Capítulo 50

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Mari 👸

Cobra: Se ele fizer algum mal a ela, eu vou...- Olhei pra ele.

Mari: Você não vai nada, tu nunca ouviu falar que o amor muda as pessoas? Eu confio no Gaspar.

Cobra: Caô. Tu tá toda manhosa hoje.- Revirei os olhos.

Mari: Tô carente.- Olhei pros meninos que brincavam.

Cobra: Eu dou mó atenção a tu e ainda dá nisso?

Mari: Atenção? Você passa o dia todinho no chapadão, só vem pra cá de noite.- Fiz drama.

Cobra: Mas eu tô trabalhando pô.- Dei os ombros.

Eu tava deitada no sofá e ele sentado na minha frente, enquanto Cai e Luna bricavam.

Ele me olhou e começou a dar beijinhos sobre todo o meu rosto.

Lu: Olha Cai.- Falou apontando pra gente.

Caique: Tá vendo que pode? - Falou baixinho.

Ela deu um sorriso sapeca e ele deu um selinho nela, comecei a rir e o Filipe virou pra eles.

Cobra: Que que tu fez, pirralho? - Semicerrou os olhos.

Caique: Nada ue.

Luna: Me beijou tio.- Colocou a mãozinha na boca.

Cobra puxou Caique e começou a fazer cócegas nele enquanto eu e a Lulu ría.

Bia desceu seguida por Gaspar que tinha um meio sorriso no rosto.

Mari: Só você pra tirar ela do quarto.- Beijei a cabeça dela.

Gaspar: Ela não resiste aos meus encantos.- Rolei os olhos.- Larga meu pivete cuzão.

Mari: Deixa eu lembrar um coisinha, falta uma semana pra o aniversário dos gêmeos né? - Bia deu os ombros.

Cobra: Vai ter mó festona.- Fez uma dancinha se levantando.

Bia: Não faço questão, mas se o Peu quiser.

Gaspar: Faz sim.- Puxou o cabelo dela levemente.

Mari: Fazendo questão ou não, vai ter festa! - Me sentei no sofá.- E amanhã é o dia das crianças e a abertura da Ong.

Cobra: Que orgulho das minhas crias.- Gastou eu e a Bia.

Gaspar: Cala a boca vadia, todo mundo aqui te odeia.- Filipe mandou dedo.

Cobra: Bora pro morro.- Deu um soco leve no braço do Gaspar.

Bia: Não...- Falou nervosa negando com a cabeça.

Mari: Ele não vai, vai ficar contigo até quando você abusar tá? - Passei a mão no cabelo dela.

Cobra: Mas o soldado é meu.

Mari: Mas eu não te perguntei nada.- Gaspar abraçou a Bia e sussurrou alguma coisa no ouvido dela fazendo ela assentir.

Gaspar: Vamo ali, sogrinha.- Balancei a cabeça e eles se levantaram pra subir as escadas, as crianças foram correndo atrás deles.

Olhei pro Cobra que encarava meu ombro... aonde tinha uma tatuagem em homenagem ao Luan.

O vulgo dele "LL" e uma coroa.

Mari: Colfoi? - Ele se sentou do meu lado.

Cobra: Tem chance de eu tá gostando de tu sozinho? - Arqueei a sobrancelha.- Tipo, tu tá me usando pra curar a falta que sente.

Mari: Não.- Respondida simplesmente.

Cobra: Pô, na sinceridade?

Mari: Eu tô falando na sinceridade gato, no começo sim, até porque você é muito parecido na personalidade com ele, mas hoje eu gosto mesmo de você.

Cobra: Um dia tu vai me amar como foi com ele? .-Neguei.

Mari: Você sabe... ninguém nunca irá substituir ele, por mais improvável que seja, eu posso te amar, mas nunca será igual,nem maior o meu amor por ele.

Cobra: Jaé então.- Me abraçou e eu coloque a cabeça no peito dele.

Mari: Você poderia passar o final de semana comigo não é? - Falei manhosa fazendo biquinho.

Cobra: É foda.- Encarei ele com a cara mais nenê do mundo e ele jogou a cabeça pra trás.- Ah porra, vamo lá pra eu falar com o cria que fica no controle e pegar minhas coisas.

Mari: Podíamos trazer teus filhos também sabe... amanhã é dia das crianças..

Cobra: Porque tu se ligou tanto neles? Porra.

Mari: Eles são seus filhos, o que faz serem coisas que eu quero cuidar também.

Cobra: Tu é perfeita, mas eu posso te matar por conseguir o que tu quer comigo? Nem o Gaspar consegue mano, caô!

Eu ri e me levantei dando pulinhos.

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