Tudo o que ela tinha era um antigo porta retrato empoeirado, com uma foto velha e lembranças amargas. Mais e se o passado voltasse novamente trazendo novos pedaços de uma historia mal resolvida? Foi o que aconteceu com Alexandra Woods quando ela viu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Raven subiu assim que desligou o celular, era hora de ver a irmã, mas uma vez e fazê-la encarar seus medos sem deixar que ela caísse de novo no precipício que tinha acontecido há quase cinco anos atrás, quando Clarke tinha saído da vida dela. Quando adentrou o apartamento de Lexa a encontrou, sentada sobre uma poltrona de couro que tinha na sala, em uma mão um copo de uísque na outra mão um objeto que parecia ser um chaveiro.
— Nossa você parece péssima maninha. — Raven disse assim que fechou a porta do apartamento da irmã.
— Raven você veio ate aqui para falar da minha aparência ou quer dizer algo importante. — Lexa respondeu virando mais uma vez o copo de uísque.
— Eu vim saber como você está Lexa. Sei que Clarke está de volta e que o filho que você renegou é mesmo meu sobrinho.
— E o que veio me dizer? Que mereço passar por tudo que estou passando agora, vendo a mulher que deveria ser minha, e meu filho com outra pessoa sendo felizes sem mim. —Lexa respondeu amargamente.
— Nem quando esta sofrendo você não deixe de ser arrogante Alexandre Woods. Eu estou aqui para lhe apoiar mesmo que você se negue a ter ajuda.
— Não preciso da sua pena Raven.
— Não é pena Lexa, mas que inferno eu amo você minha irmã e me preocupo com a sua felicidade.
— Eu vou ficar bem Raven.
— Não, você não vai se voltar a beber todos os dias e ficar pelos cantos se lamentando. Você não pode mudar o passado, mas pode fazer um futuro diferente Lexa.
— Ela tem outro será que não me ouviu. Tudo que me restou foi meu filho.
— Então pare de choramingar e lute por ele, mas da forma correta. Não imponha a sua presença a Clarke. Conquiste a confiança dela, e só assim você vai poder conviver com o menino.
— Eu devia demitir Gutus por fazer fofocas para você.
— Não você devia dar aumento por ele se preocupar com você e sua felicidade. – Raven começava a perder a paciência com irmã e suas birras.
— Eu não preciso de uma babá.
— Que merda Lexa, nunca, conseguimos conversar sem suas infantilidades, devia agradecer por estarmos aqui. Você já atentou contra sua vida duas vezes e quando estava afundada na tristeza fomos nós que limpamos as suas bagunças e aturamos as suas bebedeiras e suas crises depressivas. E eu juro por Deus que se você entrar naquele inferno de novo eu interno você sem pensar duas vezes. — A mais velha gritou.
Lexa digeriu as palavras e simplesmente caiu em choro compulsivo. Raven foi ate a irmã e abraçou deixando que Lexa chorasse tudo que havia guardado todo aquele tempo. A empresária não repeliu a irmã aceitou o abraço e se agarrou mais a ela como se Raven fosse sua tabua de salvação, ela não precisava passar por tudo sozinha e agora sabia disso.
