Thirty three

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Olá pessoinhas.

Então, primeiramente eu quero pedir desculpas por ter demorado tanto tempo para postar para vocês, minha vida nesses últimos dois meses foi uma loucura e mudou drasticamente muito rápido e só agora que eu estou conseguindo me adapatar a minha nova rotina. Espero que vocês não tenham ficado bravos comigo por ter demorado mais do que o habitual, este capítulo está bem grande como forma de compensar vocês por isso, tá bem? Eu peço que tenham um pouquinho de paciência comigo, porque estou tendo apenas os domingos para escrever e isso estáme deixando nervosx já, então tenham calma que os capítulos saíram, pode ser que demore, mas eles saíram! Este livro já está entrando na reta final e eu espero que estejam prontos para isso, porque nesta reta final eu irei precisar que vocês tenham psicológico para o que irá acontecer. Enfim, vou parar de enrolar vocês, tenham uma boa leitura!

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Point View Carol Biazin.

Eu não fazia ideia de onde eu estava, porém parecia ser um porão, pois não havia janelas ou qualquer meio de entrada de luz naquele lugar. Desde que acordei da pancada que recebi na cabeça, eu sentia mais medo a cada segundo que se passava comigo amarrada a uma cadeira de madeira, sem conseguir enxergar um palmo diante dos meus olhos. Eu já percebi que não adiantava muito gritar, pois ninguém parecia poder me ouvir no final das contas, agora, depois de não sei quantas horas que eu estava naquele lugar, com cheiro de animais mortos, eu só sabia chorar pedindo perdão a todas as pessoas à quem eu já cheguei a magoar algum dia da minha vida, mesmo que indiretamente. Eu posso estar prestes a morrer, e a última coisa que eu fiz foi magoar a Day por ter escolhido conversar com o Bruno ao invés de ficar a noite toda abraçada com ela no sofá do meu apartamento, como havíamos combinado, talvez se eu tivesse ignorando Bruno, nada disso estaria acontecendo comigo ou talvez tudo acontecesse exatamente dessa forma, no final das contas, nunca irei saber. Mas eu sei que não me arrependo de ter ido conversar com meu melhor amigo, pois acabei descobrindo coisas que eu precisava muito saber e que Day também precisa. Espero que ela esteja bem, e também espero que ela esteja procurando por mim. Eu preciso que ela esteja procurando por mim. Preciso que qualquer pessoa que seja se preocupe com meu sumiço repentino e venha me procurar, seja lá aonde for que eu esteja. A última coisa que consigo me lembrar com clareza, é Bruno me contanto todas as ameaças que Dreicon já fez a ele e a Ana e eu caminhando em direção ao apartamento de Day, para contar à ela do que o melhor amigo dela era capaz de fazer, depois disso tudo é um borrão na minha mente e eu só consigo me lembrar do quão aterrorizante está sendo para mim desde que acordei neste lugar escuro e silencioso, sem poder mexer minhas mãos ou pés.

- EU SEI QUE VOCÊ PODE ME OUVIR! – gritei para ele. Eu sabia que ele estava me ouvindo, ouvindo meu choro desesperado e medroso. – O QUE EU FIZ PRA VOCÊ? – perguntei. Eu só queria saber o porquê dele estar fazendo aquilo comigo, com meus amigos, com a Day. Eu não conseguia entender. – ME RESPONDA! – gritei mais uma vez, em meio ao meu choro descontrolado. Eu não fazia ideia de onde eu estava ou de como ele havia conseguindo me trazer até ali e a cada minutos que ele ficava em silêncio, sem aparecer, meu medo crescia ainda mais dentro de mim, quase me dominando por inteira.

Para cada canto que eu olhava daquele lugar, parecia ter alguém me observando, me analisando, se divertindo com o medo que emanava dos meus olhos e por todo o meu corpo. Olhar para aquelas paredes e enxergar apenas o vazio e o escuro era mais assustador do que eu queria que fosse. Havia um relógio pendurado em algum lugar dentro daquele porão, e eu só sabia disso porque o único barulho que eu conseguia ouvir era dos seus ponteiros demonstrando que as horas estavam passando mais lentamente do que eu gostaria que estivessem. Era um barulho assustador no começo, quando acordei sem saber muito o que estava acontecendo, mas agora, eu conseguia fazer com que aquele barulho se tornasse a única forma de me manter sã, ele se tornou um barulho acolhedor, que me lembrava que eu ainda estava viva, que me lembrava que alguém lá fora estava procurando por mim e que eu poderia ser salva a qualquer momento, pelo menos era o que eu esperava que acontecesse, antes daquela porta se abrir de ante dos meus olhos, quase cegando os mesmos com enorme foi a claridade que invadiu o porão, me fazendo perceber que ele era enorme, no final das contas. A figura que entrou pela porta não me surpreendeu, afinal, eu não esperava outra pessoa além dele. Depois que meus olhos se acostumaram com a claridade novamente, pude notar que havia algumas coisas no porão e uma delas era um enorme armário, aonde ele se encostou e me observou da cabeça aos pés, sorrindo feito um psicopata que havia acabado de conseguir uma nova vítima.

O Amor Entre Duas Elas (Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora