Capítulo 26

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Mari 🌻

Deitei minha cabecinha no travesseiro do lado da Luna que tomou conta de um lado da cama, e fechei meus olhinhos pra dormir.

Bia: Mãe, o cobra tá aqui, morrendo de dor.- Abriu a porta do quarto e eu não sabia se xingava ela ou se ficava preocupada.

Suspirei me levantando e colocando os travesseiros pra Lu não cair.

Mari: Porque eu não começo a trancar a porta? - Bufei pegando meu celular que demonstrava ser 02h39 da manhã.

Bia: Já já eu tô saindo.- Suspirou e eu fui descendo as escadas com ela do lado.

Cobra: Aí, eu tô morrendo, o que pode me salvar é o beijo de uma princesa.

Ele tava mexendo no celular quando eu cheguei na sala, quando me viu começou o drama.

Apesar de eu tá muito puta por não poder dormir, eu digo que o Filipe é muito maravilhoso.

Me faz sorrir pra caralho com esses dramas.

Bia: Oba, eu sou uma princesa.- Deu um beijinho na bochecha dele.

Cobra: Uma cobra venenosa me picou, socorro.- Esqueci a raiva e gargalhei.

Bia: Vai se fuder, sai da minha casa.- Chutou as pernas dele levemente.

Mari: Calem a boca.- Me aproximei mais do cobra e ele aproveitou pra dar um beijo na minha testa.

Bia: Mãe, eu vou dormir.- Me puxou pra longe e cobra mandou língua, ela me abraçou e sussurrou no meu ouvido.- Se te faz bem, investe!

Mari: Dorme bem, te amo.- Beijei a bochecha dela.

Ela sorriu e eu sorri também.

Voltei pra perto do cobra olhando pro braço dele machucado.

Cobra: Desculpa vim aqui nessa hora, mas tá doendo pra porra.- Murmurou.

Mari: Que nada, já me acostumei com você me abusando.- Ele sorriu.- Vamo no medico.

Cobra: Porra nenhuma.

Mari: Você me tirou do meu sono, não tem direito de opinar em nada! Você vai pra porra do médico e quem tá falando sou eu. Vou apenas avisar a Bea e a gente vai, ouviu?

Cobra: Vai se fuder.- Dei um beijo na bochecha dele.

Mari: Também gosto de você!

Cobra: Então me beija.- Revirei os olhos rindo.

Mari: Obrigada pela oferta, porém dispenso!

Cobra: Mariana eu tô morrendo, seu beijo pode ser a salvação.- Sorri.

Só rindo pra esse maluco.

Avisei a Bia que ficou no quarto com a Lu e fui dirigindo pro complexo da maré.

{...}

03h20 da manhã e estamos na minha casa.

Acabamos de chegar e eu fiquei preocupado em deixar o moço sozinho.

Ele é todo retardado, duvido nada que vai fumar, beber...

Fazer tudo que não pode.

Cobra: Tenho que ir pro meu morro.- Murmurou se ajeitando na cama do quarto de hóspedes.

Mari: Amanhã você me abandona e vai pro morro, mas hoje você fica.- Minha vez de fazer drama.

Cobra: Eu não te abandono pô, é só muito bagulho pra arrumar, aí não tenho tempo de te dar atenção.

Mari: Aposto que fica pegando as meninas de lá.- Revirei os olhos e ele me olhou com os olhos semicerrados com um sorrisinho.

Cobra: Isso é ciumes? - Neguei.

Mari: Cala a boquinha e fecha os olhinhos.- Passei a mão pelo rosto dele.

Cobra: Valeu Mari, na moral.- Beijou minha mão.

Sorri e dei um beijo na bochecha dele, ele segurou minha nuca mantendo ela próxima da boca dele.

Eu deixei levar, nossas bocas se encaixaram e começamos um beijo lento.

A outra mão dele parou na minha cintura onde ele ficou fazendo carinho na mesma.

Separamos o beijo com ele puxando meu lábio inferior e um selinho.

Cobra: Amanhã você vai fingir que isso não aconteceu, igual a outra vez? - Sussurrou contra minha boca.

Fechei meus olhos respirando fundo.

Era tudo tão complicado.

Eu tinha medo.

Medo do Luan está decepcionado comigo.

Esse medo me priva de ser feliz.

Eu não respondi ele, abri os olhos e ele me encarava.

Mari: Vai dormir.- Me levantei da cama e ele me encarou muito bolado.

Cobra: Jaé.- Ele se virou se costas pra mim.

Passei a mão nos meus cabelos e sai do quarto indo pro meu, a Bia já tava acordando aos poucos pra ir visitar o Gaspar.

Beijei a testa dela e me deitei na cama agarrando a Lu.

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