Capítulo 28

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Pov. Antonella

Os meses estão passando rápido, estou com 7 meses de gravidez, minha barriga já está bem grande e minha princesinha está crescendo a cada dia mais saudável. Ela não para de chutar e essa é uma das melhores sensações do mundo, não vejo a hora desses últimos meses passarem rápido para que eu possa ter o meu anjinho nos meus braços.

O quartinho da minha princesa já está quase pronto, meu pai mandou abrir a parede do quarto ao lado do meu para fazer uma porta de acesso para o quarto da Manuella. Até que ficou boa essa pequena obra que fizemos, vai ficar muito mais fácil para poder cuidar da minha bebê durante a noite. Minha mãe está ficando louca com a decoração do quarto da Manuella, ela quer comprar tudo o que vê, minha filha ainda nem nasceu e já tem mais roupas no seu guarda-roupa do que eu. Tenho certeza de que minha garotinha vai ser muito mimada pelos avós e os tios.

Meus pais e eu decidimos que seria melhor estudar em casa, pois assim me pouparia de muito estresse, que com certeza eu passaria naquela escola e a minha mãe poderia ficar de olho em mim. Meus pais sempre foram muito protetores comigo, agora que estou grávida e também depois do que aconteceu com a mãe do Richard, eles estão ainda mais. De acordo com a minha mãe disse que ela não permitiria que ninguém mexesse com a filhinha dela.

Durante esses meses eu voltei a encontrar a mãe e o pai de Richard algumas vezes, mas ao contrário da primeira vez, ela não falou comigo, somente ficou olhando para mim de cara feia.

Eu passei a não ligar pra isso, eu sei que ainda vou ser muito apontada e julgada injustamente daqui pra frente, mas eu já decidi eu tenho que ser forte e não me abater, eu farei de tudo pela minha princesinha e por mim mesma.

Por falar do Richard, eu não tive mais nenhuma notícias dele, algumas vezes ele posta alguma foto no Facebook com alguns amigos, parece que ele já está saindo com outras menina. Agora eu vejo que eu nunca signifiquei nada pra ele, eu também não estou ligando muito pra isso.

Nesses quase seis meses que ele foi embora, ele nunca se preocupou nem ao menos tentou falar comigo, se ele não se importa, eu passei a não me importar também. Eu ainda o amo e sinto falta dele, isso eu não nego pra ninguém, mas eu tenho que seguir em frente assim como ele fez.

- "Você está pronta filha?" - minha mãe diz entrando no meu quarto me tirando dos meus pensamentos.

- "Sim, só falta pegar a minha bolsa." - digo me levantando da penteadeira.

- "Então vamos, não podemos nos atrasar para sua consulta." - ela diz.

Eu pego a minha bolsa de cima da minha cama e nós duas saímos do meu quarto.

Minha mãe me ajuda a descer a escada, desde a última vez que eu quase cai da escada, minha mãe, Nina ou alguém da família, se encarrega de me ajudar a descer.

Entramos no carro e partimos para o consultório da doutora Daniela. Cada vez que tenho uma consulta, uma grande ansiedade cresce em mim. Ver a minha filha, mesmo que seja pelo monitor é maravilhoso e eu conto os dias para que eu possa finalmente tê- la em meus braços e assim poder dar a ela todo amor que eu guardo dentro de mim.

 Ver a minha filha, mesmo que seja pelo monitor é maravilhoso e eu conto os dias para que eu possa finalmente tê- la em meus braços e assim poder dar a ela todo amor que eu guardo dentro de mim

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Um Amor IncondicionalOnde histórias criam vida. Descubra agora