Unfaithful

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Naquele momento, Clarke queria estar morando bem longe de Boston, de preferência do outro lado do mundo

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Naquele momento, Clarke queria estar morando bem longe de Boston, de preferência do outro lado do mundo. Mas sua realidade era bem diferente, ela estava ali no porão da Honey, trabalhando de forma distraída abastecendo o antigo scanner com vários documentos. Era um processo chato, mas necessário para que todas as informações da empresa fossem transferidas para sistema da Honey e ficassem disponíveis para os novos donos. “Eu preciso desse maldito emprego por isso tenho aturar tudo, pois tenho um filho para sustentar.” Clarke pensava desolada.

E mesmo não tendo a menor ideia do que Lexa faria não tinha como arriscar perde seu trabalho e todos os benefícios que local oferecia. Mesmo tendo ouvido pelos corredores que Lexa Woods tinha mesmo comprado à empresa de Josh Honey, assim como ouvira todas as fofocas que diziam que a empresaria tinha a abordado Clarke no saguão, provocando a maior cena. Era tudo imprevisível, Clarke sabia que precisava estar pronta para qualquer coisa quando se tratava de Lexa Woods. O telefone tocou e Clarke saiu de seus pensamentos. Aquele dia tinha sido insuportável, e seu setor que sempre fora tranquilo estava um caos, pois o telefone não para de tocar, todos os seus colegas de trabalho querendo saber o que a Woods tinha lhe dito no saguão. Embora todos estivessem mesmo preocupados com seus cargos dentro da Honey, mas o principal motivo era que quase todos os funcionários usavam a creche da empresa.

Era motivo de segurança onde seus filhos podiam ficar e estavam sempre próximos. Mas tudo que Clarke fizera fora mentir dizendo que Lexa somente tinha perguntado a ela sobre a qualidade do serviço que era prestado na creche. A verdade estava muito alem das pretensões. E Clarke não sabia mesmo quais eram as intenções de Lexa e o que o futuro estava reservando para ela e o filho. Ela foi atender ao telefone já preparando mais uma de suas desculpas para próximo curioso que poderia estar do outro lado da linha.

 – Clarke, um tal de Sr. Fernandes se instalou aqui na creche. – Anunciou a familiar voz de Liza, gerente da creche. – Ele disse que sua patroa mandou vigiar Aiden. Será que pode me dizer o que esta acontecendo?

Clarke fechou os olhos temendo o pior e seu coração começou a saltar no peito desesperadamente., as lagrimas molhavam as mãos que apertavam o aparelho de telefone.

— Liza... Ele fez alguma coisa ao meu filho? – Ela perguntou insegura.

— Não Clarke. – A resposta da mulher foi firme. – Eu jamais permitiria que ele chegasse perto do Aiden.

“Como se fosse simples assim impedir que Gutus fizesse qualquer coisa.” – Clarke pensava consigo mesma e estremeceu ao lembrar a forma como os braços fortes do guarda costas tinham envolvido o seu filho naquele mesmo dia.

— Clarke ele esta parado como posto perto da sala de recreação observando. E esta assustando a crianças. – Liza continuou. – Você já viu esse homem, Clarke? Sabe quem é? Parece um gorila. E eu o quero fora da minha creche!

— Está bem. – Disse Clarke, começando a tremer novamente. — E Aiden, esta assustado também?

— Na verdade seu filho parece bem à vontade com ele. Ele esta brincando agora. Teve um momento que seu filho foi ate ele e disse: “Oi moço glandão quer brincar”? Aiden o conhece?

Photograph - ClexaOnde histórias criam vida. Descubra agora