O Amor Entre Duas Elas (Dayrol)

Ten

Olá pessoinhas.

Eu sei que eu ando demorando mais do que o normal para postar, mas tentem entender, ok? Estou fazendo o melhor que eu posso para deixar a história o mais incrível possível para vocês.

Aproveitem esse capítulo!

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Eu estava quase morrendo de tanto calor, mesmo que estivesse frio em São Paulo, mas eu sabia que eu só estava desse jeito, porque hoje eu encontraria a traficante hoje e a pagaria tudo o que a mãe de Day deve e eu não poderia estar mais nervosa. Para piorar o meu estado, Bruno parecia estranho depois de ter me entregado todo aquele dinheiro, parecia distante, parecia querer me esconder algo, mesmo ele sabendo que isso é impossível, porque eu sempre acabo descobrindo tudo.

Eu estava sentada no banco do parque em frente a árvore que havíamos marcado com a traficante, Bruno ainda não havia chegado e eu estava começando a ficar nervosa, porque faltava apenas meia hora para a traficante chegar ali, eu não queria ter que fazer aquilo sozinha. Peguei meu celular para olhar as mensagens, abro todas as mensagens que havia no grupo, aonde todo mundo estava fingindo não estar nervoso por causa que a Day também estava nele, e para a minha surpresa havia uma mensagem dela.

Preciso falar com você, pode me encontrar hoje? – Aquela mensagem era de três horas atrás e ela podia já ter mudado de ideia, mas eu queria muito que não, porque eu estava com saudades dela.

O que tem em mente? – Perguntei e ela visualizou a mensagem na mesma hora, o que significava que ela estava com a minha conversa aberta.

Três horas depois. Você está me ignorando, Caroline? – Eu olhei para os lados para ter certeza que ninguém estava vindo e voltei a minha atenção para o celular.

Quem ignora as pessoas aqui é você, Dayane. – Eu ainda não havia superado o fato de que ela preferiu me ignorar do que enfrentar a Ana Gabriela, tudo bem que é muito difícil enfrentar uma traficante, mas ela decidiu muito rápido que iria se afastar de mim, parece que eu pouco importava para ela.

É sobre isso que quero conversar com você. – Fiquei ainda mais nervosa do que eu já estava. – Eu me arrependi de ter falado que me afastaria de você, e de ter saído do seu apartamento daquele jeito. Você não tem culpa nenhuma deu ser completamente problemática. – Eu sabia que ela não tinha culpa de todos aqueles problemas que ela enfrentava, porque na verdade, era tudo culpa da mãe dela, então eu entendia ela ser completamente reservada e preferir as pessoas longe.

Você vai parar de me ignorar agora? – Perguntei, mas não consegui ver a resposta, pois vi a Ana Gabriela se aproximando da tal árvore e comecei a caminhar em sua direção com a mochila nas costas. Eu queria que o Bruno estivesse ali comigo, porque eu estaria menos nervosa, mas já que ele não está, restou para mim fazer aquilo sozinha.

- Olha só se não é a namoradinha da Dayane. – Ela se lembrava de mim. – Veio pedir para parar de atormentar sua namoradinha? – Perguntou debochada e eu tirei a mochila das costas jogando perto dos seus pés.

- Vim pagar a divida dela. – Respondi séria. Eu não podia demonstrar fraqueza perto dela. Ela se abaixou e abriu a mochila, me olhou espantanda, provavelmente se questionando como consegui todo aquele dinheiro tão rápido. Ela começou a contar o dinheiro na minha frente e assim que terminou, fechou a mochila, colocando-a nas costas.

- Como descobriu o tanto que ela devia? – Perguntou chegando mais perto de mim, já que até agora eu estava bastante afastada dela.

- Eu tenho as minhas fontes. – Me limitei a responder.