Marcos tem tudo na vida que deseja, e com a Julia em seu pensamento, não será diferente... Cabe a ela brigar por isso ou simplesmente aceitar seu destino!
Virei o rosto e uma lágrima desceu em minha face. Me sentia humilhada. O medo estava tomando conta de mim. Eu nao tinha nem noção de como seria minha vida a partir de agora. Ele notou como fiquei e isso o comoveu de alguma forma, pois me levantou da cadeira e me envolveu em seus braços. Por um leve momento me senti segura e calma. O homem que me dava calafrios e medo era o mesmo que me dava uma sensacao que nunca senti antes.
- Temos muito que conversar Júlia, mas por hora, vamos almoçar. Ele chamou a Maria, que quando entrou na sala e me viu, me comprimentou com a cabeça! - Maria, avise que podem nos servir. Ela assentiu e saiu da sala. A comida chegou e estava realmente muito boa. Durante o almoço, o Marcos pediu para um de seus empregados buscar uma garrafa de seu melhor vinho, dizendo que hoje era um dia para comemorar. O empregado de certo já sabia o porque, a noticia do casamento já havia de ter se espalhado por entre os funcionarios da mansão. - Venha, quero te mostrar um cômodo em especial da casa. Andamos pela mansão até chegar ao andar superior e ele me levou até um quarto e entramos.
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- Este é seu quarto Júlia, espero que tenha gostado, se nao, poderá mandar decorar como desejar. Dormiremos separados por algumas razões, uma delas é que eu fico fora a negocios praticamente o dia inteiro e volto de madrugada, nao quero atrapalhar seu sono,outro motivo é que nao irei me segurar tendo seu corpo colado ao meu na cama. - Ele me pegou e me empurrou delicadamente até a parede, me prendeu em seus braços e disse no meu ouvido: - Você me deixa louco, sabia? Ah eu sabia! Dava pra ver em seus olhos famintos e sentir sua ereçao presa pela roupa que usava. Mesmo querendo negar eu também o desejava, mas era maior a raiva que havia em mim por tudo que ele me fez. Me lembrar disso me fez acordar pra vida e falei: - Me solta! Ele olhou dentro dos meus olhos, como que nao acreditando no que acabei de falar. - Por favor! - supliquei Ele me soltou e seu semblante mudou. - Bom, é uma pena eu nao poder passar o resto do dia a seu lado, tenho negócios a resolver. - Eu também! Eu tenho que ir buscar minhas coisas no apartamento e... - Você nao vai sair daqui Júlia! - Como é que é? E minhas coisas que estão lá no ap? - Não se preocupe. Eu comprei aquele apartamento esqueceu? A partir de hoje, uma nova vida Sra Júlia Prostakov. Seu sobrenome agora junto ao meu, a forma mais antiga de dizer a quem pertencia. E agora, eu pertencia a ele: Marcos Dmítri Prostakov.
