Capítulo 58

7.6K 459 8
                                    

Pov. Antonella

Assim que eu abri os meus olhos uma luz branca me cega, o que me faz fechar os olhos quase imediatamente. Começo a piscar várias vezes e pouco a pouco meus olhos vão se adaptando a claridade.

A primeira coisa que eu vejo é um teto branco; estou um pouco atordoada, confusa, não sei aonde estou, olho um lugar em volta e reparo que estou em um quarto todo branco e cheira a remédio. Olho para o leu lado esquerdo e vejo um monitor cardíaco ligado, estou em um hospital?

Aos poucos as lembranças do que aconteceu veio a minha mente como em um filme.

Eu fui atropelada?
Aquela louca cumpriu o que disse?
Ela tentou me matar?

O medo percorre todo o meu corpo. E se aquela mulher for atrás da minha filha? Eu não posso deixar que nada aconteça com a minha menina!

Tento me levantar, mas imediatamente me arrependo de ter me movido, uma onda de dor percorreu todo o meu corpo, era a dor mais horrível que senti em minha vida, que por mais que eu tentasse não consegui deixar de soltar um grito agudo de dor.

Quase imediatamente uma enfermeira entra no quarto e se aproxima da cama onde estou deitada.

- "Senhorita você não pode se levantar, você acabou de passar por duas cirurgias e ainda esta se recuperando." -  ela diz me acomodando novamente na cama.

- "Cirurgias?" - eu perguntei confusa.

- "Sim. Vou avisar o doutor Cardenas que você acordou." - a enfermeira disse e saiu do quarto.

Alguns minutos depois um médico que tinha por volta dos trinta anos entrou logo seguido pela enfermeira, ele se aproxima da cama com um sorriso, ele é bem bonito e tem um sorriso lindo.

- "Que bom vê-la acordada Antonella, como você está se sentindo?" - ele perguntou com um sorriso.

- "Eu acho que bem. Mas estou sentindo um pouco de dor."

- "OK, nós vamos cuidador disso, mas antes preciso te examinar." - ele disse.

- "Tudo bem." - eu disse.

A enfermeira me aplicou um remédio pra dor e logo depois o Dr. Cardenas começou a me examinar, fez alguns exames, examinou as cicatrizes das cirurgias e refez os curativos, depois de alguns minutos ele terminou e se virou para mim.

- "Bom, você esta se recuperando bem e parece não ter ficado com nenhuma sequela, só não tente-se levantar novamente porque pode acabar abrindo os pontos, e nós não queremos isso, não é?" - ele faz uma cara seria mas depois sorri.

- "Não doutor, eu vou me comportar." - eu digo.

- "Muito bem, agora eu acho que você já pode receber algumas visitas, tem um pessoal ali fora bastante ansiosos para te ver." - ele disse e eu sorri. - "Eu vou lá liberar a entrada deles."

O doutor e eu assenti com a cabeça, observei ele saindo do quarto, nem tinha reparado que a enfermeira já tinha ido. Alguns minutos depois a porta do quarto se abre novamente e por ela entra os meus pais e meu irmão Lorenzo.

- "Oh minha menina, fiquei com tanto medo de te perder." - minha mãe diz chorando e me abraça com cuidado.

- "Fique calma mãe, eu estou bem." - eu digo correspondendo o abraço.

Depois de alguns segundos, a minha mãe desfaz o abraço, me dá um beijo na testa e eu sorrio para ela. Assim que ela se afasta, meu pai se aproxima e também me dá um abraço cuidadoso e também me dá um beijo na testa.

- "Como você esta, filha?" - ele pergunta.

-Estou bem, só com um pouco de dor, mas a enfermeira já me medicou." - eu disse e ele sorri.

Um Amor IncondicionalOnde histórias criam vida. Descubra agora