Capítulo 72

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Bia 🌻

Gaspar: Vai, minha vida.- Beijou minha mão olhando a estrada.

Bia: Olha a hora.- O celular marcava 14h20.- De noite eu vou, nós jantamos e eu durmo com você, amor. Pode ser?

Gaspar: Não, mas jaé.- Sorri e me inclinei dando um beijo na bochecha dele.

Meu celular vibrou e eu desbloqueei olhando mensagem da minha mãe.

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📱WhatssaPp 📱

Rainha 👸❤ : Filhona, tá onde? (14h21)

- Indo p casa mô, pq? (14h22)

Rainha 👸❤: Precisamos conversar. (14h23)
Vem direto pro chapadão (14h23)

- Jaé (14h24)

📱WhatssaPp 📱
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Bia: Mô, vai pro chapadão.- Ele me olhou.- Só vai, minha mãe quer conversar comigo e ela tá lá.

Gaspar: O que tu fez ein? - Mudou o caminho.

Bia: Nada pô, quando ver é mó coisa aleatória.

Gaspar: Vida.- Abri aquele sorrisão, amo quando ele me chama assim! - Tu sabe que eu te amo né?

Bia: Eu amo esses seus momentos.- Ele fez careta.- Também te amo, muito.

Fomos cantando um funk que tocava no rádio, minha mãe disse pra ir pra principal, Renan desceu do carro e eu fiquei com preguiça de descer.

Ele rodou o carro e abriu minha porta.

Gaspar: Bora morena.- Fiz biquinho.

Bia: Tô cansada bê.- Estendi os braços.

Gaspar: Já falei o quanto tu é foda? - Sorri.

Ele se virou e eu pulei nas costas dele sorrindo enquanto os todos que passavam, encarava aquilo como a coisa mais anormal do mundo.

Entramos em casa gargalhando.

Tava minha mãe e o "titio cobra"

Cobra: Vocês estão bem? - Revirei os olhos.

Gaspar: Tá gordinha ein.- Brincou me colocando sentada no balcão.

Apoiei nele pra não cair.

Alguns passos surgiram das escadas, olhei pra minha mãe que suspirou.

Uma menina de cabelos cacheados apareceu.

Xxx: Amor!? - Falou sorridente.

Gaspar: Melinda? - Ela assentiu.

Ele deu dois passos pra frente se afastando de mim, consequentemente me fazendo cair por estar apoiada nele.

Se não fosse pelo cobra que me puxou pelo braço.

Caralho, que dor.

Bia: Aí aí, porra.- Passei a mão levemente no braço.

Gaspar: Tá caralho, desculpa.- Falou sem olhar pra mim.

Melinda: Não vai nem me dar um abraço? - Falou sorrindo.

Cobra: Desculpa, era o braço ou a cara.- Me ajudou a levantar.

Bia: Tudo bem, valeu.- Resmunguei olhando o Renan abraçar a menina.

Menina que eu não sei nem quem é e já tenho ranço.

Melinda: Não vai me apresentar a sua amiga? - Me olhou.

Gaspar: É...- Murmurou me olhando.- Bia, essa é a Melinda, uma conhecida antiga minha. Melinda, essa é a Beatriz... Minha fiel, minha mulher.- Falou embolado.

Bia: E noiva, não se esqueça.- Falei cínica.

Melinda: Mulher? - Me mediu.

Cobra: Claro que ele ia ficar esperando a madame.- Debochou dela e eu não entendi porra nenhuma.

Mari: Bibica, pra casa...vamos? - Segurou minha mão.

Olhei pro Gaspar perguntando com o olhar o que tava acontecendo, ele apenas me encarava nervoso.

Cobra: Bia, vai jantar comigo hoje? - Tirou minha atenção do Renan.

Bia: Claro, titio.- Dei um sorriso forçado abraçando ele. Caminhei até o Gaspar e abracei ele que me abraçou fortemente.

Gaspar: Eu te amo.- Sussurrou no meu ouvido.

Meu corpo se arrepiou ao ouvir.

Bia: Amo tu, eu venho dormir com você.- Ele assentiu sorrindo e me beijou.

Gaspar: Jaé.- Beijou minha testa dando vários selinhos em seguida.

A menina encarava com os olhos manejando, e encarava na cara dura.

Bia: Bom Melinda, não foi um prazer te conhecer, muito menos satisfação.- Minha mãe segurou meu braço.- Espero que eu não te veja mais, lindinha.

Melinda: Não se preocupa mô, tenho certeza que tu ainda vai se trombar muito comigo.- Debochou.

Gaspar segurou meu rosto novamente e me deu um selinho, seguido de um tapinha na testa.

Como sempre.

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