{ Chung on }
Retirei do rosto alguns fios de cabelo que eram movidos pelo vento, e que passaram a ser incômodos. O dia estava radiante, o céu azul e com poucas nuvens branquinhas e inofensivas.
Em dias como esse, eu gostava de comparar o céu à uma tela. Telas vazias não tem graça, têm? Assim como o céu puramente azul. As nuvens, o sol, os pássaros, são os elementos que compõem a obra por completo, sempre reflito sobre estas coisas quando venho aqui.
Deixo as rosas brancas que carregava, uma em cada lápide, uma à mais na de vovó, ela merecia.
Faz um tempo desde que passei a visitá-los, é bom para se perder em devaneios, no quão curta a vida é, no quão bonita é a vida, no quão subjetiva ela pode ser.
Olho por uma última vez o horizonte de lápides, folhas secas e caminho para a saída do local, o movimentar das árvores, ruas e estatuetas do lado de fora do carro parecia intreter Soo, que olhava atentamente para fora, com a cabeça apoiada no encosto do carro, e na destra da mão, como se eu não estivesse ao seu lado.
Era um pouco sem sentido, e injusto.
Sem sentido porque a única coisa a se movimentar ali, éramos nós, e injusto, porque se eu admirasse aquelas coisas com ela, o carro capotaria.
Mas cá estamos, não é?
Levei uma das mãos que segurava o volante até a sua que repousava à minha mercê, e acariciei-a, em busca de atenção.
Não obtive. Sério?
Suspirei baixo, e voltei a atenção para a estrada, o sinal estava vermelho.
Minha atenção foi novamente à hipnotizada, e notei que a aliança dourada em sua canhota cintilava mais do que o normal. Nunca me cansaria de olhar para ela. Algumas quadras depois, descobri que na verdade ela havia adormecido, e sequer relevado o meu toque, o que me consolou um pouco.
Ao descermos do carro, ela estendeu-me sua mão, assim que parou á meu lado, que foi prontamente enlaçada e entrelaçada a minha.
Caminhamos até a porta enfeitada, que ostentava uma bela guirlanda de natal – mesmo que as comemorações já tenham passado – e Soo bateu algumas vezes, até que foi aberta.— Hyuk, seu pai chegou! — O agora idoso, mas não inválido gritou para dentro da casa.
Passadas rápidas foram ouvidas, e lá estava o adolescente hormonal à quem eu chamava de filho, com sua inseparável mochila pendida ao ombro.
— Como está? — Questionei-o, bagunçando seu cabelo.
— Bem, e com fome... — Soltei um riso nasalado perante sua falsa expressão sofrida.
— Fome?! Essa draga só faltou comer os batentes das minhas portas, e o reboco da minha parede! — Senhor Byun esbravejou, divertido, fazendo minha cria esfomeada correr rindo para o carro, e para fora do alcance de sua vista, agora não tão boa.
— Muito obrigado por cuidar dele, Baekhyun ajusshi! — Me curvei respeitosamente e ele apenas sorriu, bagunçando meus cabelos.
— Apenas mande um abraço à S\A e Yoongi! — Foi sua fala antes de abraçar minha esposa, a dar um beijo em sua testa e entrar em casa.
— Onde está a mamãe e Hye? — Soo questionou, ao que entramos na casa de seus pais.
— Sua mãe está dormindo amor, ela estava um pouco cansada, andamos muito hoje com as crianças! E Hye, sua querida filha que resolveu dae uma de macaco, não parava de pular e seguiu o mesmo rumo que a vó. — Riu e apontou para o sofá, só então nos damos conta de que nossa filha alí estava adormecida.
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Imagine Suga 2
RomanceS\N agora com 35 anos, estava com seu filho crescido hoje com 13 anos... E Suga onde estava? Ele realmente a amava? Por que a deixou?