Capítulo 74

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Bia 🌻

Cheguei na minha casa chorando.

Agora eu morava sozinha.

Joguei as chaves em um canto qualquer e me encolhi no sofá.

Desde que essa menina chegou, tudo mudou.

Passávamos pouco tempo juntos, ele ficava meio distante....

Mas mesmo assim, todo dia e toda hora ele falava o quando me amava e o quanto eu era importante.

Eu não duvido disso.

Mas eu comecei a me machucar com a ausência dele.

E isso tá doendo.

Doendo pra caralho.

Segurei minha corrente de ouro que meu pai tinha me dado, significa pra eu ter forças.

Nunca desistir.

Comecei a controlar minha respiração, aos poucos fui me acalmando.

Igor: Bia, tô ligado que tu tá aí, abre o bagulho logo.- Bateu na porta.

Me levantei e passei a mão no rosto, procurei a chave e abri a porta.

Ele levantou a sacola do Bk e a coroa deles também.

Ele entrou e colocou a coroa na minha cabeça.

Igor: Tô sabendo já, a piranha da Melinda fez questão de contar pra todo mundo. Como ela sabe eu não sei, mas deve ter visto vocês brigando, contou pra geral do chapadão e acabou chegando aqui também.- Abriu a sacola e me deu um hambúrguer.

Bia: Eu preciso daquela piranha no microondas.- Falei de boca cheia e ele riu.

Igor: Decisões precipitadas não levam à nada, relaxa, se acalma.- Falou comendo também.- Não quero botar pilha, mas ela não é a principal culpada.

Bia: Eu sei Igú, mas tá doendo tanto.- Comecei a chorar enquanto comia.

Igor: Bia, sabe qual teu vulgo? Lanterninha! Tu sabe porque? - Dei os ombros.

Bia: Quando eu tinha meses, o Pedro sempre dormia e eu quem ficava acordada.- Sorri.

Igor: Também, mas significa que tu é luz! Que tu não precisa de ninguém além de si mesma pra brilhar, que tu pode chegar aonde tu quiser.- Colocou uma mecha do meu cabelo pra trás.

Eu encarava ele e ele me encarava.

Fechei os olhos respirando fundo e deitei a cabeça no sofá enquanto comia olhando pro nada.

Se eu não conhecesse o Igor, diria que rolou alguma coisa agora.

Mas como eu conheço o Igor, afirmo que rolou.

Bia: Como tá a Kekel ? - Falei tomando refrigerante.

Igor: Tá insuportável.- Bufou e eu ri.- Não, caralho pô, parece que vocês tem uma doença, tá ligada? Uma hora tá tudo bem, depois um ciúmes ataca do nada em vocês que se a pessoa sair na rua, vocês já surtam.

Bia: Ah migo, se alguém surta e porque tem motivo, vem não. Quando tu fica com ciumes dela, é do nada? - Ele fez careta.

A gravidez dela tinha dado certo.

Estava no início mas ele ainda não sabia.

Igor: Tenho que ir bê, tu vai ficar mais tranquila? - Assenti pegando outro hambúrguer.- Jaé, não se mata, não mata a Melinda e faz uma faxina aqui porque tá foda.

Bia: Cala a boca, mandado.- Chutei ele levemente.

Ele beijou minha testa e saiu, fiquei comendo enquanto minha cabeça estava um turbilhão.

Mas só tinha um nome principal que martelava n minha mente.

Renan, vulgo, Gaspar.

....

Duda 🐟

Peu: É muito meu nenê.- Falou com minha barriga me fazendo gargalhar novamente.- Tô mó ansioso por você cara, tem como pular esses meses não?

Duda: Não papai, eu iria nascer com problemas respiratórios e vários outros.- Ele sorriu e me beijou.

Peu: Eu já falei o quanto eu te amo hoje? Não, porra. Eu olho pra tu e vejo, puta que pariu, é o mozão da minha vida.- Neguei revirando os olhos com um puta sorriso.- O melhor de tudo é esse sorriso, meu pai. Te amo!

Duda: Você parece uma criança muito feliz falando.- Estendi a mão pra ele e ele me ajudou a sentar.- Amo você.

Peu: Mas é que tô, tô muito feliz cara! - Me beijou.

Depois ele beijou meu pescoço, minha barriga e foi descendo minha calcinha.

Duda: Nossa gatinho, que isso? - Brinquei.

Peu: Gatinho quer leite.- Gargalhei alto.

Sentir sua língua áspera e quente em contato com a minha intimidade me fazendo segurar o cabelo dele com força.

Ele começou a me estimular enquanto me chupava.

Aquela habilidade que só ele tem com as mãozinhas e línguinha de ouro.

Gemi baixinho sentindo ele passar o a língua por todo minha entrada.

Ele começou a chupar com um pedaço de carne, me fazendo goszar alguns minutos depois.

Duda: Me chupa, me chupa, me ama, me ama.- Cantei rindo recuperando minha respiração.

Peu: Vai doer se eu te foder?

Toda vez que nós ia tranzar ele perguntava isso.

Eu venho tendo muitas dores pelo corpo e isso preocupava ele, mas o médico disse que era normal.

Só por eu ainda ser pouco nova e não ter total estrutura pra carregar o bebê, que é forte e grande pra porra.

Duda: Um pouco, mas se fizer amor comigo não vai doer.- Ele sorriu e baixou as calças rapidamente.

O seu membro já duro pulou pra fora e me beijou enquanto pincela seu membro na minha intimidade. 

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