Verdade Amarga

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-  Olá meninas - Uma voz quebro aquele clima tenso.

Graças a Deus eu acho!

- Oi Maitê - Luna falou.

- Oi - Falei - Prazer Hannah.

Eu estava chocada com aquela confissão de Luna.

Mas aquilo não tinha nada a ver com minha vida.

Éramos todos só amigos, somente alguns com intimidade a mais.

- Oi Hannah - Falou a menina - Prazer Maitê Pummp.

Então essa era a amiga da Luna que o pai tinha sofrido o acidente.

- Lídia falou que você não viria hoje - Luna começou - Fiquei sabendo do acidente, sinto muito.

- Está tudo bem Luna, os médicos falaram que ele vai fica bem - Maitê deu um sorriso amargo - Ayla está com ele.

Maitê ficou séria e olhou para as sapatilhas.

- Amiga! - Luna chamou - Como está a convivência com Ayla?

- Ah Luna, tá a mesma coisa - Maitê sentou com a gente.

Não queria me meter na conversa então continuei comendo.

- Mesmo ela tendo perdido perdão por tudo que fez a nossa família.

- Você vai perdoa-la? - Luna perguntou.

- Claro que não - Maitê Respondeu - O que aquela vadia fez a minha é meu pai jamais terá perdão!

Luna ficou quieta.

- Ela tem outra filha - Falou Maitê de repente - Todos esses anos ela tinha outra família.

- Ah sinto muito - Luna falou sincera.

- Por que ela fez isso? - Maitê sentou e apoiou o rosto entre as mãos - Por que ela não me contou?  Ela tem uma maldita outra filha!

- Maitê a criança não tem culpa! - Luna tentou argumentar.

- Criança - Maitê riu amargamente - A garota e um ano mais nova que eu.

Era chocante.

Eu estava de frente ao um problema família delicado.

E não sabia o que falar.

Nunca tive problemas familiares, apesar do abandono do meu pai.

Será que meu pai também teria nos abandonado por causa outro família?

Isso me fez senti repulsia.

Minha mãe dizia toda vez que perguntávamos dele que ele estava morto para ela e que nos deveríamos fazer o mesmo.

Ela sabia de algo que eu e Megga jamais saberíamos, era doloroso para ela falar nisso. Sabíamos disso então resolvendo não toca nesse assunto.

Não sei quanto tempo me perdi em meus pensamentos, Maitê estava chorando no ombro de Luna.

Eu tinha perdido algo importante, mas não queria me meter naquele assunto tão íntimo.

- Vai fica tudo bem Mai - Luna falava acariciando o cabelo da ruiva.

O que tinha nesse lugar?

Todas veneram o toque avermelhado dos fios?

Aquela idéia me fez senti vontade de rir.

Mas seria insensível rindo no momento em que uma garota estava ao prantos pela situação famíliar que se encontrava.

O sino da porta fez barulho indicando que alguma acabava de chegar.

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