23. My beginning and my end

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Terminamos de arrumar as malas, ficamos por mais um tempo sentados no chão, nossa conversa estava fluindo de uma forma que raramente vinha acontecendo, então nem percebemos o tempo passar.

— Amor, vamos dormir?

— Deus... Você é tão dorminhoco! — Se levantou e estendeu sua mão para que eu pegasse, me levantei e o mesmo me puxou para sí.

— É culpa do fuso horário! — Deu de ombros.

— Claro que é, Yoongi... — Digo perto de seu ouvido.

— S\N, não faça isso! — Me virei para ele e pus meus braços em volta de seu pescoço.

— Isso o que, Yoongi? — Mordi seu lóbulo.

— Ah, você sabe muito bem! — Sorri ao pé de seu ouvido.

— Tudo bem.. Eu paro! — Quando o mesmo ia me beijar, me afastei.

— Vamos, você disse que queria dormir, certo? O que está esperando?? — Fui até a cama, tirei meu calçado e me deitei, pegando um cobertor fino.

— Você é tão má! — Murmurou e veio até mim, se deitando ao meu lado.

— Sou? Você deve estar cansado, não é? Desfazer malas não é um trabalho muito legal...

— Mas eu teria energia para.. — O interrompi.

Shiu! Vamos dormir! — Um bico infantil tomou conta de seus lábios, e eu o desfiz com um selinho.

Yoongi me abraçou, aceitando o fato de que não iríamos fazer outra coisa por agora além de dormir. Fechei meus olhos logo após ele ter o feito, o mesmo me pressionou contra seu corpo e eu os abri novamente, agora o encarando, passei a fazer carinho em seu rosto, como se quisesse redescobrir todos seus detalhes.
Meu marido era perfeito, e até mesmo seus defeitos se não fossem, se tornavam perfeitos ao meu ver, o ter ao meu lado era algo inexplicável, às vezes eu queria matá-lo e em outras eu queria o guardar em um abraço o enchendo de beijos, é incrível pensar que passamos por tantas coisas, nossas brigas imaturas, o Baek, meus pais descobrindo que eu estava grávida e antes do casamento, a discussão com o meu pai, minha separação e muitas outras, só de pensar minha cabeça começa a doer.
Mas agradeço por no fim ter dado tudo certo, e agora eu estou aqui, ao lado dele e finalmente bem, adormeci com um sorriso bobo nos lábios, deixando que nossas memórias boas invadissem meus pensamentos.

(...)

Acordei sentindo um vazio ao meu lado, me virei e vi que Suga não estava mais ali.

— Suga? — Chamei mas não obtive nenhuma reposta, a luz do banheiro estava ligada, então conclui que ele estava no mesmo.

Me sentei na cama e me espreguicei, pisquei meus olhos algumas vezes, me acostumando com a pouca claridade, olhei para a janela e vi que estava de noite, entrava um vento forte – eu diria monstruoso – pela mesma, fazendo com que a cortina balançasse. Eu iria fecha-la, mas voltei a deitar quando vi Suga entrandando pela porta, então quem está no banheiro?!
Ele fechou a janela e veio até mim, me cobrindo direito. Acabei não conseguindo conter meu sorriso.

— Está acordada?! — Eu ri.

— Sim... Suga, quem está no banheiro? — O perguntei e o mesmo franziu o cenho.

Saiu de perto de mim e foi até o banheiro, abrindo a porta e rapidamente saiu de lá após ter desligado a luz do lugar.

— Eu tomei banho e deixei ligada. — Ele pôs sua mão em sua nuca. — Desculpa..

— 'Tá tudo bem! — Sorri.

— Ficou com medo? — Riu.

— Eu não! — Se deitou ao meu lado.

Imagine Suga 2Onde histórias criam vida. Descubra agora