- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – gritei. Eu já não estava aguentando mais tudo aquilo. Dreicon estava parado na minha frente, sorrindo feito um maníaco. Ele havia rasgado a minha blusa na frente, me deixando apenas de sutiã, e conectou alguns fios no meu abdômen e sobre os meus seios. A cada choque que ele me dava, mas eu sentia que a minha morte estava próxima. Eu já não conseguia foca a minha visão em algum ponto específico daquele cômodo, eu apenas conseguia enxergar de relance o sorriso diabólico de Dreicon na minha frente e o som da sua risada misturada com o barulho dos choques com a minha pele. Eu já havia perdido as contas de quantas vezes ele havia me dado choques, mas também, não fará diferença, pois eu sei que ele me matará de qualquer forma.
- Sabe, Carolzinha, a coisa mais engraçada sobre tudo isso que está acontecendo aqui hoje, é que eu lhe dei todas as oportunidades de desistir de ficar com a Day, e você ignorou todas elas. Você poderia estar deitada no seu sofá, assistindo televisão, se você tivesse me escutando quando eu dei a oportunidade. – falou, chegando seu rosto a centímetros de mim. Ele pegou meu rosto com uma de suas mãos, me fazendo olhá-lo. – Eu disse que ela nunca ficaria com você, e como você me desafiou, eu terei que forçar você a ficar longe dela, pelo bem dela. Porque você é a última pessoa que fará ela realmente feliz. – falou, e eu abri meus olhos, tentando focar minha visão em seu rosto.
- Ela nunca irá te amar. – consegui falar com certa dificuldade. Eu não estava conseguindo mais raciocinar, então deixei que meu corpo relaxasse finalmente, por mais que eu estivesse morrendo de medo do que ele poderia fazer comigo a partir daquele momento, eu sabia que no fundo eu estando acordada ou não, não faria muita diferença no final das contas. A única diferença, é que se eu estiver desmaiada, eu não ficarei sabendo o que ele fará e talvez nem acorde para saber. Deixei que meus olhos se fechassem por completo, o que na mesma hora fez com que eu desmaiasse.
Day estava sentada na minha cama, vestida apenas com uma calça e sutiã, ela me olhava atentamente enquanto eu procurava meu caderninho de anotações em cima do meu guarda-roupa. Eu tinha absoluta certeza que havia o guardado ali, mas agora não estava mais conseguindo achá-lo. Havíamos acabado de fazer um dos melhores sexos da minha vida. E eu estava apenas de calcinha e sutiã, em cima de uma cadeira, praticamente pendurada no guarda-roupa procurando este maldito caderno, pois havia comentado com ela sobre uma música que escrevi sobre ela a exatos um mês. Fazia um mês que eu não mexia mais neste caderno e agora eu não faço ideia de onde ele possa estar.
- Você vai acabar caindo. – ela comentou, vendo o esforço que eu estava fazendo para me manter equilibrada naquela cadeira, porque mesmo subindo em cima dela, eu precisava me esticar um pouco para conseguir ver em cima do guarda-roupa, o que eu sabia que renderia zoações da parte dela mais tarde.
- Eu não estou conseguindo achar. – falei, frustrada, descendo da cadeira e me sentando ao seu lado na cama. Ela me abraçou de lado na mesma hora, beijando a minha bochecha.
- Não tem problema, amor. – falou, começando a distribuir vários beijos entre a minha bochecha e pescoço. – Eu só queria ouvir você cantar. – sorriu, encostando suas costas na cabeceira da cama e me sentando sobre suas pernas, me abraçando fortemente pela cintura.
- Eu juro que não sei o que você tanto vê na minha voz. – falei, sorrindo sem jeito com a forma que ela me olhava.
- Eu amo exatamente tudo o que tem relação com você. Eu amo o seu jeito de ser, o seu jeito de agir em várias situações complicadas, eu amo o seu jeitinho fofo de reagir a um elogio, eu amo a forma que você canta com a alma e se entrega para a música de uma forma que eu nunca conseguiria fazer. Você é música! Você pode achar exagero eu amar tanto ouvir você cantar, mas é um dos meus sons favoritos no mundo todo e eu sei que nunca me cansarei de ouvi-la. – falou e na mesma hora eu a abracei ainda mais forte, porque foi neste exato momento que eu percebi que ela realmente era o amor da minha vida, foi neste exato momento que eu entendi exatamente todos os ensinamentos do meu pai sobre o amor. Ali eu entendi o que o amor significava e como ele poderia significar de diferentes modos para diferentes pessoas, mas que no final das contas, é tudo amor. Ela me amava e eu a amava, e a partir daquele momento, eu sabia que havíamos virado uma só pessoa, um só coração, um só sentimento, havíamos virado amor, o mais puro e belo amor que alguém poderia querer sentir algum dia.
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O Amor Entre Duas Elas (Dayrol)
Fiksi Penggemar"Você precisa se preocupar em achar uma garota, mas uma garota que te faça feliz. Eu sei que a nossa felicidade não pode ser taxada apenas por um relacionamento amoroso, mas é importante termos amor. E o amor mais bonito que se pode escolher para a...