Mari 👸
Cobra: Se ele fizer algum mal a ela, eu vou...- Olhei pra ele.
Mari: Você não vai nada, tu nunca ouviu falar que o amor muda as pessoas? Eu confio no Gaspar.
Cobra: Caô. Tu tá toda manhosa hoje.- Revirei os olhos.
Mari: Tô carente.- Olhei pros meninos que brincavam.
Cobra: Eu dou mó atenção a tu e ainda dá nisso?
Mari: Atenção? Você passa o dia todinho no chapadão, só vem pra cá de noite.- Fiz drama.
Cobra: Mas eu tô trabalhando pô.- Dei os ombros.
Eu tava deitada no sofá e ele sentado na minha frente, enquanto Cai e Luna bricavam.
Ele me olhou e começou a dar beijinhos sobre todo o meu rosto.
Lu: Olha Cai.- Falou apontando pra gente.
Caique: Tá vendo que pode? - Falou baixinho.
Ela deu um sorriso sapeca e ele deu um selinho nela, comecei a rir e o Filipe virou pra eles.
Cobra: Que que tu fez, pirralho? - Semicerrou os olhos.
Caique: Nada ue.
Luna: Me beijou tio.- Colocou a mãozinha na boca.
Cobra puxou Caique e começou a fazer cócegas nele enquanto eu e a Lulu ría.
Bia desceu seguida por Gaspar que tinha um meio sorriso no rosto.
Mari: Só você pra tirar ela do quarto.- Beijei a cabeça dela.
Gaspar: Ela não resiste aos meus encantos.- Rolei os olhos.- Larga meu pivete cuzão.
Mari: Deixa eu lembrar um coisinha, falta uma semana pra o aniversário dos gêmeos né? - Bia deu os ombros.
Cobra: Vai ter mó festona.- Fez uma dancinha se levantando.
Bia: Não faço questão, mas se o Peu quiser.
Gaspar: Faz sim.- Puxou o cabelo dela levemente.
Mari: Fazendo questão ou não, vai ter festa! - Me sentei no sofá.- E amanhã é o dia das crianças e a abertura da Ong.
Cobra: Que orgulho das minhas crias.- Gastou eu e a Bia.
Gaspar: Cala a boca vadia, todo mundo aqui te odeia.- Filipe mandou dedo.
Cobra: Bora pro morro.- Deu um soco leve no braço do Gaspar.
Bia: Não...- Falou nervosa negando com a cabeça.
Mari: Ele não vai, vai ficar contigo até quando você abusar tá? - Passei a mão no cabelo dela.
Cobra: Mas o soldado é meu.
Mari: Mas eu não te perguntei nada.- Gaspar abraçou a Bia e sussurrou alguma coisa no ouvido dela fazendo ela assentir.
Gaspar: Vamo ali, sogrinha.- Balancei a cabeça e eles se levantaram pra subir as escadas, as crianças foram correndo atrás deles.
Olhei pro Cobra que encarava meu ombro... aonde tinha uma tatuagem em homenagem ao Luan.
O vulgo dele "LL" e uma coroa.
Mari: Colfoi? - Ele se sentou do meu lado.
Cobra: Tem chance de eu tá gostando de tu sozinho? - Arqueei a sobrancelha.- Tipo, tu tá me usando pra curar a falta que sente.
Mari: Não.- Respondida simplesmente.
Cobra: Pô, na sinceridade?
Mari: Eu tô falando na sinceridade gato, no começo sim, até porque você é muito parecido na personalidade com ele, mas hoje eu gosto mesmo de você.
Cobra: Um dia tu vai me amar como foi com ele? .-Neguei.
Mari: Você sabe... ninguém nunca irá substituir ele, por mais improvável que seja, eu posso te amar, mas nunca será igual,nem maior o meu amor por ele.
Cobra: Jaé então.- Me abraçou e eu coloque a cabeça no peito dele.
Mari: Você poderia passar o final de semana comigo não é? - Falei manhosa fazendo biquinho.
Cobra: É foda.- Encarei ele com a cara mais nenê do mundo e ele jogou a cabeça pra trás.- Ah porra, vamo lá pra eu falar com o cria que fica no controle e pegar minhas coisas.
Mari: Podíamos trazer teus filhos também sabe... amanhã é dia das crianças..
Cobra: Porque tu se ligou tanto neles? Porra.
Mari: Eles são seus filhos, o que faz serem coisas que eu quero cuidar também.
Cobra: Tu é perfeita, mas eu posso te matar por conseguir o que tu quer comigo? Nem o Gaspar consegue mano, caô!
Eu ri e me levantei dando pulinhos.
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Meu Recomeço.
Teen FictionNo Vidigal ||| "E quando tudo for escuridão, serei a sua luz..."