Mari 🌈
Era tão bom ver o sorriso no rosto dos meus filhos.
Caralho, eu sou uma mãe maravilhosa.
Eram 04h29, todos bêbados e drogados, eu e o Loiro éramos os únicos sóbrios.
Loiro: Cadê o viado do cobra? - Neguei dando a cabeça.
Mari: Nem respondeu, nem atendeu minhas mensagens.- Dei os ombros.
Loiro: Fica de olho aberto.- Assenti olhando a Beatriz sorrindo pro vento junto do Pedro, Duda e Gaspar.
Mari: Tô com fome, vamo no camarote pra roubar comida.- Ele se levantou.
Ele segurou minha mão e subimos pro camarote, entramos na sala e vimos vários doces, salgadinhos e bebidas.
Me joguei no sofá junto com o Yan que começou a comer do meu lado.
....
Assim que eu abrir a porta do quarto, me deparei com um homem dormindo todo arrumado na cama.
Mari: Ou, acorda.- Cutuquei ele e ele abriu os olhos.
Cobra: E aí gatinha.- Me deu um selinho.
Mari: Não foi pro baile porque?
Cobra; Eu vim comer aqui antes, aí acabei dormindo, tô cansadão.- Eu ri.
Tirei minha roupa joguei no cesto ficando apenas de calcinha, tava tão cansada pra tomar banho que vestir uma blusa masculina e me joguei do lado dele.
Ele fez o mesmo, tirou a blusa, bermua, tênis e os cordões, deitando novamente apenas de box.
Cobra: Chegando do baile cinco horas dá manhã enquanto seu homem dormia? Que feio.- Brincou me abraçando.
Mari: Preferiu dormir do que acompanhar sua mulher no baile? Que vacilo.- Ele sorriu.
Cobra: Amanhã vou passar o dia dormindo.- Murmurou.
Assenti levemente, tava cheia de sono.
Me arrumei com ele e fechei os olhos caindo no sono.
...
Acordei com alguém beijando meu pescoço e dei um tapa nesse alguém.
Cobra: Aí Mariana.- Reclamou e eu virei de costas pra ele.
Mari: Eu quero dormir.- Falei com a voz embriagada de sono.
Cobra: Toma o remédio pra não ficar morrendo de dor de cabeça depois.- Neguei.- Vai pô, tenho que ir embora.
Mari: Chato.- Resmunguei e abri os olhos vendo ele sorrindo e me encarando.
Peguei o remédio e a água e tomei, me sentei na cama e ele riu.
Cobra: Dragão.- Mandei dedo me levantando.
Mari: Cadê minhas filhas?
Cobra: Foram pra praia.- Bufei.- Quer ir?
Mari: Sim, tu vai?
Cobra: Tenho trabalho, o Gaspar vive me dando perdido, nunca me ajuda, mas ele vai se fuder semana que vem.- Gargalhei.
Mari: Então eu vou sozinha.- Entrei no banheiro.
Cobra: Vai não pô.- Falou se olhando no espelho.
Mari: Vou sim pô, são que horas? - Falei do box.
Cobra: Dez da manhã, gatinha.
Continuei conversando com ele sobre assuntos aleatórios enquanto eu tomava banho, depois que terminei saí enrolada numa toalha.
Cobra: Vou descer pá comer, já que eu não posso comer você.- Falou na cara dura e eu revirei os olhos.
Ele saiu e eu coloquei um biquíni qualquer, depois um short e um cropped.
Calcei um nike e fiz o resto das coisas.
Desci as escadas e o cobra tava em silêncio comendo, me sentei do lado dele e comecei a comer.
....
Pitú: Patrão, a Melinda tá aí.- Falou assim que viu o Cobra.
Vimos pro chapadão, ele decidiu que ia comigo pra praia.
Cobra: Melinda? Que Melinda? - Uma menina de cabelos cacheados surgiu atrás do Pitú fazendo o cobra abrir maior olho pra cima dela.- Melinda do Gaspar?
Melinda: Voltei cunhado.- Sorriu.
Eu arqueei a sobrancelha, cobra ficou sem saber o que falar e a menina sorria.
Melinda Almeida, 24 anos
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Meu Recomeço.
Teen FictionNo Vidigal ||| "E quando tudo for escuridão, serei a sua luz..."