Capítulo 25

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Pov. Serena

Estou quase chegando na casa daquela mulher, ainda estou muito irritada por ela ter feito a minha filha chorar. Quem ela pensa que é? Quem deu esse direito pra ela? Se ela defende o crápula daquele filho dela, eu estou aqui pra defender a minha filha com unhas e dentes.

Chego em frente da casa daquela mulher, estaciono o meu carro e saio rapidamente do meu carro com o meu marido ao meu encalço.

Paro em frente à porta daquela casa e aperto a campainha, poucos minutos depois uma mulher de uniforme abre a porta, eu acho que ela é a empregada da casa.

- "Pois não? Em que posso ajudá-los." - ela pergunta educadamente.

- "Eu vim falar com a Sra. Carter."

- "Por favor entre que eu irei chamá-la."

- "Obrigada." - eu agradeço e entro na casa.

A empregada se retirou e eu fiquei na sala esperando por aquela mulher chegar. Em alguns minutos aquela mulher faz o ato de sua presença, quando eu olho para cara dela, a raiva que eu estou sentindo aumentou ainda mais.

- "Desculpe a demora, mas quem é a senhora?" - ela perguntou sorrindo.

- "Eu me chamo Serena Castelamari e eu sou a mãe da Antonella." - eu respondo e ela imediatamente desfaz o sorriso e me olha séria.

- "Eu posso saber o que você está fazendo aqui? Eu não tenho nada para falar com nenhum de vocês." - ela diz de forma rude.

- "Você pode até não ter nada para falar comigo mas eu tenho para falar com você." - eu falo de maneira fria. - "Eu só tenho uma coisa pra te falar, da próxima vez que você se aproximar da minha filha e fazê-la chorar novamente eu não respondo por mim." - digo de maneira ameaçadora.

- "Você veio defender aquela golpista?" - ela ri com escárnio e eu me aproximo dela perigosamente.

- "A minha filha não é nenhuma golpista!" - eu rugi. - "Ela não tem culpa se o seu filho é um moleque covarde, que não honra as próprias calças, que preferiu fugir e acusar uma garota de 16 anos de traí-lo sem nenhuma prova do que assumir as suas responsabilidades!" - eu estava furiosa e do nada essa mulher me infligiu um tapa na cara.

- "Limpa essa boca pra falar do meu filho, se sua filha é uma piranha que não sabe que é o pai daquele bastardo, a culpa não é do meu filho." - ela grita.

Na mesma hora eu devolvo o tapa que ela me deu, só que duas vezes mais forte, não vou permitir que essa mulher e nem ninguém fale mal da minha filha.

Ela me deu outro tapa e eu revidei, e a confusão ficou ainda maior. Meu marido e o marido dessa mulher nos segurou para parar com a briga. Eu estava furiosa e pelo visto ela também.

- "Amor se acalme." - meu marido diz me segurando.

- "Posso saber o que está acontecendo aqui?" - ele fala com o tom de voz elevado.

- "O que está acontecendo, é que a sua mulher, humilhou uma adolescente grávida, por causa da covardia do seu filho!" - eu rugi pra ele.

- "Vocês são os pais da Antonella?"

- "Sim, nós somos." - meu marido responde.

- "Vocês não tem nada pra fazer aqui! Vão embora!" - ele diz.

- "Nós vamos embora. Mas eu só vou avisar uma coisa! Da próxima vez que você se aproximar da minha filha, não vai ter ninguém que possa impedir de eu te dar uma surra!"

- "Estou morrendo de medo."

- "Foi só um aviso! Vamos embora Giuseppe!"

Nós saímos daquela cada e eu ainda estava fervendo de raiva, mas os tapas que eu dei naquela mulher foi muito bem merecido.

Como eu estava muito nervosa, Giuseppe pegou a chave do carro e ele foi dirigindo de volta pra casa. Durante o caminho, de vez em quando Giuseppe olha para mim.

- "Você está bem?" - ele pergunta.

- "Sim, estou muito bem. Eu podia estar melhor se você tivesse deixado dar mais alguns tapas naquela mulher." - eu disse e ele riu. - "Você tá rindo do que? Tem alguma palhaça aqui, por acaso?"

- "Eu estou rindo porque eu me lembrei da garota briguenta que eu conheci aos 16 anos, eu nunca pensei que eu voltaria a vê-la em ação." - ele diz rindo e eu também ri.

É verdade, quando eu era adolescente era muito encrenqueira, nunca achei que eu fosse voltar a brigar com alguém, mas aquela mulher estava pedindo por isso, por causa de tudo que ela falou da minha princesa.

- "Aquela garota encrenqueira sempre esteve aqui comigo, ela estava apenas adormecida." - digo e ele riu.

- "Eu vi isso!"

Continuamos o caminho para casa conversando, agora que eu deixei as coisas bem claras com aquelas pessoas, eu preciso ver como a minha princesa está.

Um Amor IncondicionalOnde histórias criam vida. Descubra agora