Capitulo 61

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Ju 👸

"Mete com força e com talento, estou ofegante e você percebendo, bate maltrata essa puta safada, quer a jatada de leite na cara"

Eu rebolava enquanto o metal segurava minha cintura, já estava bem altinha por conta do álcool.

Metal: Acho melhor tu parar de beber.- Comentou no meu ouvido quando eu virei o copão.

Ju: Que nada, não é nem o começo.- Sorri sapeca e me soltei dele.- Vou pegar mais.

Metal: Quer que vá? - Neguei e sai no meio da multidão.

Cheguei no barzinho e pedir nossas bebidas, enquanto esperava fiquei mexendo no celular até sentir uma mão forte puxando meu cabelo fazendo minha cabeça ir pra trás e meu celular cair quebrando toda a tela.

Ju: Tá maluco? Meu celular.- Gritei e ele puxou mais e saiu me arrastando pra fora da quadra, olhei pro camarote e ninguém tava prestando atenção.

O Gaspar foi o único que virou e assim que me viu, abriu maior olhão e bateu no cobra.

Ele me arrastou até um beco aonde me colocou contra a parede segurando meu pescoço.

Heitor: EU DISSE QUE ERA PRA TU FICAR EM CASA.- Gritou.

Olhos vermelhos, bafo de álcool....

Ele não é ele quando bebe demais ou fuma.

Eu não conseguia falar, nem respirar direito.

Heitor: Vagabunda, vadia.- Me xingou e bateu minha cabeça contra a parede.

Momentos em que eu sinto ranço do Heitor....

Ju: Pa..ra..- Falei sem conseguir respirar.

Heitor: Não quis dar moral pra vagabundo, não quis peitar bandido? - Fechei os olhos chorando.

Coloquei minha mão em seu braço e cravei minhas unhas fazendo ele gritar me soltando, me fazendo cair no chão.

Vários homens entraram no beco, comecei a tossir enquanto buscava o ar.

Loiro: Caralho, não criei esse lixo.- Falou dando um chute não tão forte nas pernas do Heitor.- O QUE EU FALEI SOBRE BATER NAS MULHERES DE FAMÍLIA? TU É SURDO, DESGRAÇA?

Gaspar: Calma, tenta devagar.- Se agachou na minha frente.

Fui conseguindo respirar aos poucos enquanto tossia.

Cobra: Cortou a cabeça.- Falou passando a mão levemente aonde mais doía na minha cabeça.

Heitor: Ela... ela tava dando moral pro vagabundo do metal.

Ju: Eu te odeio.- Falei com todo ódio e rancor na voz.

De uma forma tão fria que talvez ele tenha voltado a realidade, ele me encarou surpreso e depois foi tentar se aproximar.

Peu: Sai daqui Heitor.- Entrou na frente e eu me encolhi sentindo tudo girar.

Cobra: Ela não tá bem.- Me pegou no colo.

Igor: Leva ela pra casa do Peu que é a mais próxima, as meninas sabem lidar com isso.- Cobra balançou a cabeça

Fui chorando baixinho sentindo uma dor na cabeça.

Me deixei vencer pelo sono e fechei os olhos escutando vários gritos, como um eco, porém de longe...

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