Oi pessoainhas.
Então, antes de vocês começarem a ler essa história preciso dizer algumas coisas.
Primeiro; essa história é um romance bem clichê e não terá nenhum tipo de ação, é o completo oposto de The Mission.
Segundo; ela será contada apenas no ponto de vista da Carol, porque quero passar a impressão de que é o diário dela. Será apenas ela contando sobre como foi se apaixonar pela primeira vez.
A história em si, é sobre como o amor é um sentimento puro e como podemos senti-lo de uma forma genuína. Sem preconceitos, sem desavenças, sem baixarias. Esse livro é bem íntimo pra mim e eu estou escrevendo ele com a maior dedicação do mundo. Eu venho pensando nele a muito tempo, então espero que gostem!
A ideia do nome da história ser "O Amor Entre Duas Elas" é passar a mensagem de que é um amor entre duas mulheres e apenas isso. A história é bem simples, e romântica, terá algumas cenas mais pesadas e outras completamente leves e divertidas.
Aproveitem!
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O amor começa pela pequenas coisas que as outras pessoas fazem por nós. Um beijo de bom dia, um café levado na cama, uma música tocada em homenagem. Pequenas coisas transformam pessoas. Quando eu era criança, meu pai costumava dizer que eu acharia um grande homem, que faria pequenas coisas por mim e que isso me faria enxergar que as pequenas coisas são mais valiosas do que as grandes coisas que fazem por nós. Quando eu era adolescente, meu pai permaneceu com o mesmo discurso, até o dia em que me assumi lésbica, que foi quando ele disse; "Você não precisa se preocupar com o que eu ou sua mãe pensa sobre você, porque pensamos apenas coisas boas. Você precisa se preocupar em achar uma garota, mas uma garota que te faça feliz. Eu sei que a nossa felicidade não pode ser taxada apenas por um relacionamento amoroso, mas é importante termos amor. E o amor mais bonito que se pode escolher para a sua vida, é o amor romântico. Aquele amor que quando você vê a pessoa, seu estômago começa a borbulhar e você acha que vai passar mal, mas basta ela lhe dar um abraço que você se sente a pessoa mais sortuda do mundo. É assim que eu me sinto com a sua mãe e eu quero que você tenha a oportunidade de sentir isso um dia, não importa se será com um homem ou com uma mulher. Então, me prometa que sempre procurará o amor." E eu prometi. Quando eu me tornei adulta e fui para a faculdade, ele me disse a mesma coisa de quando eu era criança e de quando eu era adolescente. Ele era um homem que acreditava no amor, independente da sua forma, da sua orientação sexual ou do seu gênero. Ele sempre procurou acreditar no melhor das pessoas e isso era como ele às inspirava, e me inspirava a ser um ser humano melhor, a achar esse amor para a minha vida. Eu nunca procurei por ele, mas ele acabou me encontrando.
Ela parecia mais uma obra de arte de tão bonita. Desde a primeira vez que a vi servindo café naquela lanchonete eu sabia que ela se tornaria o grande amor da minha vida. Nós nunca trocamos mais do que o necessário de palavras. Eu pedia meu café e um pedaço de torta de morango e ela me servia, era apenas isso, mas todos os dias, de manhã, antes deu ir para a faculdade de música, eu passava na mesma lanchonete e a mesma garçonete me servia. Eu não sabia o nome dela e também não tinha coragem para perguntar, mas sabia, por algum motivo, que em algum momento, nossas almas iriam se encontrar e nos apaixonaríamos. Eu gostava de pensar que isso iria acontecer, porque era horrível, no auge dos meus 22 anos, nunca ter me apaixonado por ninguém, eu nunca nem ao menos gostei de alguma garota. Houve um tempo que pensei que estava errada sobre a minha orientação sexual e comecei a ficar com garotos, lá pelos meus 18 anos, porém tive a certeza que nunca conseguirei gostar de homens na forma sexual e romântica da palavra. Eu amo mulheres, gosto de suas curvas, de seus sentimentos, de suas delicadezas, de seu cheiro mais adocicado, de seu gosto e de sua pele completamente macia. Eu amo amar mulheres, amo admirá-las, porém, faço isso de longe, pois nunca houve uma mulher em toda a minha existência que me fizesse sentir aquela dor no estômago que meu pai tanto falava. Até eu a encontrar. Eu podia estar errada sobre o meu sentimento, podia estar errada sobre um dia acabarmos ficando juntas, porém, com 22 anos de idade e no último ano da faculdade de música, não tenho muitos sonhos ou ambições a seguir, todos eles foram se destruindo com o tempo, a única coisa que eu ainda prezava em acreditar, era no amor. E eu precisava, de alguma maneira, que eu ainda não sei qual é, fazê-lo me encontrar e me amar da mesma forma que eu quero amá-lo.
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O Amor Entre Duas Elas (Dayrol)
Fanfiction"Você precisa se preocupar em achar uma garota, mas uma garota que te faça feliz. Eu sei que a nossa felicidade não pode ser taxada apenas por um relacionamento amoroso, mas é importante termos amor. E o amor mais bonito que se pode escolher para a...