Capítulo 1

330 58 34
                                    

GenteM deixem suas estrelinhas de presente pra mim, eu vou amar recebe-las no final de cada capitulo, tenham uma boa leitura.

-//-

Marina

Minha vida em Nova Jersey começou muito lenta até demais, é uma cidade pacata onde as casas são divididas apenas por cercados de plantas, não sou muito descolada nem nada, ando quase sempre manchada de tinta, adoro roupas pretas, se disser que tem alguma coisa colorida no meu guarda roupas é porquê tá manchado de tinta ou a minha mãe me deu na tentativa frustrada dela de me fazer mudar, meu pai sempre gostou do meu jeito de ser, ele sempre me fala para não mudar quem eu sou por causa dos outros, quem quiser estar do meu lado vai ser por quem eu sou e não pelo que eu uso, na verdade ele não é meu pai, ele é meu padrasto, mas minha mãe está casada com ele desde que eu era pequenininha, ele não pode ter filhos então me adotou e eu o adotei, meu pai verdadeiro nunca esteve presente na minha vida e eu não me importo com isso, o meu pai escolhido vale por mil, minha mãe é legal, só um pouco chata em relação ao meu comportamento, cheguei aqui sem conhecer nada e nem ninguém, até tem alguns adolescentes na minha rua, mas tudo filhinho de papai, patricinha, sabe aquele tipo de pessoas esnobes que parece que tem o rei na barriga. Eu passei as tardes brincando com minha cachorra Luly na frente de casa, hoje mais cedo vi uns carros saindo cheio de adolescentes gritando e cantando, o último carro passou com os vidros fechados, era um carro bonito, azul escuro com vidros escuros, não entendo muito de marca de carro, a única marca de carro que conheço é porquê sou apaixonada pelo designer e custa uma fortuna, meu pai prometeu que me levaria pra comprar o meu ainda antes das minhas aulas começarem, mas até agora só me enrolou, eu não gosto de ficar cobrando então provavelmente amanhã vou ir de carona com ele.

— Nina vamos dormir! — Gritou minha mãe.

— Já vou mãe, to acabando aqui!

Meu pai entrou no porão onde ele fez um ateliê pra mim.

— Boa noite filha!

Ele veio me dar um beijo.

— Olha que bonito, parece a Luly! — Disse ele olhando para meu quadro.

— É ela sim, era pra ser apenas riscos pretos, mas resolvi fazer uma aquarela!

— Ei tá sujo aqui! — Ele apontou pra minha barriga, quando olhei ele passou o dedo no meu nariz. — Te peguei!

— Pai, seu bobinho!

— Você sempre cai!

— Estou sempre suja!

— Não vejo assim, você é uma artista minha filha, são apenas reflexos do seu trabalho!

— Te amo pai!

— Eu também filha!

...

Acordei no meio da noite com a sensação de que tinha alguém dentro de casa, peguei um taco de basebol que eu tinha embaixo da minha cama e desci a escada bem de vagar.

— Eu devo ser muito louca! — Sussurrei.

Mas não vou acordar meu pai, ele acabou de chegar de viagem, fui em direção a cozinha, não havia ninguém dentro de casa, fui até a janela e encontro um rapaz brincando com a minha cadela, achei estranho, abri a janela e o rapaz se assustou, mas quando me viu sorriu pra mim.

Você roubou meu CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora