Parágrafo: 10 Não! Não Com Você!

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#KLAUS

Assim que o dia amanheceu, abri meus olhos lentamente e ele me olhava com uma intensidade penetrante, senti uma agitação tomando conta do meu corpo. Aquela cara de "vou te devorar" me excitava a ponto de sentir o meu interior se contorcer de tesão, me faziam sentir um revolucionário dando vazão a seus desejos, ou um depravado libertino, satisfazendo seus caprichos aguçados por aquele antro de luxúria que era seu corpo nu. Ele sorri maliciosamente e me beijou.

Esses beijos esfomeados, aquela energia e testosterona que ele transpirava, como um verdadeiro homem dominante, tinham o poder de me desnortear, de provocar um frenesi que percorria minha espinha, e fazia a musculatura da minha bunda um pouco dolorida se contrair e concentrar todo o calor naquela região. A mão dele deslizou e firmou a carne rija e clara das minhas nádegas entre seus dedos. Era sublime sentir aquela gana outra logo cedo.

Eu o desejei dentro de mim, e meu olhar lânguido demonstrava minha vontade. Procurei por sua boca de sabor intenso e vigoroso, selando meus lábios aos dele, e deixando a língua viril dele me invadir. Enfiei ambas as mãos por debaixo da coberta dele e deslizei os dedos sobre o seu peito sentindo seus poucos pelos macios, que arfava com a respiração acelerada. Senti que suas mãos desciam pelas coxas, e que seus dedos procuravam pelo meu ânus no fundo do rego apertado. O desejo que percorria meu corpo era tão intenso que eu arrebitei a bunda para facilitar o seu acesso. A necessidade que eu tinha de tê-lo novamente estava estampada no meu rosto suplicante.

= Isso tudo é saudade de mim? - Perguntou, como se estivesse prestes a fazer uma travessura.

= É. Quero você! - Sussurrei em sua nuca.

= Eu também quero você! Quero tudo o que é meu, e você é meu. - Murmurou, entre os dentes cerrados.

Ele pegou minha mão, enfiou-a em sua virilha. Meus dedos se fecharam ao redor daquele instrumento que pertencia a mim, me ajoelhei diante dele. Seus olhos se iluminaram com a devassidão que estava prestes a experimentar, e se fixaram em cada movimento que eu fazia para abocanhar aquela glande suculenta e úmida. Ao comprimir os lábios ao redor dele, e mover a língua, em círculos, ao redor da cabeçorra que estava na minha boca, ele soltou um bramido rouco de prazer. Eu me sentia poderoso e onipotente ao causar aquele prazer nele, e redobrei meu afinco e minha persistência.

O cheiro másculo que vinha dele me levava a quase insanidade. Ele saiu de dentro das cobertas e abriu mais as pernas, enquanto segurava minha cabeça para garantir que aquele prazer que estava sentindo não fosse interrompido. Meu olhar procurava o dele, enquanto a língua massageava seus testículos enormes. Os quadris dele se contraíram num movimento brusco que voltou a estocar a rola na minha garganta, e ao mesmo tempo em que um gemido gutural saia de sua boca, os jatos de gozo enchiam a minha, que ávida e cuidadosamente, deglutia aquele néctar saboroso.

= Uau! Que boca carinhosa e sedenta é essa? - Grunhiu satisfeito.

= Você é tão saboroso, senhor Queen! - Exclamei, após deixar aquela vara latejante completamente limpa.

= Sou, é? Tem mais um bocado para você provar. - Segredou num quase sussurro.

Eu o acariciava debaixo da espuma densa que havia se formado na superfície da enorme banheira. Deslizava a ponta dos dedos pela nuca dele e depois beijava o caminho que meus dedos haviam percorrido. A água tépida nos envolvia com turbilhões que fluíam sobre a pele, como se fossem mãos invisíveis a aliciar nossos corpos.

Antes que a água da banheira esfriasse totalmente, eu comecei e enxugar os cabelos dele em movimentos delicados e carinhosos. Ele cerrou os olhos e me puxou para junto dele. O pênis dele começou a endurecer assim que tocou minha pele molhada e quente.

THIS IS ME  (Esse Sou Eu) Romance Gay (Mpreg) #CCDA1Onde histórias criam vida. Descubra agora