Capítulo 78

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Mari 🌻

Sem dizer uma palavra, sai do quarto deixando ele pra trás.

E isso, 05h da manhã.

Cobra: Eu não tô traindo ninguém, maluca.- Segurou minha mão e me puxou de volta.

Mari: É seu irmão gêmeo na foto.- Debochei me soltando.- Sai da minha casa, bora.

Cobra: Mariana pelo amor caralho, olha meu cabelo.- Colocou o celular no meu rosto mostrando a foto.- Eu sou loiro, meu cabelo tá preto aqui. Isso foi a mó cota atrás, surtada.

Mari: Mentira.- Bati o pé.

Cobra: Eu sei que você sabe que é mentira.- Negou rindo e segurou minha cintura me beijando.

Joguei minha cabeça pra trás separando o beijo e ele me olhou.

Mari: São cinco da manhã, tu vai ou vai dormir aqui?

Cobra: Tu que me liga, cinco horas, eu no sono mó bom, acordo com tu gritando no meu ouvido.- Revirei os olhos.

Sair em direção ao quarto e me joguei na cama novamente.

Isso porque eu recebi uma foto, do Filipe com outra menina.

Só que realmente ele tava com o cabelo escuro.

Ele deitou do meu lado e me buscou na cama, eu tava sem sono, fiquei sentido os carinhos dele no meu cabelo.

Cobra: Tu me fez perder o sono geral, tu é foda mulher.- Sorri levemente.

Mari: Me dá seu celular.- Estendi a mão pra ele.

Cobra: Pra que? - Entregou na minha mão.

Mari: Quero jogar, o meu tá carregando.- Desbloqueie com minha digital e abri o Free Fire.

Cobra: Pega lá o teu, vamo jogar juntos.- Tirei a cabeça do peito dele.

Mari: Pega aí, tá na bancada.- Ele se levantou e pegou meu celular do carregador.

Cobra: Quem é Gabriel? - Perguntou desbloqueando meu celular, sentei no meio das pernas dele e coloquei a cabeça no peito dele.

Mari: Irmão da Vale.- Peguei meu celular e entreguei o dele.

Cobra: Por que ele quer falar contigo?

Mari: Se eu soubesse, provavelmente não teria essa mensagem.- Respondi o Biel e abri o jogo.

Cobra: Grossa. - Murmurou e eu inclinei a cabeça dando um selinho nele.

Ficamos jogando até umas 08h da manhã, pra vocês verem como é o vício.

Luna: Mamãe, eu quero ver a Bia.- Entrou no quarto.

Cobra: Bom dia Luna.- Sorriu debochado.

É tão adulto da parte do cobra usar deboche com um criança.

Mari: A gente vai lá, já já.- Sai do meio das pernas do Filipe.

Luna: E o Cai? - Agarrou minha perna.

Mari: Ela te leva pra ver ele.- Ela sorriu.

Cobra: Tô indo pro trampo.- Falou comigo.

Mari: Toma café pelo menos.

Luna: Naum.- Cruzou os braços e eu olhei pra ela.

Cobra: Ela não gosta de mim mermo, só podia ser tua filha.- Falou no meu ouvido.

Mari: Isso é birra.- Murmurei.

Ela mandou língua e saiu correndo, neguei respirando fundo e virei pro Cobra.

Cobra: Ela faz isso por que sabe que ninguém vai reclamar.- Comentou.- Mas ai pô, cadê meus trajes?

Mari: Isso é falta de educação, mas que eu ensino o certo, eu ensino.- Puxei ele pro closet.- Vem, tem uma bancada só sua, alá.

Ele sorriu e foi pegar as coisas.

...

Cheguei na casa da Bia com os nenês e a cena da vez era a Bia batendo numa cabeleira cacheada.

A menina chorando.

O Gaspar que não sabia se ria ou se ficava preocupado.

Enquanto geral assistia.

Eu e Cobra rindo pra porra!

Meu Recomeço. Onde histórias criam vida. Descubra agora