Tudo o que ela tinha era um antigo porta retrato empoeirado, com uma foto velha e lembranças amargas. Mais e se o passado voltasse novamente trazendo novos pedaços de uma historia mal resolvida? Foi o que aconteceu com Alexandra Woods quando ela viu...
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Lexa olhou para a multidão parada no saguão. A expressão agora estava controlada, a confusão que sentia dentro de si severamente atenuada em leve irritação. Seus pequenos grupos de assistentes olhavam-na como se a empresaria tivesse perdido a sanidade. Já outros a olhavam com estranhamento acompanhado por fascínio, dando sinais de que compreendiam o que sua presença ali podia significar. Problemas, e muitos problemas.
Alexandra Woods era muito conhecida em toda Europa por comprar firmas que passavam por grandes dificuldades e não deixar que o fato de estarem indo falência a detive de salvar o destino da empresa. E ela sempre aparecia sem avisar, era essa tática que lhe garantia tomar posse de tudo de forma rápida e eficiente. Por isso toda vez que entrava em uma empresa as pessoas se sentiam extremamente vulnerável.
No entanto, o fato dela ter confrontado uma funcionaria e seu filhinho era suficiente para que a reputação de mulher implacável e fria deixasse todos aterrorizados.
— Todos devem estar pensando que não gosto de crianças — Lexa pensava. — E o pior, acham que a creche da Honey será fechada em um simples estalar de dedos; talvez eu faça isso. Continuava a pensar irritada enquanto seus olhos tornavam-se frios e repeliam o olhar de cada curioso que ousava olhar para a mulher enquanto esta caminhava até os elevadores.
— Droga! Eu não posso fazer isso, meu ódio não esta me fazendo pensar direito. — Lexa murmurava para si mesma.
Ela apertou o botão no painel do elevador referente ao andar que iria ao passo que seu cauteloso assistente a seguiu apressado antes que as portas se fechassem. Ele teve o bom senso de permanecer calado.
Era como se Lexa tivesse se tornado um pilar frio de pedra. Não conseguia sentir mais nada por dentro, só pensar que... Clarke Griffin tivera um filho, e que esse filho era seu. O elevador parou e as portas se abriram no andar executivo, onde muitas pessoas a esperavam ansiosas. A verdade era que naquele exato momento Lexa não queria estar ali. Não queria fazer nada referente a negócios. Só queria... Não pensar naquilo tudo, mas o destino tinha outros planos.
Ao sair do elevador, a frieza de suas orbes verdes fez com que todo aquele tumulto de executivos se afastasse rapidamente e lhe dessa passagem, os sorrisos se desfizeram e mãos erguidas para cumprimenta-la forma se abaixando.
— Por aqui, Senhora Woods. — Uma alma corajosa indicou.
Ela assentiu com boca retesada, e seguiu em frente enquanto todos a acompanhavam em silencio. Levaram-na a um escritório espaçoso e bem iluminado graças a janelas à parede. Lexa ficou parada olhando para fora por alguns segundos sem dizer nada, até finalmente perceber a tensão do ambiente e se virar. Ignorando a todos que estavam com semblantes cautelosos, se dirigiu a seu assistente pessoal Monty.
— Monty eu quero que as fichas de todos os funcionários sejam enviadas para meu laptop em dez minutos.
Os executivos da Honey se remexeram com certo desconforto. A equipe de Lexa foi prudente em controlar a linguagem corporal
