Capítulo 57

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Pov. Richard

Essa noite eu quase não consegui dormir, minha mente não queria parar de funcionar, era um misto de culpa, preocupação, inquietude e ansiedade. As horas pareciam se arrastar, a cama parecia não ser confortável o suficiente, tudo parecia ir contra a minha tentativa de descansar.

Essa manhã eu acordei mais cedo do que o normal, me levantei as cinco horas da manhã, tomei um bom banho quente para ver se os meus músculos tensos conseguiam relaxar pelo menos um pouco, logo após o banho, me arrumo e desço as escadas.

Vou em direção da cozinha, ver se eu encontro alguma coisa para comer, eu sei que ainda é cedo e dona Luzia ainda esta dormindo, então decido preparar algo rápido que sacie a minha fome.

Depois de comer, olho para o relógio da cozinha e vejo que são 6:10hs da manhã, coloco a louça suja dentro da pia, volto para o meu quarto escovar os meus dentes e depois pego a chave do meu carro e a minha carteira para ir a delegacia onde combinei de encontrar com Felippe e Giuseppe para conversar com o detetive que esta cuidando do caso de Antonella.

Levou cerca de 25 minutos até chegar a delegacia, obviamente cheguei um pouco antes do horário que combinamos, então decidi ficar dentro do carro esperando que eles chegassem.

Vinte minutos depois um carro estaciona perto do meu e vejo Felippe e Giuseppe descer do carro; este último estava com cara de poucos amigos.  Desci do meu carro também, aciono o alarme e caminho em direção dos dois.

- "Bom dia." - eu os cumprimento assim que chego perto dos dois.

- "Bom dia Richard." - Felippe disse.

- "Por que sempre quando acontece algo com a minha filha você tem que esta envolvido, hein rapaz?" - Giuseppe diz de maneira hostil.

- "A minha intenção nunca foi machucar a sua filha, senhor. Eu sei que errei muito com ela e estou profundamente arrependido. Eu amo muito a Antonella e tudo o que eu menos queria era que isso tivesse acontecido, eu tenho plena consciência de que a culpa por ela esta nessa situação é minha e..." - eu não consigo terminar de falar poise me interrompe.

- "Que bom que você sabe disso! Você só sabe fazer a minha filha sofrer!" - ele disse dando um passo na minha direção mas Felippe o impede.

- "Pai por favor, já conversei com o senhor sobre isso, sem brigas. Nós temos um problema maior agora, e precisamos trabalhar juntos para colocar essa garota atrás das grades e fazê-la pagar pelo que ela fez com a minha irmã." - Felippe disse tentando acalmar a situação e parece que de alguma forma surtiu efeito pois o senhor Giuseppe concordou com a cabeça.

- "Você tem razão meu filho." - ele disse olhando pro Felippe e depois voltou a olhar pra mim. - "Minha conversa com você ainda não acabou!" ele disse e eu assenti com a cabeça, e ele começou a andar na nossa frente.

Felippe e eu começamos caminhar atrás dele e entramos na delegacia, assim que eu entrei na delegacia, olhei em volta e vi que ali tinham algumas pessoas.

Nós três nos dirigimos até um policial que estava atrás de um balcão, o policial nos olhou e falou conosco.

- "Bom dia, em que posso ajudá-los?"

- "Bom dia, viemos conversar com o detetive Jones." - Giuseppe disse de maneira educada.

- "Só um momento, eu irei chamá-lo." - o policial disse e entrou dentro de uma sala.

Depois de alguns segundos, o policial voltou com o detetive Jones; ele era um homem por volta dos 60 anos, não muito alto, gordinho e tinha um bigode. Ele se aproximou de nós e cumprimentou a cada um de nós com um aperto de mão.

Um Amor IncondicionalOnde histórias criam vida. Descubra agora