A dor por perder um amor é mais aguda quando vem junta com o arrependimento.

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Estava colocando o último brinco quando meu celular tocou. Era John. Iríamos em uma festa de um amigo seu. Parece que a empresa do homem estava fazendo trinta anos e ele queria comemorar com todos os amigos, funcionários e parcerias. Se eu não me engano, John foi um dos empresários que confiou na ideia de Carlos e investiu na empresa quando essa faliu há uns dez anos.

— Estou te esperando..

— Já estou descendo — avisei e desliguei a chamada.

Parei em frente ao espelho e passei as mãos por meu vestido preto, conferindo se eu estava bonita. O batom vermelho não estava tão chamativo, pois não era um vermelho tão vivo, mas o colar em meu pescoço e os brincos em minhas orelhas chamavam bastante atenção por seus brilhos e tamanhos.

Caminhei com minha bolsa de mão prata para fora do quarto, guardando o meu celular dentro da mesma. Olhei pela janela da sala, observando John na mesma pose de sempre: corpo escorado no carro, mãos dentro dos bolsos e os cabelos perfeitamente alinhados.

Depois de trancar o apartamento, peguei o elevador e depois saí do prédio. John passou um braço por minha cintura, puxando-me para perto. Sua mão livre parou em meu rosto e ele deu um rápido beijo em meus lábios.

— Você está lindo — apressei-me e falei a frase que saia diariamente e com perfeição de sua boca.

— Você também está linda. — Sorriu, separando-se de mim e abrindo a porta para que eu pudesse entrar.

— Nossa, que cavalheiro — admirei com uma ponta de deboche e entrei no carro, tomando cuidado para que a pequena calda do meu vestido não ficasse para fora.

— Isso eu sempre fui. — Um sorriso convencido se manifestou em seus lábios e ele fechou a porta, dando a volta pelo seu Audi R8 azul.

— A empresa é longe? — perguntei, já quando o carro arrancou.

— Um pouco. Fica a meia hora daqui — ele respondeu, sem tirar os olhos da estrada.

— Bem, garanto que eu não irei deixar você dormir. — Coloquei uma mão sobre a sua coxa e alisei a região próxima ao seu membro.

— Minha linda, eu não durmo quando estou dirigindo. — Colocou a mão direita sobre a minha mão esquerda, apertou-a e subiu-a um pouco mais, parando em seu membro. Ele fechou sua mão completamente, fazendo a minha mão apertá-lo suavemente.

— Deixa jeito que você não dorme mesmo. Seu safado. — Ri.

— Eu não sou o único safado aqui.

— Que absurdo. Eu sou uma pessoa pura.

— Pura só se for nos fios de cabelo, linda. — John riu, me fazendo rir também.

— Palhaço. — Apertei seu pau mais uma vez, arrancado-lhe um gemido.

— Não faça isso, porra. — Prendeu os lábios, reprimindo outro gemido.

— Essa viagem vai ser longa. — Me estiquei e beijei sua bochecha lentamente, sem deixar meu batom ficar em seu rosto.

 — Me estiquei e beijei sua bochecha lentamente, sem deixar meu batom ficar em seu rosto

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Insensato Desejo | Série Dono do Meu Desejo #1Onde histórias criam vida. Descubra agora