Meu Recomeço.

Capítulo 40

Mari 🌻

Cobra: Nós num tem nada firmado Mari.- Falou gesticulando.

Mari: Vai se fuder.- Me levantei.

Cobra: Não sei porque tá puta, eu ia te contar. Eu quero me casar contigo, tu acha que eu ia esconder isso? - Meu corpo formigou ao escutar "casar".

Mari: Filipe, mesmo nós não temos rotulado nada, já temos uma relação sim! Do mesmo jeito que eu fui sincera com você, eu esperava que você fosse sincero comigo. Qualquer relação é construída por confiança, seja de uma amizade até o namoro.

Cobra: O que ia acrescentar na tua vida? Nem as mães querem criar os meninos, eu e as tiazinhas que cuida.

Mari: Tá Cobra, você tá certo. Esconder filhos foi a melhor coisa que você podia fazer! Certíssimo, eu que tô errada.- Falei sem paciência.

Cobra: Obrigada.- Se jogou na cama.

Peguei meu celular e me levantei da cama ajeitando meu cabelo.
Mari: Vou pra casa.- Ele me olhou.

Cobra: Quer que eu te leve?

Esse homem é muito cínico.

Vontade de socar a fuça.

Encarei ele e depois desviei o olhar abrindo a porta do quarto dele, sai do quarto com um puta raiva.

Ele não escondeu apenas um filho.

Escondeu exatamente 9 filhos.

N o v e.

Todos meninos, a maioria tem de dez à cinco anos, mas tem alguns que tem questão de 2 anos.

E isso me deixou muito puta, não ter nem descoberto pela boca dele.

Abri o portão principal e me deparei com vários vapores na contenção.

Mari: Boa tarde.- Eles me olharam.

Xxx2: Mandaram avisar ao chefe que a mulher dele tá passando mal.- Olhei pra ele.

Mari: Oi? Que mulher?

Xx1: Tatiane pô.

Cobra: Que que tem ela? - Apareceu atrás de mim.

Xxx2: Tá no postinho.- Ele balançou a cabeça.

Olhei pra ele decepcionada.

Cobra: Não é isso que tu tá pensando.- Segurou minha mão me puxando pra dentro novamente, empurrei ele e ele parou de andar.

Mari: Você é um filho da puta.- Falei negando com a cabeça.

Cobra: Ela é caso antigo meu pô, tô te falando.

Mari: Pode até ser Cobra, mas o que vem agora? Filhos, mulher...O que falta?

Cobra: Você conhecer a minha coroa, quer?

Mari: Você disse que fugiu de casa.- Passei a mão no rosto.

Cobra: Mas eu tenho a minha outra mãe, a que me criou.

Mari: Eu tô com muito decepcionada contigo, na real! Me esconder coisas pra caralho, eu ter que descobrir essas coisas por boca alheia..- Ele me encarou.- Se não temos confiança, não temos nada! Como você mesmo disse, não temos nada firmado, então eu tô terminando aqui o que nem começou.

Cobra: Não mulher, tá maluca? - Levantou a mão e colocou no meu rosto, mas eu me afastei.- Eram coisas desnecessárias cara.

Mari: São filhos Cobra, filhos..- Neguei com a cabeça.

Cobra: Para de me chamar pelo vulgo, é estranho pá caralho.- Murmurou.- Você quer conhecer eles? Então vamos, te apresento um por um, tu não pode me deixar.

Mari: Não, vou embora.- Ele segurou minha mão.

Cobra: Me perdoa cara, fiz mal, tô ligado, eu faço o que tu quiser, mas fica comigo. Eu preciso de tu como nunca precisei de ninguém.- Sussurou contra meu rosto.

Fechei os olhos tentando ignorar.

Mari: Eu preciso ir para minha casa.- Abri meus olhos que estavam marejados.

Cobra: Não chora, porra.- Me afastei passando a mão no meu rosto.

Ele entrelaçou nossas mãos e apertou levemente.

Cobra: Só mais uma chance, vou ser purão contigo.

Mari: Você disse a mesma coisa antes.

Cobra: Mariana.- Jogou a cabeça pra trás.

A voz rouca dele chamando meu nome é a casa mais linda.

Af.

Foca na raiva Mariana.

Mari: Eu quero conhecer eles, um por um.- Falei firme.- Quero que você se afaste de todas as piranhas que você já chegou pegou, quero que tudo que aconteça na sua vida, eu fique sabendo.- Ele balançou a cabeça rapidamente.- Quero o melhor pedido de namoro do mundo, acordar todo dia com chocolates, não importa quem vai levar, o importante é que chegue em mim, entendeu?

Cobra: Claro pô, eu prometo.- Falou sorrindo e segurou meu rosto me beijando.

Suspirei e ele segurou minha cintura me apertando contra ele, após o término do beijo ele me olhou sorrindo com aquele brilho no olhar.

Ele me fazia um bem enorme e eu não queria largar ele.