Capítulo 46

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Peu 🐲

Cheguei em casa na gritaria, porra.

Mó dor de cabeça.

Peu: Pra que isso? Não te trair, tava com meus irmãos, cheguei vivo, sem necessidade.

Duda: Enquanto você tava na farra eu tava aqui com seu filho, morrendo de preocupação.

Peu: Para de caô, quantas vezes tu não já passou de manhã até o outro dia fora com as meninas? Uma vez que eu saio, tu tem querer surtar? Assim não dá pô.

Duda: Não dá? Tá terminando comigo? - Bufei sem paciência.

Peu: Eduarda, é o seguinte... eu amo você, mas não vou ficar em casa quando me chamam pra ir pro baile só porque você não quer ir, ou tá indisposta. Eu não vou ficar preso em casa por tua causa pô, namoral! Bagulho chato, não peguei ninguém naquela porra, nem passou pela minha mente, várias jogou mas eu não rendi, custa você uma vez na vida deixar quieto? Ms deixar em paz? Porra man, tô com uma dor de cabeça infeliz aqui aí tu ainda vem me apertar? Tomar no cu!

Ela respirou fundo e me deu as costas.

Passei a mão no cabelo e subi as escadas de casa indo pro meu quarto, fui pro banheiro tomar banho.

Quando sair do banho ela tava deitada de bunda pra cima e tinha remédio e água na bancada.

Sorri de lado e joguei a toalha de lado, tomei o remédio e deitei nú.

Ela se remexeu e deixou de ladinho, beijei o pescoço dela e arrastei a calcinha pro lado.

Comecei a passar a cabecinha na entrada dela fazendo ela começar a gemer baixinho.

E o resto da manhã foi só socadão.

Boto um f.

Bia 🌻

{...} 1 semana depois {...}

Deitei na cama sentindo falta de alguma coisa.

Ou de alguém.

Ignorei esse fato e peguei meu celular me deparando logo com uma foto de quem? 

Só pode ser um fantasma na minha vida mermo.

Também tinha duas mensagens dele.

📱WhatssaPp 📱

Gaspar: Ou garota. (00h10)
Meu irmão tá com fogo pra ver a Luna, pdc? (00h11)

Bia: Depende da hr (00h12)

Gaspar: Eu aviso a Mari. (00h13)

📱WhatssaPp 📱

Nossas meia conversas eram assim.

Os dois muitos secos.

Passei a mão pelo aliança que ele me deu e lembrei de todos momentos bons que tivemos.

E que provavelmente não irão acontecer mais.

Cobra: E essa fuça de choro? - Entrou no meu quarto.

Bia: Tô bem.- Murmurei limpando rapidamente a lágrima que caiu.

Cobra: Tem nada demais em chorar, chora aqui no meu colo pô.- Me abraçou e eu deitei a cabeça no peito dele.

Comecei a deixar todas as coisas ruins saírem de dentro de mim.

A saudade do meu herói invadiu meu coração também e fez ele ficar pequenininho.

Cobra: Se tu gosta mermo dele vai atrás, não deixa o bagulho que te faz bem escapar assim, já falei o mermo com ele, mas dois cabeça dura.- Sorri fraco.

Ele ficou conversando comigo, com ele eu me sentir segura e protegida.

***

Coloquei meu óculos no rosto e fui caminhando até meu carro.

Eu havia vindo no shopping comprar o que faltava para o tão esperado dia das crianças, que era amanhã.

Parei em frente ao meu carro e fui procurar a chave na minha bolsa.

Bia: Sou muito burra, nem pra deixar a chave separada.- Murmurei comigo mesma.

Sentir como se alguém me olhasse, virei rapidamente e não tinha ninguém.

Misericórdia.

Quando achei a chave do carro, escutei passos se aproximando, joguei as sacolas no chão e fui abir o carro.

Quando eu conseguir uma mão tampou minha boca com alguma coisa que foi me fazendo perder a consciência, tentei me debater mas só sentir tudo escurecer e eu sendo levada por alguém.

Meu Recomeço. Onde histórias criam vida. Descubra agora