THIS IS ME (Esse Sou Eu) Romance Gay (Mpreg) #CCDA1

Parágrafo: 02 É Bom Estar De Volta! - Parte II

#ELIJAH

Minha vida sempre foi fácil, isso até os meus dezesseis quando entrei na faculdade, nesta época, conheci a minha falecida esposa, Ruth, logo de cara eu me apaixonei por ela, mas ela era difícil, sendo filha de família nobre, ela esnobava todos, ela não era aquele tipo de pessoa que se achava dona do mundo, apenas não se deixava ser tratada como um objeto. Com o tempo, consegui chamar sua atenção e logo começamos a namorar, quando nos casamos, ambos já estávamos com dezenove anos, foi a maior festa que Camaçari já teve, a filha do prefeito e o herdeiro da Queen's Enterprise, quase um ano depois os meus pais sofreram um assalto a mão armada e acabaram mortos, mesmo dando tudo que tinha, eles foram mortos com um tiro a queima roupa no peito, morreram na hora.

Minha irmã Emeraude, com apenas dez anos entrou em um estado de depressão profunda, e devo confessar que graças a minha esposa que me apoiou e a preocupação com a doença da minha irmã, eu me foquei nela e não surtei legal, mesmo assim, sofri bastante. Com o tempo, a dor da perda dos meus pais se foram, ainda mais que não pensava muito no assunto, afinal, duas semanas depois assumi a presidência da empresa e dividia a minha atenção com meus três amores, minha irmã, mulher e o trabalho. Aos poucos, bem aos poucos, minha irmãzinha melhorou e voltou a rotina de antes, mas como consequência, ela se fechou para o mundo, eu também me fechei para o mundo, deis anos após o falecimento dos meus pais, veio a melhor notícia do mundo, eu seria pai, segundo minha irmã, eu faria um bom trabalho nesse papel, pois já tinha praticado muito com ela, sim, ela me considera um pai para ela e isso me enche de orgulho. Mas assim como o destino me tirou os meus pais, ele também tirou a mulher que amava.

Tinha acabado de deixar a minha irmã na escola, ela precisou fazer alguns exames e quando acabou, ela me pediu para deixa-la na escola que mesmo já estando na hora do intervalo, ela queria assistir o restante das aulas, e assim eu fiz. Ao sai de lá, recebi um telefonema de um velho amigo meu de infância que estava de passagem pela cidade e queria me ver, marcamos o encontro para daqui a alguns minutos, o local marcado ficava perto da escola da minha irmã e em menos de cinco minutos estava descendo do meu carro, mas antes que eu chegasse onde meu amigo estava, um barulho auto atraiu a minha atenção e ao me virar para a rua, vi algo que me desesperou. Um garoto, talvez da idade da minha irmã, estava atravessando a faixa de pedestre, ele parecia um pouco desesperado e mesmo tendo o sinal fechado, o motorista não conseguiu parar e avançou para cima do garoto, entrei em desespero, não sabia o que faze, foi tudo tão rápido, algo me puxava de encontro ao garoto, era mais forte do que eu e quando dei por mim, estava abraçado ao corpo do garoto abaixo de mim, fiquei tão hipnotizado nos olhos do menino que acabara de salvar que só consegui sair do meu estado de inercia quando o meu amigo me gritou desesperado, e nesse momento me dei conta que havia me jogado na frente do caminhão para salvar a vida de alguém que eu não conhecia.

= Obrigado, Grandão.... - Sussurrou perdido.

= Você está bem meu amigo? - Rony indagou assim que parou ao meu lado. Meus olhos saíram do foco de tanta beleza e se focaram no rosto preocupado do Rony. - Ele está bem? - Perguntou se referindo ao garoto que acabara de salvar.

= Eu acho que.... - Minhas palavras se perderam quando olhei para o ima que me fez cometer essa loucura e me desesperei, seu nariz escorria um filete de sangue e aos poucos o vi perdendo a consciência. - SOCORRO.... Droga, acorda Pequeno, não dorme não.... - Digo desesperado enquanto pegava o corpo inerte do garoto em meus braços e seguia para o meu carro.

= ELIJAH.... - Ronny grita vindo atrás de mim, mas nesse momento não posso dar atenção para ele. - O que está fazendo? - Pergunta enquanto para ao meu lado.

= Abre a porta do carro e me ajuda a colocá-lo dentro. - Peço não ligando para as perguntas idiotas que ele faz. - Obrigado Rony, sinto não podermos conversar. - Digo assim que já estou terminando de colocar o sinto de segurança e não espero uma resposta dele e arranco com o carro.