California King Bed

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Os primeiros três anos eram uma loucura, um rotulo bem adequado no que se dizia respeito ao filho, Clarke pensava enquanto segurava a mão do menino; lutando com firmeza para Aiden não se soltar dela

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Os primeiros três anos eram uma loucura, um rotulo bem adequado no que se dizia respeito ao filho, Clarke pensava enquanto segurava a mão do menino; lutando com firmeza para Aiden não se soltar dela. A loira sabia se desse uma oportunidade ao garotinho ele sairia fazendo bagunça por onde passasse. E caso ela de distraísse por um mero segundo, Aiden se tornaria um perigo para si mesmo.

— O parque filho. — Clarke dizia tentando atiçar o lado mais complacente do filho — Se for um bom menino, mamãe ira te levar ao parque.

— Quero ver os macacos mamãe. — Respondeu o pequeno.

— Não Aiden. — Clarke retorquiu com firmeza. — Os macacos moram no zoológico. E o parque é mais perto.

— Mas eu gosto dos macacos.

— Eu tenho um macaquinho bem aqui na minha frente. — Clarke riu fazendo cócegas no menino — E se ele se comportar bem hoje, veremos os macacos amanhã...

— Ele é meu filho?

A voz rouca e áspera como lixa fizeram os pelos da nunca de Clarke se arrepiaram no mesmo instante. Ela tremeu, e seu sangue parecia que ia congelar. Antes mesmo de olhar para trás sabia bem de quem era sua voz. Os olhos verdes profundos a encaravam com franca hostilidade. O coração de Clarke saltava sobre o peito, quase parando.

Parecia um pesadelo, pensava ela, ser observada pelo olhar ameaçador de Alexandra Woods. Os cabelos negros e os olhos em um verde intenso, o corpo bem definido, os mesmo saltos pretos, saia lápis e camisa social, tudo para indicar que o demônio moreno tinha voltado a sua vida para lhe cobrar suas dividas.

— Não... — foi tudo que Clarke conseguiu dizer, incapaz de processar o fato de que Lexa, dentre todas as pessoas da face da terra que mais odiava no mundo e que desejava nunca mais ver na vida, estivesse ali de novo parada na sua frente.

— Madre di Dios, é sim! — Lexa tentava controlar a raiva que sentia e segurava as palavras. Clarke piscou várias vezes, ainda confusa demais para entender que Lexa não tinha entendido o significado daquela vaga negação.

Clarke abandonou o olhar que mantinha sobre Lexa, a morena mantinha os olhos dirigidos a Aiden e ela viu a raiva estampada no rosto da outra mulher. Até mesmo o pequeno Aiden tinha ficado intimidado com olhar feroz. Naquele instante ao invés de segurar firme a mão da mãe, Aiden se agarrou as pernas de Clarke e se escondeu atrás de suas pernas. Foi algo espontâneo e certamente um modo defensivo do menino que normalmente era destemido que fez com que a raiva desse lugar ao choque. Erguendo mais uma vez o queixo, Clarke encarou o demônio moreno de sangue latino que sempre fora cruel e impiedosa para repetir as palavras com frieza.

— Não, ele não é seu filho. — Lexa olhou para Clarke mais uma vez levantando o corpo e trocando o peso de uma perna para outra.

— Não minta para mim! Não vai me enganar mais uma vez. — Ela replicou em tom áspero, desviando o olhar para o menino e fixando mais uma vez em Clarke. — Sua maldita. Farei com pague caro por isso!

Photograph - ClexaOnde histórias criam vida. Descubra agora