Ju 👸
"Mete com força e com talento, estou ofegante e você percebendo, bate maltrata essa puta safada, quer a jatada de leite na cara"
Eu rebolava enquanto o metal segurava minha cintura, já estava bem altinha por conta do álcool.
Metal: Acho melhor tu parar de beber.- Comentou no meu ouvido quando eu virei o copão.
Ju: Que nada, não é nem o começo.- Sorri sapeca e me soltei dele.- Vou pegar mais.
Metal: Quer que vá? - Neguei e sai no meio da multidão.
Cheguei no barzinho e pedir nossas bebidas, enquanto esperava fiquei mexendo no celular até sentir uma mão forte puxando meu cabelo fazendo minha cabeça ir pra trás e meu celular cair quebrando toda a tela.
Ju: Tá maluco? Meu celular.- Gritei e ele puxou mais e saiu me arrastando pra fora da quadra, olhei pro camarote e ninguém tava prestando atenção.
O Gaspar foi o único que virou e assim que me viu, abriu maior olhão e bateu no cobra.
Ele me arrastou até um beco aonde me colocou contra a parede segurando meu pescoço.
Heitor: EU DISSE QUE ERA PRA TU FICAR EM CASA.- Gritou.
Olhos vermelhos, bafo de álcool....
Ele não é ele quando bebe demais ou fuma.
Eu não conseguia falar, nem respirar direito.
Heitor: Vagabunda, vadia.- Me xingou e bateu minha cabeça contra a parede.
Momentos em que eu sinto ranço do Heitor....
Ju: Pa..ra..- Falei sem conseguir respirar.
Heitor: Não quis dar moral pra vagabundo, não quis peitar bandido? - Fechei os olhos chorando.
Coloquei minha mão em seu braço e cravei minhas unhas fazendo ele gritar me soltando, me fazendo cair no chão.
Vários homens entraram no beco, comecei a tossir enquanto buscava o ar.
Loiro: Caralho, não criei esse lixo.- Falou dando um chute não tão forte nas pernas do Heitor.- O QUE EU FALEI SOBRE BATER NAS MULHERES DE FAMÍLIA? TU É SURDO, DESGRAÇA?
Gaspar: Calma, tenta devagar.- Se agachou na minha frente.
Fui conseguindo respirar aos poucos enquanto tossia.
Cobra: Cortou a cabeça.- Falou passando a mão levemente aonde mais doía na minha cabeça.
Heitor: Ela... ela tava dando moral pro vagabundo do metal.
Ju: Eu te odeio.- Falei com todo ódio e rancor na voz.
De uma forma tão fria que talvez ele tenha voltado a realidade, ele me encarou surpreso e depois foi tentar se aproximar.
Peu: Sai daqui Heitor.- Entrou na frente e eu me encolhi sentindo tudo girar.
Cobra: Ela não tá bem.- Me pegou no colo.
Igor: Leva ela pra casa do Peu que é a mais próxima, as meninas sabem lidar com isso.- Cobra balançou a cabeça
Fui chorando baixinho sentindo uma dor na cabeça.
Me deixei vencer pelo sono e fechei os olhos escutando vários gritos, como um eco, porém de longe...
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Meu Recomeço.
Teen FictionNo Vidigal ||| "E quando tudo for escuridão, serei a sua luz..."