Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.

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Eu estava com a minha paciência no limite. Minha vontade mesmo era de voar no pescoço daquela biscate e encher o rosto dela de tapas. Já tinha perdido as contas de quantas noites minhas com John ela já tinha interrompido. O pior de tudo era saber que ela também era uma recém-casada, mas estava tentando roubar o meu marido. Contudo, eu não mostraria o meu ciúme a ninguém.

Já tinha quatro dias desde o início da minha lua de mel e, até aquele momento, eu ainda não tinha conseguido um momento a sós com John. Aquela mulher nos perseguia como o diabo perseguia os fies. Em todas as ocasiões que eu pensei ter conseguido me livrar dela, ela e seu marido batiam em nossa porta, chamando-nos para conhecer um novo lugar. Já tínhamos explorado quase todas as partes da ilha e, mesmo assim, aquela mulher não nos deixava em paz.

Eu só queria um tempo a sós com o meu marido? Será que era pedir demais que ela morresse afogada, que caísse e quebrasse uma perna, que algum canudinho furasse seus olhos e a deixasse cega ou, por um desastre natural, ela caísse do alto de um precipício?

Terminei o meu banho disposta a não deixar que aquela mulher atrapalhasse o meu dia. Vesti a minha lingerie vermelha, coloquei uma camisola de cetim vermelha e fechei um roupão em volta do meu corpo.

Saí de dentro do banheiro e parei em frente a cama. John estava deitado lendo um livro (sim, eu o tinha convencido a ler e agora ele estava como louco devorador de livros) e bebendo uma taça de vinho. Limpei minha garganta, chamando sua atenção. John desviou seu olhar do livro e me olhou de cima a baixo.

— Que tal se eu e você curtirmos esse dia todo sozinhos? — sugeri, livrando-me do roupão.

John mordeu o lábio inferior e soltou o livro e a taça no criado-mudo ao lado da cama. 

— Faz muito tempo desde a última vez que estivemos juntos e eu estou ficando carente.

— Carente?

— Muito carente.

Engatinhei sobre a cama, parando sobre ele. Deixei uma perna de cada lado de seu corpo e sentei sobre o seu colo. Inclinei-me sobre o seu rosto e o beijei. As mãos de John serpentaram o meu corpo e seus braços me prenderam.

— Dança para mim — John ordenou.

Puxei a sua taça e virei o restante do vinho. Levantei-me da cama e John fez o mesmo. Ele sentou escorou sua coluna sobre o estofado do sofá e abriu as pernas, fazendo-me caminhar até ele e parar no meio das suas pernas. Era impossível não correr meus olhos por seu corpo maravilhoso e admirar o pacote no meio de suas costas, que, no caso, era apenas meu. Seu peito desnudo implorava para que eu deslizasse minha língua por toda sua extensão e a sua tatuagem implorava pelo meu toque.

Passei a língua por meus lábios e deslizei a primeira alça da minha camisola vermelha de cetim, deixando um dos lados do meu sutiã a mostra. Descei a outra alça e a camisola deslizou pelo meu corpo, revelando minha lingerie vermelha com detalhes pretos e meias 7/8.

— Gostosa. — Inclinou-se para frente, deslizando as mãos pelas laterias das minhas coxas. Seu toque era firme e mexia com o meu psicológico. — Adoro o cheiro da sua pele.

Afastei-me um pouco mais e dei-lhe as costas. Olhando-o por cima do ombro direito, abri o sutiã e o joguei para longe. Joguei meus cabelos, olhando-o por sobre o ombro esquerdo. Apertei meus seios e virei-me para ele, mordiscando meu lábio inferior.

Seu olhar mostrava seu desejo selvagem. Aproveitei sua submissão diante dos meus movimentos e movi-me um pouco mais, fazendo movimentos sensuais com os meus quadris. John mordeu o lábio inferior, controlando-se entre levantar e me pegar, e ficar sentado, observando-me.

Insensato Desejo | Série Dono do Meu Desejo #1Onde histórias criam vida. Descubra agora