Capitulo 71

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Mari 🌈

Era tão bom ver o sorriso no rosto dos meus filhos.

Caralho, eu sou uma mãe maravilhosa.

Eram 04h29, todos bêbados e drogados, eu e o Loiro éramos os únicos sóbrios.

Loiro: Cadê o viado do cobra? - Neguei dando a cabeça.

Mari: Nem respondeu, nem atendeu minhas mensagens.- Dei os ombros.

Loiro: Fica de olho aberto.- Assenti olhando a Beatriz sorrindo pro vento junto do Pedro, Duda e Gaspar.

Mari: Tô com fome, vamo no camarote pra roubar comida.- Ele se levantou.

Ele segurou minha mão e subimos pro camarote, entramos na sala e vimos vários doces, salgadinhos e bebidas.

Me joguei no sofá junto com o Yan que começou a comer do meu lado.

....

Assim que eu abrir a porta do quarto, me deparei com um homem dormindo todo arrumado na cama.

Mari: Ou, acorda.- Cutuquei ele e ele abriu os olhos.

Cobra: E aí gatinha.- Me deu um selinho.

Mari: Não foi pro baile porque?

Cobra; Eu vim comer aqui antes, aí acabei dormindo, tô cansadão.- Eu ri.

Tirei minha roupa joguei no cesto ficando apenas de calcinha, tava tão cansada pra tomar banho que vestir uma blusa masculina e me joguei do lado dele.

Ele fez o mesmo, tirou a blusa, bermua, tênis e os cordões, deitando novamente apenas de box.

Cobra: Chegando do baile cinco horas dá manhã enquanto seu homem dormia? Que feio.- Brincou me abraçando.

Mari: Preferiu dormir do que acompanhar sua mulher no baile? Que vacilo.- Ele sorriu.

Cobra: Amanhã vou passar o dia dormindo.- Murmurou.

Assenti levemente, tava cheia de sono.

Me arrumei com ele e fechei os olhos caindo no sono.

...

Acordei com alguém beijando meu pescoço e dei um tapa nesse alguém.

Cobra: Aí Mariana.- Reclamou e eu virei de costas pra ele.

Mari: Eu quero dormir.- Falei com a voz embriagada de sono.

Cobra: Toma o remédio pra não ficar morrendo de dor de cabeça depois.- Neguei.- Vai pô, tenho que ir embora.

Mari: Chato.- Resmunguei e abri os olhos vendo ele sorrindo e me encarando.

Peguei o remédio e a água e tomei, me sentei na cama e ele riu.

Cobra: Dragão.- Mandei dedo me levantando.

Mari: Cadê minhas filhas?

Cobra: Foram pra praia.- Bufei.- Quer ir?

Mari: Sim, tu vai?

Cobra: Tenho trabalho, o Gaspar vive me dando perdido, nunca me ajuda, mas ele vai se fuder semana que vem.- Gargalhei.

Mari: Então eu vou sozinha.- Entrei no banheiro.

Cobra: Vai não pô.- Falou se olhando no espelho.

Mari: Vou sim pô, são que horas? - Falei do box.

Cobra: Dez da manhã, gatinha.

Continuei conversando com ele sobre assuntos aleatórios enquanto eu tomava banho, depois que terminei saí enrolada numa toalha.

Cobra: Vou descer pá comer, já que eu não posso comer você.- Falou na cara dura e eu revirei os olhos.

Ele saiu e eu coloquei um biquíni qualquer, depois um short e um cropped.

Calcei um nike e fiz o resto das coisas.

Desci as escadas e o cobra tava em silêncio comendo, me sentei do lado dele e comecei a comer.

....

Pitú: Patrão, a Melinda tá aí.- Falou assim que viu o Cobra.

Vimos pro chapadão, ele decidiu que ia comigo pra praia.

Cobra: Melinda? Que Melinda? - Uma menina de cabelos cacheados surgiu atrás do Pitú fazendo o cobra abrir maior olho pra cima dela.- Melinda do Gaspar?

Melinda: Voltei cunhado.- Sorriu.

Eu arqueei a sobrancelha, cobra ficou sem saber o que falar e a menina sorria.

Melinda Almeida, 24 anos

Meu Recomeço. Onde histórias criam vida. Descubra agora