo, aí tu vem cheia de paranóia, dizendo que eu tava com mulher quando eu só vivo rodeado de macho e tu sabe disso.

Duda: Mas eu tô gorda, olha isso.- Apontou pra barriga.

Peu: Não Eduarda, já falei várias vezes, tu não tá gorda. Tu tá carregando a nossa cria cara, é normal ficar assim! Vamo parar com isso velho, namoral! Tô ficando bolado com tu já e tem cota.

Desabafei mermo.

Mas ainda tinha tanta coisa pra falar.

Peu: Eu posso não ser a melhor pessoa do mundo, eu sou todo errado, eu já me liguei. Mas eu te amo, amo pra caralho, se brincar mais que eu mermo, tu entende o quanto é foda viver em meio a tuas desconfianças sem sentido?

Poucas vezes eu falava que amava ela.

Duda: Eu sei, me desculpa...- Passou a mão pelo rosto.- Mas é que você é tão lindo, tão perfeito... qualquer uma iria se apaixonar por você, aí eu acabo achando que você vai preferir essas mulherzinhas aí, já que eu sou bastante emocionada, tendeu?

Peu: Não pô, tu acha que eu sou assim com todo mundo é? Só com vocês dá família, com gente de fora nem um sorriso eu abro.

Duda: Me perdoa.- Deitou a cabeça no meu peito e eu beijei a cabeça dela.- Eu te amo tanto.

Peu: Eu também te amo, gatinha.- Ela soltou uma risada feliz.

Foi ela quem eu escolhi pra ser a mulher da minha vida.

Mãe dos meus pivetes.

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